segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Indicador de Filmes
Moça com Brinco de Pérola (Inglaterra, Peter Webber, 2003)
O filme, baseado em fatos reais, mostra a história da criação da obra mais famosa do pintor holandês Johannes Vermeer (Colin Firth). Um filme de época, ambientado no século XVII, com uma fotografia belíssima e diálogos bem construídos que em muitos momentos se tornam desnecessários. A expressão das personagens, em várias situações, se bastam em si mesmas. E os atores dão conta do recado.
O enredo se desenvolve a partir da vida de Griet (Scarlet Johansson), uma menina pobre de 17 anos, que acaba obrigada a trabalhar na casa do artista para ajudar família. Ela acaba inspirando Vermmer e se torna a modelo do quadro. Mas a relação entre eles acaba indo além da pintura, mas não de uma forma vulgar. Na verdade, um amor que o público percebe pelo olhar que eles trocam. Algo sutil e intenso.
Este é um filme que definitivamente acontece diante dos olhos de quem assiste. As cenas foram filmadas sem pressa e permitindo que cada ação ou reação tenha uma duração próxima do real. Não é uma obra com cortes abruptos que deixam a história mais rápida. Aliás, Moça com Brinco de Pérola, pelo período em que se passa, e pela própria história não permitiria isso.
O casal principal apresentou uma bela química e conseguiu fazer com que as lentes se apaixonassem por eles. A sucessão de acontecimentos e as relações interpessoais marcadas mais pelas expressões que por palavras te prende até o fim. Inclusive porque, enquanto, o pintor se apaixona cada vez mais pela bela jovem, também tem que lidar com a própria família, principalmente sua mulher e sua sogra.
Quando elas percebem o que está acontecendo, tentam inclusive prejudicar Griet para demiti-la. Mesmo assim, a cada cena, a cumplicidade entre o artista e a moça se torna mais intensa. Interessante notar ainda, que tudo isso é o fio condutor da criação de uma obra de arte. A película mostra as fases de criação de Vermeer, com todas as peculiaridades artísticas. Mesmo assim, o resultado no quadro pronto, não poderia ser diferente e a expressão da musa inspiradora é intensa e angelical.
Moça com Brinco de Pérola tem uma hora e 35 minutos de duração e teve três indicações ao Oscar. É, tazmbém, uma história muito bem contada pelo diretor Peter Webber.
Lei proíbe empinar pipas nas ruas de Indaiatuba
O Executivo Municipal sancionou a lei n° 5.657 de autoria do vereador Osmar Ferreira Bastos, no dia 28 de outubro, que proíbe a prática de soltar pipas, papagaios e similares em vias e logradouros públicos, exceto no Parque Ecológico e em outros locais determinados pelo Poder Executivo, como em campos esportivos, públicos ou privados, clubes associativos ou em áreas localizadas na zona rural. A lei entrará em vigor nesta sexta-feira (6), quando será publicada na Imprensa Oficial do Município.
O texto diz que pipas, papagaios e similares são “brinquedos que consistem em uma armação de varetas de bambu, de madeira leve ou outro material, coberto de papel fino, filmes sintéticos, telas de tecido ou assemelhado, e que se empinam por meio de uma linha, mantendo-se no ar”.
O descumprimento desta lei resultará em uma multa de cinco Ufesp's (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), cuja unidade tem o valor de R$ 15,85, por cada conjunto de material apreendido, acrescentada de 100% a título de agravante.
O descumprimento desta lei resultará em uma multa de cinco Ufesp's (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), cuja unidade tem o valor de R$ 15,85, por cada conjunto de material apreendido, acrescentada de 100% a título de agravante.
Será considerada infração de natureza gravíssima, quando o uso do artefato com linha de cerol ocorrer, concorrentemente ou não, em áreas com trânsito intenso de pedestres e veículos, na vizinhança de escolas, hospitais, instalações públicas, redes expostas de eletricidade e de telecomunicações. Se o infrator tiver menos de 18 anos de idade, o valor da multa será exigido de seus pais ou responsáveis.
Será proibido também vender, expor e manter em estoque substâncias cortantes, como o cerol, em estabelecimentos comerciais. Cerol é a mistura de cola com vidro, que é aplicada na linha utilizada para empinar pipas, papagaios e similares.
Será proibido também vender, expor e manter em estoque substâncias cortantes, como o cerol, em estabelecimentos comerciais. Cerol é a mistura de cola com vidro, que é aplicada na linha utilizada para empinar pipas, papagaios e similares.
No caso de infração, será aplicada uma multa de 50 Ufesp's ao proprietário do estabelecimento e a cassação do alvará de funcionamento.
A lei diz que fica vedado ainda o uso de linhas com elementos cortantes. O infrator terá que pagar uma multa de 10 Ufesp´s, acrescentada de 50% a título de agravante. Será considerada a infração de natureza grave, quando ocorrer o uso da linha com substâncias cortantes, como o cerol, em qualquer área pública ou alguma área que não tenha trânsito intenso de pedestres e veículos, que não seja próxima de escolas, hospitais, instalações públicas, redes expostas de eletricidade e de telecomunicações.
A lei diz que fica vedado ainda o uso de linhas com elementos cortantes. O infrator terá que pagar uma multa de 10 Ufesp´s, acrescentada de 50% a título de agravante. Será considerada a infração de natureza grave, quando ocorrer o uso da linha com substâncias cortantes, como o cerol, em qualquer área pública ou alguma área que não tenha trânsito intenso de pedestres e veículos, que não seja próxima de escolas, hospitais, instalações públicas, redes expostas de eletricidade e de telecomunicações.
Parte dos valores arrecadados com a aplicação das multas resultantes desta lei municipal será revertida ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, em percentual a ser definido pelo Poder Executivo.
Isabella Haddad (ACS/Indaiatuba)
Primeira fase do Vestibular será domingo. Candidatos precisam levar duas fotos
Não se esquecer de levar duas fotos 3X4 é uma das principais orientações aos candidatos que farão, no próximo domingo (15 de novembro), a primeira fase do Vestibular Nacional Unicamp 2010. A informação é da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest), que esclarece que as fotos ajudarão no processo de identificação civil dos candidatos, contribuindo para aprimorar a segurança do processo. As fotos precisam ser recentes (tiradas no ano de 2009), datadas, coloridas e no formato 3X4.
Os candidatos devem anotar atrás de cada foto, o nome e o número de inscrição no vestibular. Além das duas fotos, nos dias de prova os candidatos também precisarão levar o original do documento de identidade, caneta azul ou preta, borracha e uma pequena régua. É vedada a utilização de calculadora, celulares e pagers, corretivo líquido, relógio com calculadora, bem como é proibido o uso de boné ou chapéu, ou quaisquer outros materiais estranhos à prova. Outra orientação importante é sobre o horário.
Os candidatos devem comparecer ao local do exame pontualmente às 13 horas. O ingresso às salas designadas será permitido até as 13h45 horas, já que a prova começará às 14 horas. Nas cidades brasileiras onde não há “horário de verão”, valerá o horário local e não o horário de Brasília. Não serão, em hipótese alguma, admitidos retardatários. O tempo máximo de prova é de quatro horas e o mínimo de duas horas e trinta minutos.
AI Unicamp
Aquecimento global não afetará o café brasileiro, diz pesquisador do IAC
O Brasil tem condições de lançar mão de medidas paliativas que podem evitar que o café seja drasticamente afetado pelo eventual aquecimento global. A afirmação tranquilizadora, que contraria a projeção de alguns estudos científicos, foi feita nesta sexta-feira (6) por Luiz Carlos Fazuoli, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC).
De acordo com ele, a adoção de técnicas de manejo e o desenvolvimento de variedades mais resistentes ao calor devem ser suficientes para garantir a posição do país como maior produtor mundial da cultura. “As pessoas podem ficar tranquilas, pois o nosso cafezinho de cada dia estará garantido”, previu. Fazuoli foi um dos participantes de mesa-redonda realizada dentro da programação do 1º Campinas Café Festival, que ocorreu até domingo (8), no Centro Cultural de Inclusão e Integração Social (CIS) Guanabara, órgão ligado à Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Preac) da Unicamp.
Especialista em genética do café, o pesquisador do IAC afirmou que as previsões relativas ao progressivo aquecimento do planeta ainda são objeto de controvérsia. Há, segundo ele, quem defenda que a Terra pode até mesmo passar por uma fase de resfriamento. “Particularmente, não acredito que a temperatura se eleve em mais de um ou dois graus. Se isso ocorrer, nas áreas onde a temperatura média gira em torno de 18 a 20 graus, não vai alterar praticamente nada, visto que a espécie arábica produz bem numa faixa de 18 a 24 graus, podendo chegar a 24,5 graus com o uso da irrigação”, assegurou.
Ademais, prosseguiu Fazuoli, a agricultura dispõe de recursos que podem ajudar a reduzir a temperatura no campo. “Entre elas estão a própria irrigação, a arborização e o adensamento da plantação”, elencou. Mas e se a temperatura se elevar em quatro ou cinco graus, como seria? Conforme o pesquisador, nessa hipótese as consequências seriam muito sérias. “É por isso que também estamos trabalhando no IAC com o desenvolvimento de variedades mais resistentes ao calor, pois temos que estar preparados para o pior dos cenários, mesmo não acreditando que ele possa se concretizar. Nós já temos alguns híbridos com essa característica, mas ainda precisamos de mais alguns anos para aperfeiçoá-los”, adiantou.
AI Unicamp
De acordo com ele, a adoção de técnicas de manejo e o desenvolvimento de variedades mais resistentes ao calor devem ser suficientes para garantir a posição do país como maior produtor mundial da cultura. “As pessoas podem ficar tranquilas, pois o nosso cafezinho de cada dia estará garantido”, previu. Fazuoli foi um dos participantes de mesa-redonda realizada dentro da programação do 1º Campinas Café Festival, que ocorreu até domingo (8), no Centro Cultural de Inclusão e Integração Social (CIS) Guanabara, órgão ligado à Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Preac) da Unicamp.
Especialista em genética do café, o pesquisador do IAC afirmou que as previsões relativas ao progressivo aquecimento do planeta ainda são objeto de controvérsia. Há, segundo ele, quem defenda que a Terra pode até mesmo passar por uma fase de resfriamento. “Particularmente, não acredito que a temperatura se eleve em mais de um ou dois graus. Se isso ocorrer, nas áreas onde a temperatura média gira em torno de 18 a 20 graus, não vai alterar praticamente nada, visto que a espécie arábica produz bem numa faixa de 18 a 24 graus, podendo chegar a 24,5 graus com o uso da irrigação”, assegurou.
Ademais, prosseguiu Fazuoli, a agricultura dispõe de recursos que podem ajudar a reduzir a temperatura no campo. “Entre elas estão a própria irrigação, a arborização e o adensamento da plantação”, elencou. Mas e se a temperatura se elevar em quatro ou cinco graus, como seria? Conforme o pesquisador, nessa hipótese as consequências seriam muito sérias. “É por isso que também estamos trabalhando no IAC com o desenvolvimento de variedades mais resistentes ao calor, pois temos que estar preparados para o pior dos cenários, mesmo não acreditando que ele possa se concretizar. Nós já temos alguns híbridos com essa característica, mas ainda precisamos de mais alguns anos para aperfeiçoá-los”, adiantou.
AI Unicamp
Evento na ECA discute literatura de terror
Na terça-feira (10), a ComArte Júnior, empresa júnior de editoração da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, promove o encontro Uma conversa sobre literatura de terror, às 19h30, no auditório Freitas Nobre da ECA.Estarão presentes Gianpaolo Celli (editor do Tarja Editorial e escritor) e Adriano Fromer Piazzi (diretor editorial da Editora Aleph). Aberto e gratuito, o evento não requer inscrição prévia.
Endereço: Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo Contato: (11) 3091-4016
65% dos tabagistas começam a fumar antes dos 15 anos
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde concluído após três meses de vigência da lei antifumo revela que a maioria dos dependentes de tabaco começou a fumar antes de completar 15 anos. O estudo, realizado com base em 500 pacientes atendidos no Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas), órgão da pasta, mostrou que 65% dos fumantes deram a primeira tragada antes dos 15 anos.
Desses, 3% começaram a fumar antes mesmo de completarem 10 anos de idade.Outro dado do levantamento mostra que, por outro lado, a procura por tratamento para largar o vício costuma ocorrer apenas depois dos 45 anos. Dos pacientes entrevistados, 64% iniciaram o tratamento nessa faixa etária. Somente 2% dos pacientes que procuraram tratamento tinham entre 15 e 24 anos.“A pesquisa mostra duas faces bastante preocupantes sobre o cigarro. O primeiro, é que o vício começa muito cedo, por vezes ainda na infância.
Outra é que demora muito tempo para que as pessoas percebam a real dimensão dos danos que o cigarro provoca, as gravíssimas doenças decorrentes do seu consumo, e levam décadas para iniciar o processo de parar de fumar. O que pudemos perceber é que, agora, com a discussão levantada com a lei antifumo, aumentou muito o grau de conscientização da população sobre os males do cigarro.”, afirma Luizemir Lago, diretora do Cratod.
O levantamento revela, ainda, que 28,6% dos pacientes possuíam o ensino superior completo, 6,5% superior incompleto, 27% completaram apenas o segundo grau, 3% tem o segundo grau incompleto e 6,5% tem o fundamental completo.Dos pacientes ouvidos, 46% estavam empregados com carteira assinda e 21,74% são trabalhadores autônomos. Os desempregados representaram 3% do total.
AI Secretaria de Estado da Saúde
Ministério do Esporte lança livro sobre Jogos Indígenas durante 21º Enarel
O livro “Brincar, Jogar, Viver – IX Jogos dos Povos Indígenas” foi lançado no último dia 6 pela secretária nacional de Desenvolvimento de Esporte e de Lazer, Rejane Pena Rodrigues, durante o 21º Encontro Nacional de Recreação e Lazer (Enarel), em Florianópolis, Santa Catarina.
Iniciativa do Ministério do Esporte, a publicação é fruto de avaliação coletiva sobre a nona edição dos Jogos dos Povos Indígenas realizada, em 2007, pela pasta, governo de Pernambuco, prefeituras de Recife e Olinda e Comitê Intertribal. Segundo a secretária, que assina o prefácio da obra, “o interessante da pesquisa é o interesse no foco dos jogos, pautado num encontro tão diferenciado e peculiar, que acontece a cada dois anos, no momento das competições”. Ela lembrou que o lançamento foi simultâneo à realização da décima edição dos Jogos dos Povos Indígenas, em Paragominas, no Pará, de 31 de outubro a 7 de novembro.
“Os indígenas sempre reclamam que são pesquisados, mas nunca recebem retorno. Por isso, em respeito a eles, cada etnia receberá um exemplar do livro”, acrescentou Rejane. A obra reúne dados sobre a história dos jogos, as etnias participantes e as práticas esportivas tradicionais que fazem parte da programação. Além disso, povos presentes nas disputas, organizadores, voluntários, pesquisadores e estudantes que participaram do evento relatam experiências e apontam elementos para uma Política Nacional de Esporte e Lazer que atenda às especificidades dos indígenas brasileiros. A publicação também contou com o apoio dos Ministérios da Justiça, Educação, Saúde e Cultura.
Iniciativa do Ministério do Esporte, a publicação é fruto de avaliação coletiva sobre a nona edição dos Jogos dos Povos Indígenas realizada, em 2007, pela pasta, governo de Pernambuco, prefeituras de Recife e Olinda e Comitê Intertribal. Segundo a secretária, que assina o prefácio da obra, “o interessante da pesquisa é o interesse no foco dos jogos, pautado num encontro tão diferenciado e peculiar, que acontece a cada dois anos, no momento das competições”. Ela lembrou que o lançamento foi simultâneo à realização da décima edição dos Jogos dos Povos Indígenas, em Paragominas, no Pará, de 31 de outubro a 7 de novembro.
“Os indígenas sempre reclamam que são pesquisados, mas nunca recebem retorno. Por isso, em respeito a eles, cada etnia receberá um exemplar do livro”, acrescentou Rejane. A obra reúne dados sobre a história dos jogos, as etnias participantes e as práticas esportivas tradicionais que fazem parte da programação. Além disso, povos presentes nas disputas, organizadores, voluntários, pesquisadores e estudantes que participaram do evento relatam experiências e apontam elementos para uma Política Nacional de Esporte e Lazer que atenda às especificidades dos indígenas brasileiros. A publicação também contou com o apoio dos Ministérios da Justiça, Educação, Saúde e Cultura.
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