sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Léo e Júnior se apresentam hoje na Festa do Peão de Elias Fausto
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Ministro da Fazenda anuncia
Governo isenta IPI de móveis até março e prorroga desoneração para materiais de construção civil
Segundo Guido Mantega, a isenção visa estimular a indústria moveleira, cuja recuperação da crise financeira internacional porque o setor é mais dependente das exportações. “Espero que aproveitem a oportunidade para fazer promoções e reduzir os preços, apostando na expansão das vendas”, disse o ministro durante coletiva à imprensa ao lado de representantes do segmento.
Para o ministro, a desoneração vai estimular a geração de emprego, movimentar o setor e diminuir a informalidade. Lembrou ainda que os painéis utilizados como base na fabricação de móveis têm certificado “verde” do Inmetro.
Construção civil – Mantega explicou que a prorrogação das desonerações do IPI para materiais de construção, que implica em renúncia de R$ 686 milhões, deve-se ao fato de que reformas e construções de moradias demandam um tempo maior, ou seja, é um investimento de longo prazo. “O setor reivindicou prazo maior para estimular as vendas”.
Os principais itens que tiveram a redução prorrogada foram cimento, tinta, verniz, banheiras, box, ladrilhos, revestimentos e vergalhões. O ministro avaliou que o Brasil está assistindo a um “boom” da construção civil, que será incentivado ainda mais pelo programa Minha Casa Minha Vida, cujos projetos estão em andamento.
Fonte: Assessoria de Comunicação - GMF
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Comédia japonesa vence o Emmy 2009
Caminho das Índias ganha o Emmy 2009 como melhor telenovela
- Depois de um ano como esse é muito emocionante lembrar de tudo o que passamos para chegar até aqui. Estou muito emocionada e sem palavras. Obrigada.
"Caminho das Índias" concorreu com outras três produções, duas filipinas e uma francesa.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Produções brasileiras concorrem ao Grammy hoje à noite
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
20 de novembro: Dia da Consciência Negra
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” (Nelson Mandela)
Deuzeni, muito obrigado pela colaboração.
A Gazeta e Câmara Municipal comemoram Dia da Consciência Negra
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Nordeste ganha laboratório contra lavagem de dinheiro
O Lab-LD ficará no Ministério Público da Bahia (MP/BA), mas com a função de atender a outros estados do Nordeste – Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. A idéia partiu da SNJ e do consenso dos demais MPs que serão beneficiados.
Com isso, subirá para 12 o número de laboratórios conveniados no país: dois em Minas Gerais; dois no Rio de Janeiro; dois em São Paulo; dois na Bahia; um em Goiás; um no Rio grande do Sul; e dois no DF (sendo um na sede da Polícia Federal).
A atividade de um LAB-LD é realizada por meio de um conjunto de equipamentos e programas de última geração – hardwares e softwares – que, a partir de cruzamento de informações obtidas por investigações e dados fornecidos por fontes parceiras (como polícias, instituições financeiras e os próprios ministérios públicos), possibilitam cruzamentos de dados em tempo recorde para a localização de organizações criminosas.
“Esse laboratório materializa o que a gente aprendeu na prática”, enfatizou o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior. “Não existe mais o crime que não seja organizado. Hoje, ele funciona como uma estrutura empresarial e a única forma de combatê-lo é asfixiando o seu fluxo financeiro, de uma forma transversal, impedindo inclusive ações que alimentam a corrupção por agentes públicos. Prender não adianta, porque, como uma empresa, logo o integrante é substituído por outro. Mas sem contar com o produto das falcatruas, ele enfraquece”.
Segundo Tuma Júnior, o importante é provar que o crime não compensa – ditado antigo, mas atualizado. “A ENCCLA está fechando esses gargalos, porque o crime organizado não age sozinho; está infiltrado no estado”, afirmou. “E não podemos ser reféns da competência. Quanto mais notícias de casos corrupção, mas ficam comprovados os resultados de um trabalho árduo e profícuo”.
Estudo traça perfil da saúde do brasileiro
No Festival de Brasília, filme revela histórias dos porões do regime militar
O filme de Jorge Oliveira, que participa da mostra competitiva, é centrado na morte sob tortura do operário comunista Manoel Fiel Filho, que segundo o diretor é um marco na história do regime militar. "Fiel Filho foi um herói anônimo, que estava esquecido, desprezado. Ele quebrou a ditadura ao meio, mostrou que existia um governo paralelo", diz Oliveira.
O documentário também traz revelações de embrulhar o estômago sobre o destino de diversos presos políticos. Em depoimento ao cineasta, o ex-agente do DOI-Codi Marival Chaves afirma que muitos tiveram seus corpos esquartejados, entre eles o deputado Rubens Paiva.
"Marival teve a coragem de se expor dando nome aos bois, dizendo quem foi torturado, como, quando e por quem", conta o diretor alagoano, que tentou durante dois anos e meio convencer o ex-agente a conceder uma entrevista. "Acho que ele precisava desse desabafo, não queria guardar isso eternamente."
Além de Marival Chaves, o cineasta entrevistou outras 29 personalidades, em cerca de três anos de pesquisas para traçar um panorama da repressão no regime militar, incluindo depoimentos de Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, José Sarney, Jarbas Passarinho, além de historiadores e ex-militantes políticos que foram torturados.
"Tenho esperança de que esse filme pode resgatar a memória política do Brasil, não podemos nunca esquecer as atrocidades que aconteceram neste país", diz Jorge Oliveira, que também foi preso e torturado como ativista político durante o regime militar. "Estava devendo esse filme a mim mesmo", afirma.
"Perdão, Mister fiel" disputa com outros cinco longas o Candango de melhor filme do festival, entre eles "Quebradeiras", de Evaldo Mocarzel, e "É proibido fumar", de Anna Muylaert.
Carla Meneghini Do G1, no Rio
Rafard: Câmara faz homenagem pelo Dia Nacional do Conselheiro Tutelar
“O trabalho desenvolvido pelos conselheiros merece respeito e atenção de toda a sociedade, pois é de fundamental importância para as crianças e adolescentes que estão vivendo em condições de risco no município”, destacou o autor da moção e presidente do Legislativo rafardense, vereador Fábio Quagliato (PDT).O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos em lei. O conselho tem a responsabilidade de atender crianças e adolescentes em situação de risco, aplicando medidas de proteção, podendo requisitar serviços públicos na área da Saúde, Educação, Serviço Social, Previdência, Trabalho e Segurança, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Dia da Morte de Zumbi dos Palmares
Câmara Municipal e A GAZETA comemoram Dia da Consciência Negra nesta quinta-feira
Dia da Consciência Negra: Governo assina 30 decretos de terras quillombolas
Selo Quilombola - Simultaneamente, será realizada uma mostra com produtos de 17 comunidades quilombolas de 10 estados que receberão a certificação do Selo Quilombola. São artesanatos feitos a partir de fibras naturais, como a piaçava e a palha de milho, e de alimentos diversos, como mel, farinha, bebidas tradicionais, derivados da castanha e arroz quilombola. A exposição acontece no Espaço Cultural da Caixa (Rua Carlos Gomes, 57) nos dias 20 (das 13h às 17h), 21 e 22 (das 9h às 18h).
Participantes defendem gestão compartilhada da educação
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Guarda Municipal de Rafard participa de reunião sobre Segurança Pública
Na reunião ainda foram discutidos o acesso à fonte de recursos para apoiar os programas e iniciativas dos municípios, quanto à integração com organismos estaduais e federais que atuam na repressão e na prevenção. Foram também abordadas pelo presidente do Conselho Estadual de Secretaria e Gestores Municipais de Segurança Edsom Ortega, as medidas prioritárias para contribuir na redução da violência e da criminalidade no nosso Estado, assim como articulação metropolitana.
Segundo o comandante da Guarda a reunião foi importante pois mostra à integração de políticas públicas na área da segurança. “Avançamos cada vez mais na integração e fortalecimento da política de segurança nos nossos municípios sintonizando com a Secretaria Estadual de Segurança Pública e organizações federais”.
Internet
Ainda nesta semana, a Guarda Civil Municipal recebeu uma doação da Empresa Interall para funcionamento da internet via rádio. É a primeira vez que a Guarda Civil Municipal pode utilizar os recursos para agilizar processos pertinentes aos serviços.
Brasil e Inglaterra promoverão intercâmbio de experiências turísticas durante a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2012
Semana do Filme Nacional
De 20 a 26 de novembro o público poderá assistir obras brasileiras a preços promocionais
A Agência Nacional do Cinema, autarquia vinculada ao Ministério da Cultura, e a Federação Nacional das Empresas Exibidoras de Cinema (FENEEC) lançam entre os dias 20 e 26 de novembro a segunda edição da campanha Semana do Filme Nacional. Neste período, as salas de cinema de todo o país são convidadas a apresentarem filmes nacionais a preços promocionais de R$ 6,00 a inteira e R$ 3,00 a meia.
Com o propósito de aumentar a visibilidade da produção nacional e estimular o acesso do público ao cinema, a campanha obteve a adesão de mais de 300 salas de cinema, em 2008, na primeira vez que foi realizada, contando com apresentação de 30 títulos brasileiros.
Exibidores interessados em participar desta promoção têm até às 12h do dia 17 de novembro para firmarem o Termo de Adesão com a Ancine/MinC e o encaminharem pelo e-mail semanadofilmenacional@ancine.gov.br.
O diretor-presidente da Ancine/MinC, Manoel Rangel, em nota divulgada no site da Agência, destacou a importância da articulação entre os exibidores e distribuidores de cinema para o bom êxito da campanha e esclareceu que além dos lançamentos podem ser exibidos filmes que já estão em cartaz ou mesmo que tenham sido apresentados durante o ano.
Ainda sobre a participação dos exibidores, comentou que a realização de mostras do cinema nacional ou ações paralelas, que atraiam o interesse do público e da mídia, também são bem-vindas para integrarem a programação da campanha.
As empresas que participarem assumem o compromisso de enviarem à Ancine/MinC informações sobre a totalização do público presente, detalhando o título das obras apresentadas e o total da audiência em cada uma delas.
Informações sobre a lista das salas de cinema que aderirem à campanha podem ser encontradas no portal da Ancine, no hot site da Semana do Cinema Nacional. A realização será divulgada nos canais de TV aberta e por assinatura, durante todo o mês de novembro. A Ancine também disponibilizará cartazes e filmes promocionais para veiculação nas salas de cinema, além de spots para rádio e Internet.
(Texto: Patrícia Saldanha, Comunicação Social/MinC)(Fonte: Site da Ancine/MinC)
Enem: Professores podem se inscrever como corretores das redações
Assessoria de Imprensa do Inep
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Apagão atingiu várias partes do país; Itaipu diz que blecaute não começou na usina
Itaipu volta a operar em condições normais
Neste momento, 18 unidades geradoras estão em funcionamento: 9 unidades geradoras de 60 Hz e 9 unidades geradoras de 50 Hz.
A produção total é de 10.450 MW. Destes, 9.800 MW são destinados para atender o sistema integrado brasileiro e 650 MW para atender o Paraguai.
A totalidade da produção das máquinas de 60 Hz – de 5.300 MW – abastece o Sistema de Transmissão de Furnas. E do total de produção das máquinas de 50 Hz, 4.500 MW atendem o Sistema de Transmissão de Furnas e 650 MW vão para o Sistema de Transmissão da Ande – Administración Nacional de Eletricidad, do Paraguai.
Uma unidade geradora de 60 Hz está em manutenção programada e outra de 50 Hz em “stand by”.
Itaipu ainda não tem informações sobre o que teria provocado o blecaute. A empresa vai colaborar na investigação das suas causas.
Por efeito dominó, inclusive o sistema paraguaio teve o fornecimento de energia interrompido.
A causa do blecaute não teve origem na usina de Itaipu. A hipótese mais provável é que tenha havido algum acidente que afetou um ou mais pontos do sistema de transmissão, inclusive o de Furnas, responsável por levar a energia de Itaipu para o Sul e Sudeste, acidente este que provocou outros, fenômeno que se costuma chamar de efeito dominó.
Imediatamente após o blecaute, a usina de Itaipu estava com suas máquinas ligadas, girando no vazio, porém, sem possibilidade de transmitir energia, pois as linhas de transmissão que conectam Itaipu ao sistema brasileiro estavam desligadas.
Em 15 minutos, o sistema paraguaio já estava sendo suprido por Itaipu, o que reforça o fato de que a causa do defeito foi externa à usina.
Itaipu, à 1h do dia 11 de novembro de 2009, aguarda o restabelecimento do sistema interligado para dar início ao fornecimento de energia.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Arrastão de limpeza contra dengue acontece neste sábado
O arrastão será realizado nos sábados, dias 14 e 21 de novembro e acontecerá respectivamente nos bairros Povo Feliz, São Pedro e COHAB. A Secretaria de Saúde participará com as Autoridades Sanitárias e técnicos dos Departamentos de Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica, além dos Agentes de Combate a Endemias e das Agentes Comunitárias de Saúde e, por sua vez, a Secretaria de Transportes e Serviços disponibilizará caminhões e funcionários para a retirada de lixo e outros materiais inservíveis. A ação será realizada sempre no período da manhã.
A realização de arrastão de limpeza com a participação da sociedade é uma estratégia de controle que tem apresentado grande impacto na diminuição da oferta de criadouros domiciliares do mosquito.É fundamental um esforço de toda a sociedade para minimizar as condições que favorecem o aumento da infestação dos mosquitos. A expectativa da secretaria de saúde é criar ações preventivas para impedir que a Dengue se instale e faça vítimas no próximo verão.Para maior divulgação da campanha a secretaria de planejamento e comunicação elaborou um panfleto explicativo com dicas de combate ao mosquito.
AI Prefeitura de Tietê
Campo Municipal “Jair Forti” é aberto para caminhadas à noite
“A iniciativa reflete a preocupação com o lazer do cidadão por parte da Administração Municipal 2009/2012”, explicou a diretora de Esportes, Celma Regina da Silva. De acordo com a diretora, a ação é importante, pois oferece oportunidades para que a população possa estar sempre praticando uma atividade física. “Além de reunir a família, também poderão manter a qualidade de vida”, disse Celma. Para a visualização do local, a Prefeitura realizou a reforma de bebedouros de água e providenciou a troca das luminárias.
AI Prefeitura de Rafard
Último dia de inscrições com desconto para vestibular da Unimep
Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unimep
O muro caiu! A esperança voltou!
A cena internacional parecia cristalizada no rema-rema tradicional da Guerra Fria. Os sinais de que o cenário internacional se modificava foram pouco ou mal percebidos: a queda de Alfredo Stroessner no Paraguai, a saída dos comunistas do governo húngaro, a volta de Solidarnosc à vida ativa na Polônia, a derrota soviética no Afeganistão, a primeira eleição direta para o Parlamento Europeu, as manifestações de rua na Alemanha Oriental...
Ao se difundirem as notícias internacionais da surpreendente evolução dos acontecimentos em Berlim, parte da opinião pública começou a interessar-se pela nova situação. Não tanto os dirigentes, mas os acadêmicos e os jornalistas de opinião. Os indicadores revelavam um caminho sem volta, por recuo da União Soviética. Glasnost e perestroika passaram a integrar o vocabulário dos comentaristas para designar o renascimento de uma esperança de se resolver os impasses.
Esses grupos esclarecidos, sem descurar da política interna, passaram a prestar mais atenção ao que ocorria nas ‘repúblicas populares’, embora ainda sem saber ao certo como entender o que se passava. Pressentia-se, indistintamente, um vento de ‘virada do tempo’, de mudança epocal, cuja percepção pairava, imprecisa, no ar. Uma expectativa indefinida, uma esperança informe, uma ansiedade latente.
Às vésperas do primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras de 1989, uma verdadeira eclosão de surpresa e de alegria: o muro caiu! Em pleno horário nobre, por causa da diferença de fuso horário, a televisão brasileira mostrou a multidão de berlinenses que atravessavam para o lado ocidental da cidade.
Uma sensação de receio de que isso não durasse e que a repressão reproduzisse algo parecido com o que acontecera em Beijing meses antes ainda pairou por algumas horas. Quando se constatou que não houve intervenção, de que não se corria o risco de uma reviravolta, os comentários explodiram: ganhou a liberdade, a democracia tarda mas não falha, a reconstrução é possível, um mundo novo pode ser o nosso amanhã.
O paralelo com a onda de redemocratização pela qual passava o Brasil foi imediato. A circunstância das vivências políticas em Berlim e no Brasil foi logo trazida à baila. A renúncia de Jânio Quadro em agosto de 1961 mergulhara o país num turbilhão de confusões, conflitos e confrontações políticas e ideológicas. Não se elevou um muro físico, mas o processo político desencadeado nesse momento conduziu inexoravelmente aos muros simbólicos que se instalaram em abril de 1964 e que somente começaram a cair em março de 1985. As duas últimas etapas da remoção do ‘entulho autoritário’ na vida brasileira foram a Assembleia Nacional Constituinte de 1987-88 e as eleições presidenciais de 1989.
Berlim, a Alemanha, o mundo, se livrava, em 1989, de um trauma maior iniciado em 1961, embora inserido numa lógica perversa de confrontação praticada desde 1945. Konrad Adenauer, chanceler alemão de 1949 a 1963, exclamara, ao promulgar a lei fundamental da Alemanha: esse é o dia mais feliz para os alemães, desde 1933. 9 de novembro de 1989 foi talvez o segundo dia mais feliz do século 20 para a Alemanha. O terceiro terá sido o dia 3 de outubro de 1990, quando os alemães separados pela linha da vergonha da fronteira intra-alemã afinal puderam reunir-se.
A sensação popular mais difundida no ambiente brasileiro, em novembro e dezembro de 1989, é de solidariedade e euforia, “somos todos berlinenses!” – algo inspirado pela exclamação de Kennedy, em 1961: “Ich bin ein Berliner!” – uma espécie de grito de alforria enfim alcançada. A satisfação pública e privada é generalizada. O mundo político e econômico saúda com entusiasmo o desmoronamento de um dos mais sofridos estigmas na história contemporânea.
A esperança teórica de quatro décadas subitamente se metamorfoseia numa esperança concreta, numa possibilidade real: a Alemanha poderá reencontrar-se, para se reinventar. A impressão que se tem é que a cura dessa chaga política e física no território alemão, europeu e internacional já chegava tarde, mesmo se de forma imprevista pelos políticos e pelos analistas. Junta-se a essa alegria uma outra: a mobilização sem precedentes na eleição presidencial brasileira. O país vivenciava, de outra forma, a superação de muros sociais e políticos que se haviam elevado entre os brasileiros desde 1964. Feliz coincidência, que se tenham esboroado tais obstáculos ao bom senso político, à prática social da democracia e à construção coletiva do bem estar.
A sequência dos acontecimentos a partir de 9 de novembro foi acompanhada com grande interesse. O caminho do reencontro alemão era visto como a via real para o reencontro do mundo. E da Europa, cuja redefinição era (e é) relevante tanto interna quanto internacionalmente. O Brasil percebeu rapidamente esse trunfo e abraçou com entusiasmo a causa alemã. Somente aos poucos se foi tomando consciência, entretanto, de que a tarefa para os alemães era ingente e custosa – tanto social quanto financeiramente. A atitude dos brasileiros permaneceu, porém, otimista e confiante: se os alemães conseguiram vencer tantos obstáculos desde 1945, hão também de superar os novos.
O ano de 1990 começou, assim, sob o signo de esperanças renovadas. De duras provações se tiraram belas lições. A opinião pública, regra geral, louvou a vitória da tolerância, da negociação, da paciência, da perseverança, da confiança. Pode-se dizer que esse aprendizado valeu tanto para o Brasil quanto para a Alemanha, desde então.
Queda do Muro de Berlim não acabou com as ideologias
João Campos- Da Secretaria de Comunicação da UnB
A antropóloga Bárbara Freitag estudou em Berlim de 1961 - ano em que o muro foi erguido na calada da noite pelos soviéticos - a 1971. Durante o período, a professora aposentada da UnB viveu na pele a experiência de morar no país dividido por muro cercado por redes eletrificadas e vigiado por militares do Exército Vermelho e cães raivosos. “Era terrível ver pessoas cerceadas no seu direito de ir e vir, de se expressar. A rigidez autoritária do modelo soviético fazia com que nos sentíssemos em uma ilha”, lembrou ela, que nasceu em Berlim, onde morou na parte Ocidental.
Freitag lembra do alívio das pessoas ao cruzar os escombros do muro. “Havia uma insatisfação generalizada com a falta de liberdade, que levou as camadas populares a se rebelarem em nome da libertação”, contou ela, que chegou em Berlim cinco dias após a queda. Ela ressalta que a reunificação alemã representou a derrocada do socialismo mundial. “Berlim Oriental era o principal símbolo da resistência. Logo depois, a China comunista abriu suas relações comerciais ao capitalismo”, apontou. “A principal lição dessa história é que não adianta cercar o homem: ele vai se libertar”, completou.
ONGs - A professora do Instituto de Ciência Políticas (Ipol), Mariza Von Bulow, destaca a explosão no número de organizações sociais após a queda do muro. “O fim da Guerra Fria abriu as portas para o diálogo entre camadas que não tinham espaço para se expressar”, afirmou. “O espaço para colocar idéias em debate, fato impensável na parte Oriental de Berlim, por exemplo, representou o fortalecimento de grupos da sociedade civil nas lutas por seus direitos”, completou a especialista que, em 1989, ano da queda, acompanhou os debates sobre o tema como aluna de Relações Internacionais da UnB.
Mariza afirma que, apesar da prevalência do neoliberalismo sobre a política comunista, os embates ideológicos continuam mesmo duas décadas depois da queda do muro de 162 km de extensão. “Um mundo sem divergência seria ruim. A diferença é que os muros de hoje são saudáveis, pois permitem o trânsito tanto físico quanto de pensamento”, comentou ela. Para Bárbara Freitag, sobram motivos para comemorar o 9 de novembro. “Foi um símbolo mundial da ânsia e da conquista do homem pela liberdade”, disse ela, que acompanhou lento processo de reconstrução de Berlim.
Professor de Departamento de História, Estevão Martins traça um paralelo entre o período vivido pelos alemães de 1961 a 1989 e a ditadura militar brasileira, entre 1964 e 1985. “Assim como na Europa, também tivemos 'muros' sociais e políticos erguidos no Brasil. A queda de ambas as barreiras frente ao bom senso político, à prática da democracia e à construção coletiva do bem-estar foi uma feliz coincidência entre os países”, comentou ele, ressaltando a promulgação da Constituição Federal de 1988 e as primeiras eleições presidenciais após a ditadura.
Pesquisadores em jornalismo têm encontro nacional na ECA
claudia.lago07@gmail.com
IPVA 2010 tem queda de 9,3% em média, diz Secretaria de Estado da Fazenda
A exemplo de anos anteriores, não houve alteração de alíquotas no imposto. Carros a gasolina recolherão 4% sobre o valor venal. Carros a álcool e gás pagam 3%; bicombustível recolhe 4%; picape cabine dupla 4%; utilitários (cabine simples), ônibus, microônibus, tratores e motocicletas pagam 2% sobre o valor venal; caminhões recolhem 1,5%. Os veículos com mais de 20 anos de fabricação estão isentos.
Avisos
O pagamento do imposto poderá ser feito na rede bancária autorizada, nas casas lotéricas e nos correspondentes bancários. Poderá, também, ser recolhido por meio da internet, home/office banking, por telefone, débito agendado, auto-atendimento e no guichê de caixa. A relação dos bancos autorizados pode ser encontrada no endereço www3.fazenda.sp.gov.br.
Assessoria de Comunicação Secretaria de Estado da Fazenda
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Indicador de Filmes
O enredo se desenvolve a partir da vida de Griet (Scarlet Johansson), uma menina pobre de 17 anos, que acaba obrigada a trabalhar na casa do artista para ajudar família. Ela acaba inspirando Vermmer e se torna a modelo do quadro. Mas a relação entre eles acaba indo além da pintura, mas não de uma forma vulgar. Na verdade, um amor que o público percebe pelo olhar que eles trocam. Algo sutil e intenso.
Este é um filme que definitivamente acontece diante dos olhos de quem assiste. As cenas foram filmadas sem pressa e permitindo que cada ação ou reação tenha uma duração próxima do real. Não é uma obra com cortes abruptos que deixam a história mais rápida. Aliás, Moça com Brinco de Pérola, pelo período em que se passa, e pela própria história não permitiria isso.
O casal principal apresentou uma bela química e conseguiu fazer com que as lentes se apaixonassem por eles. A sucessão de acontecimentos e as relações interpessoais marcadas mais pelas expressões que por palavras te prende até o fim. Inclusive porque, enquanto, o pintor se apaixona cada vez mais pela bela jovem, também tem que lidar com a própria família, principalmente sua mulher e sua sogra.
Quando elas percebem o que está acontecendo, tentam inclusive prejudicar Griet para demiti-la. Mesmo assim, a cada cena, a cumplicidade entre o artista e a moça se torna mais intensa. Interessante notar ainda, que tudo isso é o fio condutor da criação de uma obra de arte. A película mostra as fases de criação de Vermeer, com todas as peculiaridades artísticas. Mesmo assim, o resultado no quadro pronto, não poderia ser diferente e a expressão da musa inspiradora é intensa e angelical.
Moça com Brinco de Pérola tem uma hora e 35 minutos de duração e teve três indicações ao Oscar. É, tazmbém, uma história muito bem contada pelo diretor Peter Webber.
Lei proíbe empinar pipas nas ruas de Indaiatuba
O descumprimento desta lei resultará em uma multa de cinco Ufesp's (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), cuja unidade tem o valor de R$ 15,85, por cada conjunto de material apreendido, acrescentada de 100% a título de agravante.
Será proibido também vender, expor e manter em estoque substâncias cortantes, como o cerol, em estabelecimentos comerciais. Cerol é a mistura de cola com vidro, que é aplicada na linha utilizada para empinar pipas, papagaios e similares.
A lei diz que fica vedado ainda o uso de linhas com elementos cortantes. O infrator terá que pagar uma multa de 10 Ufesp´s, acrescentada de 50% a título de agravante. Será considerada a infração de natureza grave, quando ocorrer o uso da linha com substâncias cortantes, como o cerol, em qualquer área pública ou alguma área que não tenha trânsito intenso de pedestres e veículos, que não seja próxima de escolas, hospitais, instalações públicas, redes expostas de eletricidade e de telecomunicações.
Primeira fase do Vestibular será domingo. Candidatos precisam levar duas fotos
AI Unicamp
Aquecimento global não afetará o café brasileiro, diz pesquisador do IAC
De acordo com ele, a adoção de técnicas de manejo e o desenvolvimento de variedades mais resistentes ao calor devem ser suficientes para garantir a posição do país como maior produtor mundial da cultura. “As pessoas podem ficar tranquilas, pois o nosso cafezinho de cada dia estará garantido”, previu. Fazuoli foi um dos participantes de mesa-redonda realizada dentro da programação do 1º Campinas Café Festival, que ocorreu até domingo (8), no Centro Cultural de Inclusão e Integração Social (CIS) Guanabara, órgão ligado à Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Preac) da Unicamp.
Especialista em genética do café, o pesquisador do IAC afirmou que as previsões relativas ao progressivo aquecimento do planeta ainda são objeto de controvérsia. Há, segundo ele, quem defenda que a Terra pode até mesmo passar por uma fase de resfriamento. “Particularmente, não acredito que a temperatura se eleve em mais de um ou dois graus. Se isso ocorrer, nas áreas onde a temperatura média gira em torno de 18 a 20 graus, não vai alterar praticamente nada, visto que a espécie arábica produz bem numa faixa de 18 a 24 graus, podendo chegar a 24,5 graus com o uso da irrigação”, assegurou.
Ademais, prosseguiu Fazuoli, a agricultura dispõe de recursos que podem ajudar a reduzir a temperatura no campo. “Entre elas estão a própria irrigação, a arborização e o adensamento da plantação”, elencou. Mas e se a temperatura se elevar em quatro ou cinco graus, como seria? Conforme o pesquisador, nessa hipótese as consequências seriam muito sérias. “É por isso que também estamos trabalhando no IAC com o desenvolvimento de variedades mais resistentes ao calor, pois temos que estar preparados para o pior dos cenários, mesmo não acreditando que ele possa se concretizar. Nós já temos alguns híbridos com essa característica, mas ainda precisamos de mais alguns anos para aperfeiçoá-los”, adiantou.
AI Unicamp
Evento na ECA discute literatura de terror
Endereço: Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo Contato: (11) 3091-4016
65% dos tabagistas começam a fumar antes dos 15 anos
Ministério do Esporte lança livro sobre Jogos Indígenas durante 21º Enarel
Iniciativa do Ministério do Esporte, a publicação é fruto de avaliação coletiva sobre a nona edição dos Jogos dos Povos Indígenas realizada, em 2007, pela pasta, governo de Pernambuco, prefeituras de Recife e Olinda e Comitê Intertribal. Segundo a secretária, que assina o prefácio da obra, “o interessante da pesquisa é o interesse no foco dos jogos, pautado num encontro tão diferenciado e peculiar, que acontece a cada dois anos, no momento das competições”. Ela lembrou que o lançamento foi simultâneo à realização da décima edição dos Jogos dos Povos Indígenas, em Paragominas, no Pará, de 31 de outubro a 7 de novembro.
“Os indígenas sempre reclamam que são pesquisados, mas nunca recebem retorno. Por isso, em respeito a eles, cada etnia receberá um exemplar do livro”, acrescentou Rejane. A obra reúne dados sobre a história dos jogos, as etnias participantes e as práticas esportivas tradicionais que fazem parte da programação. Além disso, povos presentes nas disputas, organizadores, voluntários, pesquisadores e estudantes que participaram do evento relatam experiências e apontam elementos para uma Política Nacional de Esporte e Lazer que atenda às especificidades dos indígenas brasileiros. A publicação também contou com o apoio dos Ministérios da Justiça, Educação, Saúde e Cultura.