quinta-feira, 22 de abril de 2010

Buracos atrapalham e irritam motoristas em Capivari

Mesmo quem não dirige já percebeu: está cada dia mais difícil trafegar pelas ruas de Capivari. Provenientes de obras mal finalizadas ou do desgaste causado pelo tempo, os buracos estão por toda parte. Risco para os pedestres e os veículos que trafegam pelas vias. Da boca dos moradores, o discurso que se houve soa com tom de reclamação e cobrança. “Você não sabe se está andando em uma rua que tem buracos ou em buracos que têm um pedaço de rua. Você desvia de um e cai em outro. Parece até que estamos fazendo rally”, ironizou o motorista Caio Martins, 32.

Brincadeiras à parte, Martins se mostra descontente com o estado das ruas: “Pode perguntar pra qualquer pessoa que dirige, todos vão reclamar dos buracos. A situação precisa melhorar muito. Quem vai pagar o conserto do meu carro a hora que eu passar em um buraco e quebrar alguma coisa? Acho que quem precisa tapar os buracos não vai pagar, né?”, questionou.

Segundo o motorista Elisando Casares, 35, o serviço de tapa buracos feito pela Prefeitura, é apenas uma solução temporária para os problemas. “Tapam os buracos, mas não dura nada. Eles vão lá, trabalham algum tempo e depois de um mês precisam voltar de novo, porque os buracos já apareceram novamente. Ao invés de fazer esses remendos, eles deveriam recapear as ruas”, declarou.

“Lombadas ao avesso”


Motorista há 17 anos, Nilce Oliveira, 42, encara os buracos com bom humor. “A cidade está cheia, muito cheia, de lombadas ao avesso. Já cansei de ficar irritada com os buracos. Já estava me fazendo mal. Agora, nem me preocupo e até brinco para não ficar estressada, já que não arrumam mesmo”, disse.

Durante visita a alguns bairros, a equipe de reportagem do jornal A Gazeta encontrou senão os maiores buracos, os que mais são
motivos de reclamação dos moradores e apresenta alguns deles:

Os motoristas que sobem a rua Bento Dias e entram na Fernando de Barros, no Centro, são obrigados, no momento em que fazem a curva, a reduzir a velocidade devido a um buraco.


Problema antigo na rua Vinícius de Moraes, na Morada do Sol, os buracos se espalharam por toda parte e tomaram conta da rua. Na imagem, garoto quase cai ao tentar atravessar a rua.


Na rua Bento Dias, no Centro, em frete ao Banco Itaú, um buraco corta a rua, de uma guia a outra. Segundo relataram comerciantes e moradores, há pouco mais de uma semana, homens do Sistema Autônomo de Água e Esgoto (Saae), abriram um buraco na rua para executar um serviço no esgoto. Porém, após a conclusão do trabalho, o buraco foi fechado apenas com terra.



Motoristas enfrentam problema parecido na rua João Vaz, no Centro. De acordo com moradores, a situação é a mesma que ocorreu na rua Bento Dias. O Saae abriu um buraco para realizar um serviço, contudo ele só foi fechado com terra.



Em uma das principais avenidas da cidade, a Pio XII, os motoristas também enfrentam problemas. Na foto, três grandes buracos espalhados pela avenida. Segundo a Secretaria de Obras, um trabalho de recuperação de bocas de lobo e da rede de águas pluviais está sendo realizado na avenida e após o término será feita a recuperação do asfalto.



Na rua Ismael Bueno de Oliveira, paralela à avenida Piratininga, na medida em que os buracos se alastram, espalham perigo e sujeira pela rua.




Coincidência ou não, na quinta-feira, após A Gazeta questionar a Secretaria de Obras sobre os buracos em frente ao Itaú e na rua João Vaz (exibidos nas fotos acima), eles foram tapados.

O prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB), disse, na quarta-feira (14), em sua coluna oficial “Transparência Notícias”, que ruas e avenidas da cidade serão recuperadas em breve. “Temos novidades na área de recuperação de ruas e avenidas. Já concluímos o processo licitatório para a contratação da empresa que, nas próximas semanas, iniciará o trabalho de recapeamento de 35 ruas, construção de guias, sarjetas e pavimentação de mais cinco ruas, além da operação tapa-buracos”, disse.

Perguntas sobre as cobranças dos motoristas, a qualidade e a recuperação do asfalto foram enviadas à Secretaria de Comunicação da Prefeitura para que fossem encaminhadas à Secretária de Obras, Joceli Cardoso. Porém, até o fechamento da 38ª edição, às 16h de sexta-feira (15), não obtivemos resposta.

Aniversário de Brasília

O leitor e colunista do Jornal A Gazeta, Bile Zampaulo, encaminha um artigo de um colega ´dele lá de Brasília, também, para que nada seja esquecido no aniversário de Brasília.


Do protesto à tortura
Diogo Ramalho


Sábado, dia 17 de Abril de 2010, foi mais um dia que entrou para a História
do Distrito Federal, dentro do contexto da maior crise
Institucional-Política já enfrentada pela Capital desde sua Fundação, 50
anos atras. Os protestos se iniciaram na sexta-feira a noite, através de uma
vigília convocada pelo Movimento Fora Arruda e Toda Máfia em frente à Câmara
Legislativa do Distrito Federal. Na vigília houve músicas, brincadeiras como
Mímica e reflexões.

O sábado começou agitado, das cerca de 30 pessoas que dormiram na vigília,
às 14h da tarde o número saltou para quase 300 pessoas , uma hora antes de
iniciar a seção da Câmara que elegeu o escolhido de Arruda pra Governar
Interinamente o Distrito Federal até 31 de Dezembro. Estudantes,
trabalhadores, cidadãos vieram de toda parte do DF protestar contra uma
eleição totalmente ilegitima, que dos 24 votantes do seu colégio eleitoral,
10 parlamentares e suplentes foram flagrados na Operação Caixa de Pandora: a
Eurides da Bolsa, o Geraldo Naves que saiu da Penitenciaria 4 dias antes da
votação, entre outros.

Às 15h, quando iniciava-se a seção dentro da Câmara, na rua que dá acesso à
CLDF manifestantes atearam fogo em pneus interditando por 10 minutos a via.
Às 16h dezenas de manifestantes tentaram entrar na galeria para garantirem o
ideal democrático de que na casa do povo, o povo, não pode ser impedido de
entrar, ainda mais quando em nome dele, corruptos decidem. A resposta
imediata da polícia militar, sobre o comando do Coronel Silva Filho (aquele
que em 09 de Dezembro, a mando de Arruda, massacrou com cavalaria e muita
violência 5mil cidadãos que protestavam em frente ao Palácio Buriti) foi de
repressão violenta, cacetadas para todo lado, gás de pimenta, socos e
pontapés. 20 pessoas ficaram feridas, 8 tiveram que ser atendidas em
hospitais, 2 policias se feriram, 6 pessoas foram presas. Eu fui o segundo a
ser preso.

Quando prenderam o primeiro companheiro, eu era um dos que gritavam para
soltá-lo, e gritei bem forte várias vezes “Vocês têm que prender os filhos
da puta que estão aí dentro votando em nosso nome”. No meio do caos, muita
confusão, um tenente já conhecido meu de outros protestos, olhou no meu olho
enfurecido e disse que prenderia a mim. Eu disse “Prende então, não estou
fazendo nada”. Fui preso por desacato a autoridade.

A PM estava enfurecida, mas fui conduzido primeiro para a 2º DP, onde já
encontrei rapidamente com o advogado do Movimento Fora Arruda e Toda Máfia,
que me orientou a ficar em silêncio até a chegada dele na DRPI, para onde eu
estava sendo transferido, pois era um direito constitucional meu. Fiquei 30
minutos na viatura, sem sofrer qualquer violência dos Policiais Militares

segunda-feira, 19 de abril de 2010

CONFIRA O EDITORIAL DE A GAZETA DESTA SEMANA

Dr. Buraco não terminou o doutorado?

Não é de hoje que os buracos incomodam a população de Capivari. Quanto mais o tempo passa, mais eles se avolumam. É visível que eles proliferam pelas ruas e avenidas da cidade e podem ser encontrados das ruas dos bairros às principais vias. A principal entrada da cidade confirma essa afirmação vergonhosa.

Não há outra palavra se não a “vergonha” para denominar esse caos. Principalmente quando se trata de discutir a falta de atitude de um Governo Municipal que durante a campanha eleitoral prometeu nos altos falantes e para todo mundo ouvir, que criaria o “Dr. Buraco”. Diziam que seria apenas ligar, reclamar e em 24 ou 48 horas o buraco estaria tapado. Já se passaram um ano e três meses desde que a atual Administração tomou posse e, ao que parece, o “Dr. Buraco” ainda não terminou seu doutorado. Talvez seja essa a explicação para o fato de ele ainda não ter começado a operar: está estudando. Infelizmente essa é apenas uma das promessas que não saíram do papel até agora.

Enquanto isso, os buracos continuam crescendo, em quantidade e em profundidade e a cidade tem aspecto de abandono. Cada vez mais. Os motoristas, principais afetados com o problema, conseguem ter a clareza da grave situação e afirmam que os tapa-buracos realizados pela Prefeitura são meros paliativos. Já que é assim – e todos podem enxergar que essa afirmação é verdadeira – é possível acrescentar que esses serviços, também, desperdiçam dinheiro público. E asfalto não é barato.
Tristemente essa situação dá a entender que o Governo Municipal prefere administrar sob a teoria do caos: primeiro deixa-se que a situação fique péssima, para que quando melhorar um pouco pareça fantástica.

O maior e mais grave problema dessa forma de pensar é que com isso a cidade não evolui, porque sempre a deixam abandonada para voltar a patamares semelhantes do que antes imperava. Não fosse assim, o município poderia ter a cada ano ruas e avenidas melhores, uma limpeza melhor, uma conservação de locais públicos melhores e assim por diante. Mas atitudes voltadas para o desenvolvimento incentivam a capacidade crítica da população, que passará a exigir – e com razão- cada vez mais. Fazer uma Capivari cada vez melhor parece não ser esse o intuito da atual Administração.

Por enquanto, a resposta para os problemas dos buracos são apenas palavras. E como todos os moradores do município se mostram cansados de ouvir ladainhas bonitas e impraticáveis, continuará a aguardar o que definitivamente resolve o problema e o que tem faltado até então: atitude.

sábado, 3 de abril de 2010

Estudantes do Sistema Municipal de Ensino recebem ovos de páscoa

Em comemoração a páscoa, 1.200 estudantes do Sistema Municipal de Ensino, receberam por meio da Diretoria de Educação e do prefeito Márcio Minamioka, na última segunda-feira e terça-feira, dias 29 e 30/03, um ovo de chocolate ao leite de 70 gramas e a visita do coelho da Páscoa.
Os alunos do período matutino e vespertino das Escolas Prof. Luís Grellet, Prof. Aurélio Sotto, Profª Josefina Chiarini Borghesi, e das creches EMEI Benedita Almeida Vendramim, Adriana Quagliato e do CRER, levaram os ovos para casa, após a visita do personagem da páscoa, o Coelhinho, e a conclusão das aulas.
Durante o dia da entrega os alunos do Pré foram maquiados pelas professoras e desenvolveram atividades sobre a páscoa, além de se reunirem nos pátios das Escolas, para ouvirem contadoras de histórias, que ressaltaram a data, com a participação ativa das crianças.
De acordo com as diretoras da Educação, Cristiane Rodrigues Pellegrini Rossi e Ivone Roselys Pellegrini Orladin e a supervisora Educacional, Renata Assalin Lourenson, as crianças adoraram os ovinhos.

Manancial João Laú! Mais de cem anos de história!

Mais de cem anos de história, é o que apresentamos nestas edições. O manancial João Laú passou por fases de glória, esquecimento, abandono e mais recentemente um belo trabalho de revitalização.
A captação de água deste manancial é o ponto mais importante para a administração pública em geral, só que não podemos esquecer da importância histórica deste local, pois foi a partir desta água que proporcionou o crescimento e desenvolvimento da população de Capivari.
No ano de 2003, ainda como vereador e acompanhando todos os trabalhos revitalização, resolvi também contribuir e fazer minha parte.
Conhecedor e admirador de toda história, decidi que deveria buscar parceiros para poder iniciar um trabalho de recuperação e reflorestamento das nascentes que contribuem com fornecimento de água neste manancial.
Recuperando e preservando as nascente que formam esquecidas e degradas durante todos estes anos é possível aumentar o volume de água no manancial João Laú, e talvez num futuro próximo utilizar uma maior quantidade de água como fonte de abastecimento a população.
Tanto que é possível que ilustro a seguir fotos com o aumento de água e, infelizmente mais uma vez o manancial João Láu sendo esquecido e abandonado.
Nos próximas edições apresentarei todo o trabalho de recuperação e reflorestamento das nascentes.

SP quer vacinar 7,3 milhões de pessoas entre 20 e 29 anos contra a nova gripe

Terceira etapa da campanha começa na próxima segunda-feira, dia 5 de abril



A Secretaria de Estado da Saúde inicia na próxima segunda-feira, 5 de abril, a terceira etapa da campanha de vacinação contra a gripe A H1N1. Nesta fase deverão tomar uma dose da vacina os adultos saudáveis entre 20 e 29 anos. São 7,3 milhões de paulistas nesta faixa etária em todo o Estado. Só na capital são quase 2 milhões de pessoas (veja a divisão regional abaixo).

Ao todo são 3,8 mil postos de saúde no Estado funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Excepcionalmente, no sábado, dia 10, os postos ficarão abertos no mesmo horário para que a população conte com mais uma data para a imunização. A terceira etapa, para pessoas de 20 a 29 anos, vai até o próximo dia 23 de abril.

Desde o dia 8 de março a Secretaria vem vacinando profissionais de saúde e a população indígena e, desde o último dia 22, gestantes, crianças de seis meses a 1 ano e 11 meses e os portadores de doenças crônicas. As crianças deverão ser levadas novamente aos postos 30 dias após serem vacinadas, para receberem uma segunda dose.

“É importante que as pessoas procurem os postos de saúde e se protejam do vírus da gripe A com a vacina. Quanto mais pessoas imunizadas no Estado, menos circulação do vírus A(H1N1) e menor o número de casos graves no próximo inverno”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

A campanha segue orientações da Organização Mundial da Saúde. A vacina é segura e eficaz. A única contra-indicação é para quem tem alergia a ovo de galinha.

De 24 de abril a 7 de maio, quarta etapa da vacinação, receberão a vacina contra a gripe A H1N1 os idosos com 60 anos ou mais portadores de doenças crônicas. Os demais idosos irão tomar a vacina contra a gripe comum (sazonal). Na última etapa, de 10 a 21 de maio, a população-alvo será os adultos com idades entre 30 e 39 anos.



População a ser vacinada na 3ª fase da campanha contra a gripe A H1N1 em SP


Região
Número de pessoas

Capital
1.973.354

Grande ABC
475.000

Alto Tietê e Guarulhos
520.254

Franco da Rocha
99.663

Osasco
533.760

Araçatuba
117.996

Araraquara
159.878

Assis
77.112

Barretos
72.624

Bauru
189.832

Botucatu
97.600

Campinas
707.217

Franca
114.216

Marília
102.494

Piracicaba
250.582

Presidente Prudente
119.310

Vale do Ribeira
48.262

Ribeirão Preto
228.688

Baixada Santista
286.536

São João da Boa Vista
136.076

Vale do Paraíba e Litoral Norte
403.957

São José do Rio Preto
244.608

Sorocaba
397.516

A pessoa não tem coração, diz morador de rua pichado no RS

Vanderlei Pires percebeu o que tinha acontecido só depois que acordou. "Quando eu me dei conta estava daquele jeito. Eu não me reconheci”, conta o morador de rua.


O ataque aconteceu durante a madrugada na frente do prédio onde ele dorme há dez anos. O corpo e a roupa de Vanderlei ficaram todos pintados.


O morador de rua registrou ocorrência no posto do 9º Batalhão da Polícia Militar gaúcha. O caso agora será investigado pela Polícia Civil. Um dos suspeitos já teria sido identificado.



saiba mais
Morador de rua acorda com o corpo pichado no RS
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A dona de casa Ana Cecília dos Santos testemunhou parte do ataque. Ela conta que um carro estacionou próximo a Vanderlei, que dormia. Ela anotou a placa do veículo e passou a informação para os investigadores.


“É uma pessoa que não tem onde morar, onde dormir, e acontece uma coisa desta. É lamentável”, diz a testemunha.


Ao saber da história, o advogado Jeferson Cardoso decidiu ajudar. Ele vai entrar na Justiça para que os autores dos ataques paguem indenização à vítima.


"Isso foi para atingir a sociedade como um todo. Dessa forma, com rigor é que ele deve ser punido", declara o advogado.


"Nem imagino quem foi, mas eu tenho certeza que foi uma pessoa que não tem coração", comenta Vanderlei.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Prefeito de Elias Fausto, Cyro da Silva Maia (PT), participa de recepção ao Ministro do Turismo na cidade de Americana

O Prefeito Cyro Maia foi um dos Prefeitos da região que juntamente com o Deputado Jose Mentor recepcionaram o Ministro do Turismo Luiz Barreto que estava em visita aos municipios da Região de Campinas.
No evento, o Ministro atendeu os Prefeitos e suas reivindicações e destacou a importância da nossa região para o turismo tanto na área de lazer como o religioso, e também ressaltou que os administradores municipais apresentem projetos para o lazer em suas cidades, colocando seu Ministério a disposição para apreciação das idéias e implementações.

Apesar de nova goleada, Dorival critica atuação do Santos

Gazeta Esportiva


A goleada de 5 a 0 sobre o Monte Azul, na noite deste domingo, na Vila Belmiro, pode ter deixado os torcedores do clube satisfeitos, mas não o técnico Dorival Júnior. Para o treinador, o Peixe não repetiu diante do AMA, as boas atuações que vinha tendo em suas últimas partidas, deixando a desejar em alguns aspectos, durante o jogo.

"Foi um bom resultado, porém, acho que nós tínhamos que levar em conta alguns aspectos. Nós enfrentamos as dificuldades naturais que um adversário com a necessidade de um resultado positivo sempre coloca. Nós fizemos uma boa apresentação, mas não dentro daquilo que vínhamos realizando. Não conseguimos colocar aquilo que era necessário. Eles tiveram muita posse de bola no primeiro tempo, coisa que não costuma acontecer. A partida não foi como deveria, mas, mesmo assim, as coisas aconteceram bem para nós", analisou.

Apesar das críticas ao seu time, Dorival ressaltou as dificuldades impostas pelo Monte Azul, elogiando a postura do Azulão, que ocupa o 19° lugar na tabela de classificação do Campeonato Paulista e tenta, nas duas últimas rodadas do torneio, escapar do rebaixamento.

"Vi uma equipe bem postada. O Monte Azul teve equilíbrio suficiente durante o jogo, tomou dois gols, entretanto, continuou jogando. Eles chutaram algumas bolas perigosas, coisa que poucos adversários fizeram contra a gente. Eles tiveram pouca penetração na nossa defesa, mas foi uma das equipes que teve mais posse de bola. Por isso eu disse que não foi uma grande partida nossa. O goleiro deles foi infeliz no gol do Marquinhos e eles cometeram erros naturais, que o Santos soube tirar proveito", ponderou.

"A verdade é que o Santos não fez uma grande atuação. E, mesmo em um dia em que fizemos cinco gols, as coisas não aconteceram como vinha sendo, naturalmente. Acho que não foi uma de nossas melhores exibições", concluiu Dorival Júnior.

Jornalista Armando Nogueira morre no Rio aos 83 anos

da Folha Online

O jornalista Armando Nogueira, criador do "Jornal Nacional", morreu hoje no Rio aos 83 anos. Segundo informações da Globo News, ele morreu em casa, na Lagoa, vítima de um câncer no cérebro, diagnosticado em 2007.

Alckmin dispara em SP; pelo PT, Suplicy supera Mercadante, aponta Datafolha

da Folha Online

No primeiro levantamento do Datafolha em 2010 para avaliar as intenções de voto ao governo de São Paulo, o ex-governador tucano Geraldo Alckmin aparece disparado à frente dos seus potenciais adversários, informa reportagem de Fernando Canzian, publicada nesta segunda-feira pela Folha (a íntegra da reportagem está disponível para assinantes do UOL e do jornal).

No cenário mais favorável, Alckmin tem 53% das intenções de voto. A pesquisa alternou os nomes de Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante como candidatos do PT. Eles aparecem com 19% e 13%, respectivamente.

Celso Russomano (PP) tem 10%, Fabio Feldmann (PV), 3%, e Ivan Valente (PSOL), 1%. Paulo Skaf (PSB) tem 2% se for candidato. Ainda há incertezas sobre as candidaturas dos partidos no Estado.

Na pesquisa de avaliação do governo de José Serra, 55% dos eleitores do Estado aprovam a gestão, para 32% o desempenho é regular e para 11% ruim/péssimo.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

VC NA GAZETA


A fórmula da juventude

Habitualmente, crianças e adultos, quando ouvem a palavra “idoso”, tendem logo a vislumbrar a imagem de uma pessoa com a saúde debilitada, com pouca disposição e já acomodada com a ordem natural da vida: nascer, crescer, envelhecer e morrer.

Mas a todos que tem esta visão pré-concebida dos idosos, o mocoquense Antonio Carlos Figueiredo, de 81 anos, que há mais de 50 anos vive Capivari, dá provas de que o acúmulo de anos de vida não é sinônimo de acomodação e indisposição para viver.

“Eu parto de uma premissa de que a velhice é a minha juventude”. E é com este pensamento, que Antonio busca, todos os dias, viver, da melhor maneira possível, está fase da vida.

“Eu tive uma juventude sadia. Não bebia, não fumava, dormia cedo. Me alimentava bem, tomava um litro de leite por dia”, revelou seu segredo para chegar aos 81 anos, ainda com fôlego de menino. “Hoje jogo voleibol da terceira idade. Faço musculação, todos os dias. Toda pessoa que pratica esportes tem uma saúde muito boa.”

Nada mais justo, depois de décadas de trabalho, do que se aposentar e aproveitar a vida. Porém, Figueiredo, que é professor aposentado, questiona a atitude daqueles que, ao invés de apenas se aposentar do trabalho, também se “aposentam da vida”. “No Brasil, você aposentou morreu. Você se torna um elemento que cai no ostracismo”, analisa.

Formado em pedagogia e educação física infantil, além de lecionar, Antonio dedicava seu tempo à outra atividade: árbitro de futebol de salão. “Apitei, durante muito tempo, futebol de salão”, lembra.

E por falar em futebol, Figueiredo revela-se um corintiano fanático. “Sou corintiano até debaixo d’água. Sou corintiano há 71 anos. Comecei a torcer, quando tinha 10 anos.” Mas, na hora de falar sobre o título da Libertadores da América, deixa todo o fanatismo de lado e analisa com frieza as chances do time: “É muito cedo para ter uma opinião formada, porque o técnico ainda não tem uma equipe pronta”.

Homem de papo fácil, “gosto muito de bater papo. Trocar ideias. Conversando você aprende muitas coisas. Procuro me comunicar com todo mundo, sem distinção de classe e religião”, ele diz não acreditar na felicidade: “Não existe felicidade. O que existe são momentos felizes”.

Adepto das novas tecnologias, ele conta: “Eu adoro a internet. Tenho mais de 20 amigos. Sempre trocamos mensagens”. Porém, demonstra um olhar crítico em relação às novas invenções do homem: “O advento da TV, das novelas e do computador são uma das principais causas do fim da família. Não existe mais dialogo entre pai, filho, irmão, irmãs. A família está acabando”, refletiu o experiente homem.

Vez ou outra, sempre se ouve falar de casos de preconceito e violência contra idosos. Na percepção de Figueiredo, pessoas que praticam estes atos não enxergam o futuro. “Hoje, apesar de termos um Estatuto do Idoso, o que não é respeitado pela maioria, existe preconceito de muitas pessoas. Mas eles se esquecem que não serão eternamente jovens.”

Com autoridade para falar sobre as voltas que a vida dá, deixa um recado para os mais jovens: “A saúde é o alicerce do ser humano. Mas, nos dias de hoje, estou assustado com a juventude. Bebem demais, fumam. Agora me pergunto, será que eles vão chegar à minha idade? Eu acho que não. O tempo passa e não volta mais. Saibam aproveitar a fase da vida que estão”.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Terreno segue sendo preparado para início das obras

Nesta semana, seis caminhões basculantes, uma motoniveladora, uma retroescavadeira, um trator e uma pá carregadeira trabalharam na preparação do terreno, no bairro Santa Teresa d’ Ávila, onde serão construídas as 323 casas populares.


Com um projeto inovador, de excelente qualidade e curto espaço de tempo para serem construídas, as casas terão, segundo o prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB), energia solar, piso cerâmico na casa inteira, azulejos até o teto na cozinha e banheiro, esquadrias em alumínio, telhas de barro e pintura interna e externa em látex.

“Entregaremos por meio da CDHU, um novo bairro com asfalto, água, energia, casas de ótima qualidade, passeios externos, toda infraestrutura e paisagismo. Capivari poderá contar com algo que espera há anos... as tão sonhadas casas populares”, disse.

Após receber a visita do engenheiro e Superintendente de Obras da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), Antonio Alexandre Neves, em seu gabinete, na quarta-feira (17), Campaci divulgou, que em 45 dias a terraplenagem e parte da infraestrutura devem estar prontas.

“Se o tempo continuar colaborando, para a próxima semana estão previstas a concretagem e início do radie”, informou.

O engenheiro Neves disse que estará acompanhando de perto as obras na cidade e informou que assim que esta primeira fase estiver concluída, muitos operários serão destinados à Capivari.

“A previsão é de termos de 200 a 300 pessoas trabalhando para que não haja atraso. Pelo que pude perceber o ritmo está bom e posso afirmar que tende a ser intensificado nas próximas semanas”, afirmou o Engenheiro.


Veja as principais notícias da 30ª edição do jornal A Gazeta

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

sábado, 6 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Caps sofre com falta de luz apesar de sobrar mais de R$ 235 mil





No início do mês, a unidade do Caps AD ficou sem luz, entretanto, havia verba para não permitir o atraso das contas

Durante todo o ano de 2009, o Ministério da Saúde enviou à Secretaria Municipal de Saúde de Capivari o montante de R$ 734.026,20 para ajudar a custear os serviços oferecidos pelo Caps II e Caps AD do município. Entretanto, as unidades de assistência às pessoas portadoras de transtornos mentais custou R$ 498.900,24 durante os 12 meses do ano passado, segundo informações da assessoria de comunicação da prefeitura, sendo que do montante sobrou R$ 235.125,96 está aplicado na conta da pasta responsável, segundo o secretário de Saúde, Ermerson Oliveira.

CAPS II



CAPS-AD
Apesar do alto montante, no início de janeiro, o jornal A Gazeta veiculou que a unidade do Caps AD, localizada no centro da cidade, ficou sem luz em decorrência do não pagamento das contas dos meses de novembro e dezembro de 2009 que somavam R$ 360,80. A energia foi retomada cerca de 24 horas após a apuração da matéria, sendo que a justificativa da prefeitura foi de que as contas ainda não estavam no nome do Poder Executivo, e por isso não puderam ser encaminhadas ao Departamento de Compras, a fim de que os pagamentos fossem efetuados na data correta. De acordo com a assessoria do Poder Executivo, “é importante afirmar que no breve período de interrupção no fornecimento de energia não houve paralisação ou prejuízo aos serviços prestados. O atendimento ao público funcionou normalmente, bem como as oficinas terapêuticas programadas”.
É importante ponderar que de acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, os valores devem ser aplicados no custeio das despesas estruturais do imóvel, como aluguel, água, luz e telefone, como também na compra de materiais que beneficiem as atividades desenvolvidas nas unidades, como materiais de oficinas e atividades de grupo, por exemplo.
A assessoria do governo federal também pondera que é entendido que a remuneração dos profissionais que atuam nos Caps é de responsabilidade dos municípios. “No entanto, é importante ressaltar a autonomia do gestor municipal em relação às decisões de utilização dos recursos repassados pelo Ministério da Saúde. O Conselho Municipal da Saúde é o órgão local de fiscalização da aplicação dos recursos financeiros”.
Segundo o presidente do Conselho Municipal de Saúde de Capivari, Antonio Valter Rocha, a maior parte da verba que mantém os profissionais das unidades é advinda do governo federal. Caso o município tivesse arcado com os pagamentos dos profissionais das unidades, como é instruído pelo Ministério, haveria uma economia ainda maior que chegaria a soma de R$ 588.250,20. É importante ponderar que o orçamento da pasta de saúde em 2009 foi de R$ 19.655.000,00, sendo que desse montante poço foi investido pelo governo municipal nas unidades do Caps, uma vez que o custeio dos serviços contabilizados nas tabelas acima são de responsabilidade do Ministério da Saúde, salvo o pagamento dos profissionais, o custo mais alto da planilha, que também acaba sendo mantida pelo governo federal.
A estimativa é que o município receba o mesmo valor, enviado pelo governo federal, no ano de 2010.

A lei

Até o dia 7 de dezembro de 2009, a lei que regia os investimentos das unidades do Caps em Capivari era a 3076/05 que possibilitava que o dinheiro encaminhado pelo Ministério da Saúde fosse aplicado apenas nos Caps. A partir deste dia, um novo projeto (nº118/2009) foi aprovado na Câmara capivariana, possibilitando que o repasse de R$ 734.026,20 também seja investido nas atividades de saúde no bloco de atenção de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, tais como: coleta de material para exames citopatológicos, coleta de sangue para triagem neonatal, entre outros serviços.

Segundo o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Valter Rocha, o objetivo é permitir que esse repasse também seja investido na Saúde Mental do município. “Uma lei municipal, do governo anterior, não permitia que a verba do Caps fosse utilizada na Saúde Mental. Como nem todo o repasse estava sendo investido no Caps, foi feita a lei, para a utilização da verba na Saúde Mental”.

De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, um parecer jurídico do Poder Executivo instrua que o montante que sobrou não seja investido em outras atividades que não sejam do Caps, uma vez que a lei foi votada no final de 2009. Entretanto, a destinação orçamentéria de 2010 poderá ser aplicada de forma diferente, já que a nova lei nº 118/09 já está em vigor. “a sobra será investida estritamente em coisas que a lei antiga permitia, por isso como as possibilidades são mais restritas, ficou para ser investido no decorrer de um determinado prazo. Já o valor deste ano o CAPS terá mais opções de investimentos, após a aprovação dessa nova lei”, ponderou a assessoria.

Prefeitura e Estado firmam acordo que beneficiará cerca de 950 alunos da rede municipal de ensino


Um convênio entre a prefeitura de Elias Fausto e o governo do Estado que beneficiará três escolas da rede municipal de ensino com a implantação do Programa Ler e Escrever, foi assinado pelo prefeito Cyro da Silva Maia (PT), na última quarta-feira (27), na Diretoria Regional de Ensino, em Capivari. Acompanhado do Secretario de Educação, Mario César Franco, o prefeito foi recebido pela supervisora de ensino Aparecida K. Piolla, pela dirigente de Ensino Maria do Carmo Lurial e pela Professora Coordenadora da Oficina Pedagógica, Maria Helena Patete.

O Programa Ler e Escrever é uma das 10 metas do plano para a Educação lançado pelo governo paulista em agosto de 2007 e tem como objetivo alfabetizar e também, nos casos necessários, promover a recuperação da aprendizagem de leitura e escrita dos alunos do ensino fundamental (1ª a 4ª série).

O convênio, que é válido por 24 meses e pode ser prorrogado até 60, beneficiará, segundo Franco, cerca de 950 alunos, distribuídos em 32 salas de aula.

Para por em prática o Programa, o governo municipal terá que comprar o material didático (livros, revistas, objetos) e fica sob responsabilidade do Estado, a capacitação dos professores.

Ciente da importância do Programa para o processo de aprendizagem dos jovens eliasfaustenses, Cyro disse: “Além da capacitação que os professores terão, é uma maneira de melhorar, e muito, a formação e preparação dos alunos”.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

VC NA GAZETA

A casa de quatro rodas


Embora muitas pessoas passem boa parte de seu tempo dentro de carros e façam deste ambiente uma espécie de “segunda casa”, onde se alimentam, falam ao telefone, ouvem música, assistem TV e realizam mais uma infinidade de atividades, carros são, na maioria das vezes, um acessório, meramente, de locomoção. Que servem para nos levar de um lugar a outro, em um curto espaço de tempo, sem exigir grande esforço físico. Ou seja, servem para facilitar a vida.

Mas, diferente destas utilidades comuns de um carro, um já desgastado Corcel azul, no ápice de seus mais de 30 anos de idade, perdeu sua função primária, trafegar, para servir, literalmente, de casa.

Para Sandro José da Silva, 43 anos, que mora sozinho e perdeu tudo para as enchentes, foi o que restou. “Meu barraco era pequenininho, de madeira. Foi encoberto pela água”.

Após a terceira e última enchente do mês de dezembro do ano passado, sua casa, que fica na Vila Balan, foi condenada pela Defesa Civil. A frase, segundo ele, foi dura: “Você não pode mais voltar pra casa”, conta.

Tendo como única opção de “teto” o abrigo da prefeitura na escola Rosa Lembo, preferiu a rua. “Não fui dormir na escola. Tem muita bagunça lá dentro. Deus me livre.”

Segundo Sandro, ele dormiu algumas noites em frente à varanda de uma casa e ficou separado, apenas, por alguns metros, daquele que já foi um dia, seu maior bem, o “seu barraco”.

“Eu estava dormindo na rua. Aí, veio um amigo [vizinho] e me disse para ficar dormindo no carro dele [o Corcel]. Então, desde a última enchente de dezembro, estou dormindo dentro do carro. Eu não ligo, não”, disse.

Na terça-feira (19), após nova enchente, enquanto olhava para o cenário de destruição causado pela água, Sandro encontrou na memória, bons momentos que viveu naquele lugar tomado pela água. “Antigamente eu dava aula de capoeira para a criançada aqui do bairro. Dava faixa e tudo. Agora... não sobrou nada".

Sem saber para onde vai e o que será de seu futuro, uma triste lembrança toma conta de seus pensamentos. “Falaram [Defesa Civil] que a casa estava em risco. Eu gritei para o homem do trator, “Deus está vendo o que vocês estão fazendo”. A máquina só encostou e a casa foi para baixo. Foi a última vez que eu vi meu barraco em pé.”

Conheça as novas notas do Real

Divulgação Banco Central
Para saber mais veja matéria abaixo.

Banco Central lança novas cédulas do Real

Divulgação Banco Central
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, anunciou hoje (03), em entrevista coletiva a segunda família do Real. As primeiras cédulas a serem colocadas em circulação devem ser as de R$ 50,00 e R$ 100,00. As demais devem começar a circular no segundo semestre. Elas substituirão as cédulas que estiverem em más condições.


Brasília - O Conselho Monetário Nacional aprovou hoje, em reunião extraordinária, o lançamento da segunda família de cédulas do Real. A nova séria de notas entrará em circulação gradualmente até 2012, mas as notas em circulação continuação a valer até a substituição integral. Lançada em julho de 1994, a série de cédulas atual permaneceu praticamente inalterada por 15 anos.

Um novo design para o dinheiro brasileiro
O projeto das novas cédulas brasileiras vem sendo desenvolvido desde 2003 pelo Banco Central em conjunto com a Casa da Moeda do Brasil – CMB, responsável pela produção do dinheiro. As novas cédulas do Real atenderão a uma demanda dos deficientes visuais, que até então enfrentavam dificuldade em reconhecer os valores das notas. Com tamanhos diferenciados e marcas táteis em relevo aprimoradas em relação às atuais, a nova família de cédulas facilitará a vida dessa importante parcela da população. Dotadas de recursos gráficos mais sofisticados, as notas ficarão mais protegidas contra as falsificações.

A temática da atual família – efígie da República nos anversos e animais da fauna brasileira nos reversos – será mantida, porém os elementos gráficos foram redesenhados, de forma a agregar segurança e facilitar a verificação da autenticidade pela população. A nova família vai manter a diferenciação por cores predominantes, aspecto que facilita a rápida identificação dos valores nas transações cotidianas, inclusive por pessoas com visão subnormal.

As primeiras cédulas a serem lançadas serão as de R$ 100 e de R$ 50, que demandam maior segurança contra falsificações por serem os valores mais elevados em circulação. A substituição do meio circulante será feita aos poucos, à medida que as cédulas atualmente em circulação forem retiradas em decorrência do desgaste natural. No primeiro semestre de 2011, serão lançadas mais duas denominações – R$ 20 e R$ 10 –, devendo toda a nova família estar em circulação em um período de dois anos.

Tecnologia de ponta

Para produzir as novas cédulas com os recursos gráficos e novos elementos de segurança especificados no projeto, a Casa da Moeda do Brasil (CMB) modernizou seu parque fabril. Para tanto, a empresa obteve em 2008 o aporte de recursos necessário para a aquisição de equipamentos de última geração na área de impressão de segurança. As novas máquinas se encontram em processo de instalação e testes, devendo estar prontas para a produção ainda durante o primeiro semestre de 2010. Com as aquisições, a CMB se equipara às empresas mais modernas do mundo no ramo da impressão de segurança, e se torna apta a oferecer seus serviços a outros países, como já ocorreu no passado.





Com AI Banco Central do Brasil

Donativos encaminhados ao abrigo Aldo Silveira são vendidos


Os abrigados na escola municipal questionam a fiscalização e o controle de distribuição de doações


Marmita a R$ 1,00, cesta básica a R$ 5,00. Este é o custo das doações encaminhadas aos desabrigados da região do Moreto em Capivari. Segundo os que estão abrigados na escola municipal Aldo Silveira, até a semana passada, as marmitas eram entregues do lado de fora da escola, sendo que o cadastramento podia ser feito no mesmo instante. O mesmo acontece com as cestas básicas que são comercializadas por alguns que não sofreram com as enchentes.

Segundo a abrigada Eliana Cristina Ferreira, a informação recebida é que devem liberar as cestas para não estragar.

O ex-abrigado Emilio Leite de Campos, que voltou para casa ontem (29), afirma que muita gente que não precisava da cesta básica ia até a escola e pegava. “Muitas vezes, pessoas que nem estavam “dentro d’água” pegaram e as que realmente precisavam, ficaram sem”.
A informação é confirmada por voluntários, que preferiram não se identificar por receio de não serem contemplados com casas populares. Segundo eles, o sistema era mais rigoroso no início do ano, porém nas últimas semanas está deixando a desejar. “Tem pessoa que tem cadastro e já pegou 5, 6 cestas”, comenta *João.

Outro voluntário ponderou que pessoas que não sofreram com as enchentes também são beneficiadas com as doações. “Tem gente que nem pegou água na casa e pega cesta. Virou um comércio, por agora todo mundo recebe no grito”.

Este mesmo voluntário afirmou que muitos dos que ganham cestas se recusam a receber algumas marcas de produtos. “Estes dias, vi uma pessoa trocando a cesta porque não gostava da marca de café”.

Os que precisam
Mãe de seis filhos, a moradora do Moreto, que também preferiu não se identificar por medo de represália, afirmou que só consegue pegar, “com muito custo, uma cesta há cada 15 dias. Mas teve gente que pegou uma cesta e vendeu para comprar a passagem para voltar para o Nordeste, já que acabou a safra”.

Essa moradora comenta que vê todos os dias vários donativos serem encaminhados à casas que não precisam, como também serem vendidos. “Tem de tudo. Tem filho de comerciante, que não precisa e pega, tem gente que leva a cesta para casa e volta para comer marmita, tem gente que deixa a família em casa e fica no abrigo para levar doações. Tem de tudo”.

Uma moradora da área central da cidade que teve a residência atingida pela enchente, mas não ficou desabrigada, comenta que há 20 dias pediu material de limpeza no ginásio de esportes, assinou um papel no local, sendo informada que o que havia pedido chegaria na mesma semana e até hoje não recebeu nada. “Eu não fui atrás de alimento, nem roupa, só precisava de material de limpeza para arrumar minha casa, e nem isso eu tive”.

Segundo a assessoria de imprensa, todas as famílias atingidas pela enchente devem procurar o abrigo que atende a regional do bairro atingido e contar à assistente social o que foi perdido com as enchentes, sendo que as profissionais são encontradas nestes locais das 8h às 17h, durante a semana.

Má fé
As queixas de má fé na problemática pós-enchentes capivariana não se limitam aos abrigos da cidade. Segundo uma voluntária da Central de Doações da prefeitura, existe muito desvio de donativos realizados pelos próprios voluntários que ajudam a recepcionar e separar as doações. Ela lembra que muitos voluntários atuam com determinação, visando apenas a caridade, entretanto, existem àqueles que querem se beneficiar da situação. “Muitos produtos são escondidos, os de melhor qualidade, como doces, bolachas, ketchup, panetone, salsicha, hambúrguer”.

Segundo ela, essa escolha também se dá com as roupas e calçados, tanto que algumas sacolas que continuam produtos novos sumiram dos locais de arrecadação. “Durante o trabalho voluntário, algumas sacolas foram montadas com destino às casas dos que trabalham para ajudar os desabrigados”.

Organização e atenção
Para os abrigados, toda a problemática é gerada pela falta de organização e fiscalização das doações, como também a atenção dos funcionários.

*João comenta que antes era freqüente as visitas de assistentes sociais e profissionais da vigilância sanitária, sendo que estes passavam as informações para os abrigados, o que não acontece mais. “Tinha mais informações, mais funcionários dedicados, agora parece que eles estão fazendo por obrigação”.

O que mais incomoda Campos é a organização da distribuição de donativos. Para ele, uma maior fiscalização resolveria o problema. “Não sei que tipo de cadastro eles [prefeitura] fizeram, porque qualquer um chegava lá com identidade e comprovante de endereço e recebia. Para fazer uma coisa você tem que conhecer. Tem que saber onde a pessoa mora. Se realmente foi atingida e precisa de ajuda. Era só chegar lá com a identidade e com comprovante de residência que pegava.”

A revolta do morador do Moreto se deve à comercialização das doações. “Muita gente que não estava na escola pegava marmitex e trocava por pinga em boteco.”De acordo com a assessoria de imprensa, cada família de quatro pessoas tem o direito de receber uma cesta básica há cada 15 dias. Com relação às vendas dos donativos, a secretária de Desenvolvimento Social, Sueli Batagin, não entende como responsabilidade da prefeitura a comercialização, uma vez que os profissionais do Poder Executivo que foram destinados a trabalhar no abrigo acreditam no que as pessoas afirmam.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Escolas acertam os últimos detalhes para o desfile

Há duas semanas do Carnaval, as duas escolas de samba de Capivari, Acadêmicos Turma do Brejo e Grêmio Recreativo e Cultural Escola de Samba Vai com Tudo e mais 10, trabalham para ajustar os últimos detalhes e brilhar na avenida.

Neste ano, diferentemente dos anos anteriores, o desfile não será mais no Centro e sim na Avenida Pio XII, entre as ruas General Osório e Avenida Piratininga, no sentido Capivari – Rafard. A mudança foi uma decisão da comissão para o carnaval 2010.

A Turma do Brejo, munida de três carros alegóricos e aproximadamente 350 integrantes, distribuídos em seis alas, terá como tema: “Futebol e carnaval uma mistura sem igual: o Brejo mostra os países das conquistas mundiais”. Os cinco títulos da Seleção Brasileira de Futebol nas Copas de 1958 na Suécia, 1962 no Chile, 1970 no México, 1994 nos Estados Unidos e 2002 na Coréia e Japão, serão lembrados.

A escola iniciou os ensaios no dia 4 de janeiro e no dia 7 de fevereiro, a partir das 17h, escolherá em um concurso, na sede da escola, no bairro Estação, sua rainha.

O presidente do Brejo, Carlos Pastrello, conhecido como Carlinhos, demonstra preocupação com a mudança do local do desfile. “Nossa preocupação é com a sonorização na avenida. Tanto para os nossos músicos, como para o público que estará acompanhando o desfile. No Centro, havia uma acústica boa. Como mudou o local, estamos na expectativa de saber como será ”, disse Carlinhos, que também falou sobre sua expectativa: “Os ensaios estão bem encaminhados. O samba enredo já está sendo tocado. Os carros estão sendo finalizados. Trabalhamos por seis meses. Agora, a hora que chegar o carnaval temos que colher os frutos”.

Pelo lado azul e branco, cores da Vai com Tudo, o público verá um desfile “líquido”. Com o enredo “Bebo porque é líquido. Se fosse sólido, comê-lo-ia”, a escola falará sobre variados tipos de líquidos, como: água, chá, refrigerante, vodka, uísque, champagne, cachaça, cerveja e vinho. A escola, que começou os ensaios no dia 3 de janeiro, irá à avenida com aproximadamente 250 integrantes, dispostos em cinco alas e mais quatro carros alegóricos. Amanhã (31), a partir das 18h, será escolhida a rainha da escola, em sua sede, no bairro Engenho Velho.

A carnavalesca da Vai com Tudo, Viviane Val, disse acreditar que a mudança do local do desfile será benéfica para a passagem da escola, pois é uma área plana, e para o público que terá uma estrutura mais preparada para recebê-los. “Acho que vai melhorar bastante. Vai deixar o carnaval um pouco mais profissional”, analisou.

Para o presidente Rafael Antonelli Ventura, a escola está no caminho certo para fazer uma grande apresentação. “A expectativa é a melhor possível. Principalmente pelo fato da mudança do local. As coisas estão bem encaminhadas”, disse.

Os desfiles serão realizados nos dias 13 e 15 de fevereiro. De acordo com a prefeitura, equipamentos de som serão instalados durante todo o percurso, além de uma grade de proteção no percurso do desfile e banheiros químicos, inclusive banheiros para atender a pessoas portadoras de necessidades especiais, que estarão disponíveis ao público.

Está prevista uma campanha de prevenção contra Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), com a montagem de um stand da Secretaria da Saúde e distribuição de folhetos informativos e de preservativos.

Segundo a prefeitura, a segurança será reforçada durante a festa, recebendo o apoio da Guarda Municipal, da Polícia Militar e da Polícia Civil, além da disponibilidade de uma ambulância que estará em plantâo para atender a possíveis emergências durante o evento.

Confira a programação completa da festa, divulgada pela prefeitura:

- Sábado (13) - Desfile das escolas de Samba Vai com Tudo e mais 10 e Turma do Brejo a partir das 21h.

- Domingo (14) - Trio Elétrico com Inocência Banda Show, muito axé e também concurso de dança. Monte o seu grupo e seja destaque no Carnaval 2010. A partir das 18h.

- Segunda-feira (15) - Desfile das escolas de Samba Vai com Tudo e mais 10 e Turma do Brejo a partir das 21h.

- Terça-feira (16) - Trio Elétrico com Inocência Banda Show, muito axé e também concurso de dança. Monte o seu grupo e seja destaque no Carnaval 2010. A partir das 18h.

Casas danificadas pelas enchentes terão linha de crédito especial para reforma

Uma equipe especial da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano(CDHU), está na cidade e até o dia 5 de fevereiro, efetuará o cadastro dos moradores que são proprietários de casas atingidas e danificadas pelas enchentes, para que possam participar de uma linha especial de crédito.

O crédito será fornecido para que os donos de casas danificadas possam recuperá-las. Para participar, os interessados terão que se enquadrar em alguns quesitos básicos iniciais: ser proprietário e residir no imóvel danificado, o imóvel deve ser de utilização estritamente residencial e não comercial, aluguel ou outros fins, a renda familiar deve ser entre 1 e 10 salários mínimos, além dos documentos da residência estarem regularizados junto aos órgãos competentes.

A princípio, será realizado o cadastro das residências e posteriormente um engenheiro da CDHU fará uma vistoria em cada uma das casas, para definir qual o valor dos créditos que serão disponibilizados para cada família.

Os proprietários que desejarem se inscrever devem comparecer na Secretaria da Habitação, rua Padre Fabiano, 1137, Centro, até o dia 5 de fevereiro, portando RG e CPF do casal residente e um comprovante de residência atual.

A CDHU destaca que as casas atingidas pelas enchentes ou chuvas que são financiadas possuem seguro e por isso não podem participar da linha especial de crédito, uma vez que estes proprietários podem solicitar ao seguro dos imóveis a realização dos consertos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Indicador de Filmes (1)

por Lincoln Franco




O jornal A Gazeta revirou o fundo do baú e pesquisou alguns filmes que marcaram os anos 80, uma década de muitas transformações e que permanece viva na lembrança de muitos que viveram essa época. Com certeza uma lista dos melhores dos anos 80 tomaria um espaço imenso, mas vamos começar com dois títulos e aos poucos, juntos, vamos relembrar esse período tão interessante. Se você tiver sugestões de filmes que marcaram os anos 80, mande pra gente (pauta@agazetanoticias.com.br). Vai ser um prazer publicar a sua indicação, com o seu nome e comentários.

Para quem não viveu essa época, fica a sugestão de conhecer uma década que marcou a vida de muita gente e ainda permanece viva até hoje.

Indicador de Filmes (2)

Curtindo a Vida Adoidado (John Hughes, 1986)

Matthew Broderick, estrela este filme que é uma marca dos anos 80. Cursando o último semestre do colégio, Ferris Bueller (Broderick) não consegue controlar sua vontade de matar aula e cria um plano. Ela planeja um grande programa pela cidade, com sua namorada Sloane Peterson (Mia Sara), seu melhor amigo, Cameron Frye (Alan Ruck) e um carro que faz inveja a todos: uma Ferrari. Tudo isso acontece enquanto seus pais acham que eles estão doentes.
Mas nem tudo serão flores nesse dia de folga dos estudantes.

Eles terão que escapar do diretor Dean Edward "Ed" R. Rooney (Jeffrey Jones) do colégio e de sua própria irmã Jean Bueller (Jennifer Grey). Eles querem pegar a turma no flagra e desmascará-los. Enquanto eles fogem pela cidade muitas trapalhadas acontecem e garantem a diversão do público.

Com a participação de Charlie Sheen, que faz uma ponta como um garoto, o filme é um ícone dos anos 80. Bom para rever e relembrar essa época. Para quem não a viveu, vale a oportunidade de ter uma noção de como foi esse período para os jovens.

Indicador de Filmes (3)

Os Goonies (Richard Donner, 1985)



O filme foi produzido em cima de uma história de Steven Spielberg e também marcou a geração anos 80. Protagonizado principalmente por crianças e voltado para o público infanto-juvenil, mexeu com a imaginação da criançada e o hit interpretado por Cindy Lauper tomou conta do repertório da galerinha. Isso sem contar a figura marcante de Sloth que apesar da aparência estranha, no final acaba se mostrando um grande amigo.

O longa mostra a história de um grupo de garotos que está prestes a ver os prédios de seu bairro demolidos. Diante disso, eles decidem organizar uma cerimônia de despedida. Contudo, descobrem um legítimo mapa do tesouro. Logo saem em busca de todo o ouro que poderá fazê-los ricos e ainda evitar a destruição de suas casas.

Prefeitura abre sindicância para apurar a precária situação no canil e gatil de Capivari

Após muitas críticas da população sobre a precária situação do canil e gatil de Capivari, o prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB) e o vice Júnior Pacheco (PR), visitaram o local, na tarde do domingo (17). Constatada a ausência de limpeza e falta de alimentação aos animais, o prefeito determinou a abertura de sindicância administrativa, para apuração dos fatos e determinação de responsabilidades e espera que o trabalho de investigação seja concluído e entregue em, no máximo, 30 dias.

Além dos responsáveis pelo canil e gatil, deverão ser ouvidos na sindicância o Secretário da Saúde, Ermeson Guimarães de Oliveira, a vereadora Gilceane Orosco Malto (Gil) – que já havia visitado o local, anteriormente, e evidenciado os problemas - e algumas testemunhas que estavam junto ao prefeito na visita ao local.

“A situação do local era péssima. Percebi que o canil e gatil estava muito sujo e os animais estavam com muita fome. Quando me deparei com o fato, determinei a abertura urgente de sindicância para apurar as responsabilidades, bem como determinei providências para que a gestão do local seja feita com eficiência e eficácia”, disse Campaci.

Segundo o prefeito, além de apurar as responsabilidades, a sindicância servirá para apontar sugestões de procedimentos a serem implantados, visando melhorar a administração do canil e gatil e o tratamento dado aos animais que estão sob responsabilidade do governo municipal.

Durante 120 dias, em caráter excepcional, a gestão administrativa do canil estará vinculada, diretamente, ao Gabinete, embora, todas as atividades técnicas continuam sendo de responsabilidade do secretário da saúde.

Teia Batagin foi nomeado gestor do canil e gatil e terá a responsabilidade de garantir o máximo de eficiência e eficácia na gestão das atividades do canil gatil, como: o cumprimento do plano de atividades sob responsabilidade da Secretaria da Saúde, perfeita assistência e alimentação dos animais, adequada manutenção e limpeza de todas as áreas do canil gatil e agilização na conclusão das obras que estão em andamento, como a casa do zelador e a área de passeio para os animais.

O prefeito criou um grupo de voluntariado, composto pela vereadora Gil, Cláudio Barbosa, Karen Moraes, Maísa Assalin, Maria Isabel Carneiro Oliveira e Tânia Tempesta, para que possam acompanhar, avaliar e colaborar com as atividades diárias do local.

Dentro de 45 dias, Teia Batagin deverá apresentar uma proposta que garanta a excelência na administração do local, levando em conta sugestões dos voluntários e as recomendações feitas pela comissão da sindicância administrativa.

Na manhã da segunda-feira (18), foi realizada a limpeza do local, coordenada pelo vice-prefeito Júnior Pacheco. “Quando a população percebe que algum serviço público não está atendendo às expectativas, é muito importante que nos procure e denuncie para que possamos tomar as providências”, orientou.

Preço do álcool subiu cerca de 40% nos últimos quatro meses


O preço médio do álcool nos postos capivarianos cresceu cerca de 40% nos últimos quatro meses, segundo revela Fabrício Moraes, proprietário do posto de combustíveis Pavão Bonito. Ele conta que, em setembro do ano passado, o álcool era vendido a R$ 1,26, aproximadamente, e que neste primeiro mês do ano está custando R$ 1,79, em média.

Quem não gostou nada do reajuste foram os motoristas, que sentiram a diferença pesar no orçamento. “Não tem nem condições de trabalhar. O preço subiu bastante e está pesando no bolso. Tive que subir o preço das viagens e os clientes reclamam”, declarou o taxista, Gilmar Morato.

O frentista Raimundo Barbosa confirma a insatisfação dos consumidores. “Os motoristas têm reclamado bastante, dizem que o álcool está muito caro.”

Para explicar o aumento, Moraes recorre a uma lei básica da economia. “É a lei da oferta e da procura. Tem pouco álcool, a procura é grande e o preço sobe. Se tivesse bastante álcool, o preço estaria menor.”

Já Rodrigo Proença, gerente do posto de combustíveis São Chiquito, explica o aumento de outra forma: “Por estarmos no período da entresafra, que vai de novembro a março e, também, devido às chuvas e a exportação de açúcar para a Índia, o preço aumentou”.

Proença conta que todos os dias estão ocorrendo variações no preço do combustível, “hoje sobe dois centavos, amanhã diminui um centavo, depois, no outro dia, sobe um centavo”, mas acredita que em março, quando começa a safra, o preço volte a cair e se estabilize.

Nesse cenário, para os proprietários de carro flex, optar pela gasolina acaba saindo, em muitos casos, mais barato e vantajoso. Segundo Barbosa, embora a gasolina seja mais cara que o álcool, ela rende mais e com o aumento do álcool, muitos motoristas que abasteciam com o combustível derivado da cana de açúcar, estão optando pela gasolina. “A maioria dos motoristas, que tem carro flex, está preferindo abastecer com gasolina”, disse.

O motorista Aldair Nunes, tem um carro flex, mas, conta que, há dois meses, abastece somente com gasolina. “Pra andar na cidade ou até mesmo viajar, é melhor a gasolina porque rende mais e está saindo mais barato que o álcool.”


Existe, também, o time daqueles que ainda estão em cima do muro e já começaram a ponderar a ideia de trocar o álcool pela gasolina. “Meu carro é flex. Sempre abasteci com álcool e ainda continuo abastecendo, apesar do aumento no preço. Mas, se subir mais um pouco, vou começar abastecer com gasolina”, disse o motorista Luis Santos.


Segundo recomendam especialistas, para saber qual combustível é mais vantajoso, basta multiplicar o preço da gasolina por 0,7. Se o resultado for menor do que o valor do litro do álcool, sai mais barato abastecer com gasolina.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Divergências de informações ocasionam gasto de R$ 300,00 à família que quer garantir a vida de mãe e filho

Grávida de 7 meses, Ediel Leme da Costa Rosa, 22, está internada há mais de 10 dias em virtude de uma hipertensão ocasionada na gestação. O problema de saúde gerou a redução de liquido amniótico ocasionando a necessidade de ultrassons para verificar a saúde do bebê.

Ao saber da informação, a família de Ediel, por meio de um encaminhamento da maternidade da Santa Casa, realizou o primeiro exame no sábado (16). Entretanto, segundo a mãe da gestante, Marli da Costa Rosa, o exame precisou ser refeito dois dias depois, e como a justificativa da obstetra Karina Brugneroto, era de que não havia, naquele dia, médico para realizar o ultrassom na entidade filantrópica, o ideal seria que o mesmo fosse realizado por algum médico particular.

O exame custou à família R$ 300,00, sendo que de acordo com Marli, a família não aguardou para realizar o mesmo, uma vez que a informação passada é que o exame pelo SUS poderia demorar “um dia, dois dias ou até uma semana”.

O responsável por realizar a ultrassonografia na Santa Casa é o médico Arnaldo Nacarato, que foi quem fez o primeiro exame da jovem.

Segundo a obstetra Karina, Nacarato foi contatado por telefone, e pelo fato de estar trabalhando em Elias Fausto e o caso não ser emergencial, a vinda à Capivari não foi requisitada. “Eu queria um exame logo e o Arnaldo não podia fazer”.

A informação é contestada por Nacarato que afirma ter ficado em Capivari durante todo o dia de segunda-feira (18), inclusive realizando dois exames iguais a duas pacientes de Karina. “Eu trabalhei no consultório de manhã e a tarde na Santa Casa”.

Marli declara que não tinha dinheiro para custear o ultrassom, mas o fez, com o apoio de familiares, por julgar que a espera poderia ser longa.

Caso emergencial
Segundo a obstetra Karina Brugneroto, a gestação de Ediel é de alto risco, uma vez que a oscilação da pressão da mãe pode gerar danos à saúde do bebê, o que resultará na necessidade de um parto emergencial. “Faremos ultrassom todos os dias para saber da condição do bebê.
Caso comece haver alguma alteração teremos que fazer uma cirurgia de urgência”, pondera.

Por conta da instabilidade da situação, desde segunda-feira (18), a médica procura uma vaga para a gestação em algum hospital da região que tenha UTI neonatal. A procura se faz necessária, uma vez que em partos prematuros, os bebês precisam ser imediatamente levados a este departamento da maternidade, que não existe na Santa Casa de Capivari.

De acordo com o diretor financeiro da entidade, Celso Alves Ferreira, a Central de Vagas é regulada pela DIR de Piracicaba.De acordo com a assessoria de imprensa, o secretário de Saúde, Ermerson Oliveira, já sabia do caso na terça-feira (19), e tentava agilizar a transferência, que ocorreu no dia seguinte.

Prefeitura faz parceria com Fiec em busca de qualificação profissional


O objetivo é fornecer cursos técnicos aos profissionais eliasfaustenses, atendendo a demanda de mercado

Na segunda-feira (18), o prefeito de Elias Fausto, Cyro da Silva Maia (PT) recebeu a visita do superintendente da Fiec (Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura), João Neto, e do prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira (PDT), a fim de que a parceria entre as entidades fosse formalizada. A finalidade do encontro foi assinar o convênio de prestação de serviços técnicos profissionalizantes no município de Elias Fausto.Para saber de forma minuciosa a demanda de mercado do município, que determinará os cursos que serão oferecidos, a fundação educacional realizará o 1º censo industrial da cidade, o qual tanto os empresários do setor, como os do comércio e serviços, preencherão um questionário de 12 páginas que demonstrará a defasagem de mão de obra no município.

Segundo o coordenador da pesquisa e diretor de integração da Fiec, Marco Antonio Secco, a estimativa é que todas as informações sejam recolhidas e compiladas em um mês, a contar da assinatura do convênio, e posteriormente, os cursos poderão ser oferecidos. “Só teremos noção da necessidade do município depois que tivermos com estas informações em mãos. Saberemos a expectativa de demanda do mercado e supriremos essa defasagem com a profissionalização dos alunos”, explica Secco.

O coordenador de Educação de Elias Fausto, Mário César Franco, comenta que a negociação teve início em agosto do ano passado, sendo que as aulas serão oferecidas na escola Lupércio Guedes Pinto, a qual existem 11 salas disponíveis. “A expectativa é que os cursos tenham início em março, sendo que essa profissionalização contribuirá com o desenvolvimento de Elias Fausto”.

O prefeito da cidade, Cyro Maia (PT), afirmou que a expectativa é que sejam montados dos cursos de 40 alunos, sendo que o custo ao município incorrerá em R$ 16 mil por mês. “Meu sonho era exatamente fazer isso, aplicar uma pesquisa para saber o que a indústria precisa”.

Segundo o superintendente da Fiec, João Neto, o convênio ajudará muito a população de Elias Fausto que sempre procurou a instituição para se qualificar. “Somente no último vestibular tivemos 60 inscritos de Elias Fausto”.O prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira (PDT) reitera o posicionamento de Neto e afirma acreditar que esta é a primeira de muitas parcerias que ocorrerão entre as prefeituras de Indaiatuba e Elias Fausto.

O rio que corta a minha aldeia





Luís Antônio Albiero (*)


A recente cheia do Rio Capivari me inspirou a releitura do poema “O Tejo é Mais Belo”, do livro “O Guardador de Rebanhos”, de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. Diz o poeta português que, “porque pertence a menos gente, é mais livre e maior o rio da minha aldeia”.
“Poucos sabem qual é o rio da minha aldeia, / E para onde ele vai, / E donde ele vem”. Pois eu o digo. O Rio Capivari desce de Jundiaí, corta a minha aldeia e vai servir suas águas ao Rio Tietê, engrandecendo-o. Decerto, não é o maior do mundo, nem o mais belo, mas “pertence a menos gente” e, portanto, há de ser mais livre e maior que qualquer outro.

Nestes dias de chuvas intensas, o Capivari libertou-se de vez e transbordou muito além da conta. Só não causou tragédia maior porque não houve perda de vida humana, felizmente.

Tem sido assim desde que me conheço por gente. Em 1970, havíamos nos mudado de Rafard para a casa de meus avós maternos, no bairro Jardim América, eu mal completara sete anos, vi as ruas encharcadas a duas quadras de onde morávamos, próximo do Juventus. Lembro-me das canoas transportando pessoas em desespero, das mudanças às pressas, das cabras sobre as mesas e animais sobre os telhados, e da repercussão que o caso teve em âmbito nacional.

Depois disso, vi outras cheias na mesma região do Juventus, do Posto Shell, da ponte da rua 15 de Novembro, mas o ponto mais preocupante mudou para o lado do bairro Moreto. Ali, em área de proteção ambiental, migrantes atraídos de seus estados para o corte de cana e pelas promessas de uma vida digna, encontraram lugar para construir barracos e casas de alvenaria de baixo custo e qualidade. Não precisavam pagar pelo terreno, ou pagavam pouco por áreas nas imediações, e passavam a residir bem perto dos centros de Capivari e de Rafard, e do leito do rio. Aos poucos, a região foi contando com serviços e equipamentos públicos, transporte, escola, creche, posto de saúde, tornando-se cada vez mais atraente, cada vez mais populosa.

Ano vai, ano vem, repetem-se as enchentes, a súbita e atabalhoada correria para abrigar os desalojados, o drama vivenciado por idosos, crianças, grávidas, arrancados de seus lares, a transferir residência para o ginásio de esportes ou para escolas municipais, a depender da generosidade e da boa vontade alheias. E tudo o que acontece é a renovação de promessas, que iterativamente caem nos esquecimento. Não há até hoje sequer um planejamento prévio de socorro para atender a uma situação sempre previsível, como cheguei a propor logo na minha primeira passagem pela edilidade local.

Parece que, nesses anos todos, as autoridades foram mesmo incapazes de pensar numa solução definitiva, sequer num paliativo de eficaz prevenção. Como no poema de Pessoa, “o rio da minha aldeia não faz pensar em nada / Quem está ao pé dele está só ao pé dele”. A cada novo governo, uma nova esperança, uma nova promessa, uma nova decepção.

Não basta construir casas para a população que se acha em área de risco, há que se planejar o que fazer para dar a essa área aproveitamento útil e, ao mesmo tempo, e sobretudo, para impedir que outras pessoas continuem a fazer dela uma opção de moradia de baixo custo. Se não houver um projeto para coibir novas construções, será inevitável, as pessoas vão ocupar o lugar, impelidas pela necessidade humana de viver sob um teto.

"Ninguém nunca pensou no que há para além / Do rio da minha aldeia", prossegue o poeta. Hoje, dizem, temos um prefeito com capacidade de raciocinar e planejar. Que desta feita ele, que está "ao pé do rio", no comando da situação, lá não esteja apenas para ver, lamentar, redigir instruções normativas, distribuir responsabilidades e prometer, mas que não perca a oportunidade de efetivamente pensar numa solução definitiva. E de executar o que há de ser feito.


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(*) Luís Antônio Albiero, 46, advogado, assessor jurídico parlamentar, ex-vereador de Capivari pelo PT (1989/92 e 2001/04). Texto publicado originalmente no blogue “Cantinho do Pensamento”, postado em 2/jan/2010 (http://luisalbiero.spaces.live.com/)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Acordo prevê construção das casas populares em seis meses

As 323 casas populares que seriam construídas em Capivari e levariam até dois anos para ficarem prontas, agora serão construídas em um prazo de seis meses. A medida de atendimento emergencial foi anunciada, na sexta-feira (15), após reunião entre o Secretário Chefe da Casa Civil do Estado de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira Filho, que esteve na cidade no último dia (14), e o presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano(CDHU), Lair Krähenbühl. Além desta, outras duas medidas foram anunciadas: auxílio-moradia emergencial (AME), durante três meses, para as famílias desabrigadas e a abertura de linha de crédito para reforma de residências danificadas pela chuva.

"Vamos aumentar a velocidade da obra em Capivari por meio de contrato de emergência. As casas deverão ficar prontas em até seis meses", disse Krähenbühl. Com isso, a Ordem de Início de Serviço (OIS) para construção das casas em dois anos, que foi assinada no último dia 7, será, automaticamente, substituída pelo acordo de atendimento emergencial.

As casas serão construídas no núcleo Santa Teresa d'Ávila, próximo ao bairro Engenho Velho e o investimento da CDHU será de pouco mais de R$ 14,3 milhões. Todas serão compostas por dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, além de aquecedores solares e revestimentos de piso e azulejo. Segundo a assessoria da prefeitura, a previsão é que as obras devem começar na próxima semana, entre os dias 25 a 30 e as casas serão destinadas, preferencialmente, às famílias da Vila Balan e Moreto, que tiveram, ou terão, suas residências demolidas.

"Sempre digo que o problema não é sermos pequenos, mas sim estarmos sós. As casas que iriam ficar prontas em até dois anos serão construídas num prazo estimado de seis meses por meio dessa nova parceria com o Governo do Estado. Por isso digo que esta união de forças [Estado e Município] trará grandes frutos para Capivari”, analisou o prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB).

No mesmo dia, Campaci esteve na Secretaria de Estado da Habitação, em São Paulo, com o secretário Lair Krähenbühl, e em Valinhos, com o Ministro de Relações Institucionais do Governo Federal, Alexandre Rocha Santos Padilha, buscando recursos para reconstruir os estragos das enchentes.

As famílias de baixa renda que tiveram suas casas condenadas ou danificadas pelas enchentes e foram cadastradas pela prefeitura terão direito a uma ajuda de R$ 300,00 durante três meses, prevista no decreto estadual nº 55.334, que estabelece o auxílio-moradia emergencial (AME). Também será aberta pela CDHU, uma linha de crédito destinada à compra de materiais de construção para que as famílias atingidas possam reconstruir suas casas.


Moradores aprovam, mas desconfiam do acordo

Embora muitos moradores aprovem e até fiquem entusiasmados com a possibilidade de ter uma casa segura e construída em até seis meses, o sentimento de desconfiança é constante. “Eu acho que desta vez as casas serão construídas. Mas, só acredito vendo”, desabafou o abrigado, Paulo Melo, 43 anos.

A também abrigada Iara José Antonio, 36 anos, está na escola Rosa Lembo desde a enchente do dia 27 de dezembro e durante este período, passou por uma cirurgia no último dia 8 e conta: “Aqui somos bem tratados. Não falta nada. Estou até em uma sala separada para não correr o risco de pegar uma infecção. Mas não é como na casa da gente”. Iara teve a casa demolida na semana passada. “Cada tijolo que caia, parecia que estavam tirando um pedaço de mim. Doeu muito. O que conseguimos em 12 anos, perdemos em 12 minutos.”

Ela defende que o correto seria que todos os abrigados saíssem da escola direto para uma casa pronta e criticou o acordo. “Vão pagar auxílio-moradia durante três meses, mas e o resto do tempo até que as casas fiquem prontas, vou fazer o que, vou conseguir dinheiro como.”

A assessoria da prefeitura informou que existe a possibilidade do prazo do auxílio ser prorrogado, mas isto dependerá de fatores como a chuva e das situações que ainda estão sendo negociadas entre o prefeito e os governos estadual e federal.

Outras 60 casas serão construídas

Além das 323 casas do núcleo Santa Teresa d'Ávila, outras 60 serão construídas em local, ainda, incerto. A medida foi anunciada pela prefeitura, após reunião realizada em Brasília, na última quarta-feira (20), na qual o prefeito Luis Campaci viabilizou junto ao Ministério das Cidades a construção das 60 unidades.
De acordo com a prefeitura, estas casas serão destinadas às famílias de baixa renda - provavelmente famílias que tenham renda de 1 a 3 salários mínimos. O local onde serão construídas ainda será definido pelo prefeito, juntamente com o Secretário da Habitação, José Carlos Colnaghi.
“Esta é mais uma conquista para o município de Capivari. A previsão é que as moradias sejam construídas e entregues até dia 31 de março de 2011”, previu Campaci.

Pesquisa mostra a interferência do sono no rendimento de estudantes


A relação entre os padrões de sono, sonolência e desempenho nos estudos foi tema de pesquisa desenvolvida na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) para tese de doutorado defendida em dezembro último.

De acordo com o estudo, apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a dupla jornada – profissional e acadêmica – interfere negativamente no tempo que estudantes universitários dedicam às aulas. Além disso, as mulheres apresentaram maiores níveis de sonolência no período da manhã do que os homens. Mulheres têm maiores níveis de sonolência quando comparadas aos homens. A tese de doutorado O trabalho de jovens universitários e repercussões no sono e na sonolência: trabalhar e estudar afeta diferentemente homens e mulheres?, da bióloga Roberta Nagai Manelli, mostra que os universitários que trabalham de dia e estudam à noite apresentam redução no tempo de sono nos dias úteis e têm “rebote de sono” aos finais de semana.
Segundo a pesquisadora, 82 alunos – entre 21 e 26 anos – do período noturno da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP participaram do estudo. Por sete dias consecutivos, os alunos utilizaram um equipamento chamado actímetro, que é um acumulador de dados capaz de detectar os momentos de repouso (sono) e vigília ao longo das 24 horas do dia. “Durante os dias de trabalho, os estudantes têm um ‘dia longo’, pois acordam muito cedo por causa do trabalho e dormem muito tarde devido à vida acadêmica. Com essa dupla jornada, eles apresentam expressiva redução no tempo de sono, o que pode influenciar negativamente o desempenho acadêmico, no trabalho e no tempo livre que dispõe durante a semana.
Os universitários que têm jornadas de trabalho mais longas foram aqueles que mais faltaram às aulas, comprometendo o desempenho acadêmico”, explica Roberta. Foi observado que os estudantes que trabalham dormem, em média, de cinco a seis horas por noite. Segundo Roberta, não é possível dizer se é uma média baixa, pois isso depende de cada um. “Há pessoas conhecidas como ‘grandes dormidores’, que precisam dormir mais de oito ou nove horas por noite e existem também os ‘pequenos dormidores’, que precisam dormir bem menos do que oito horas”, diz. Entre os problemas que a redução de sono normalmente causa estão o alto nível de sonolência diurna e o aumento no tempo de reação, que pode estar relacionado a acidentes de trabalho, por exemplo.
A longo prazo, os problemas causados pela sonolência podem ficar mais graves e desenvolver um distúrbio de sono e episódios de microssonos involuntários durante o dia, em que a pessoa dorme sem perceber enquanto está realizando alguma atividade. Padrões de sono Algumas diferenças foram verificadas nos padrões de sono da faixa etária estudada. A principal diferença está em relação à duração de sono e sonolência entre homens e mulheres. “Como já havia sido observado na literatura, a duração do sono das mulheres foi maior que a dos homens. Tanto nos dias de trabalho quanto nos finais de semana essa diferença foi em torno de uma hora. Alem disso, as mulheres apresentaram maior eficiência de sono. No entanto, ainda assim, as mulheres apresentaram maiores níveis de sonolência quando comparadas aos homens e maiores tempos de reação”, explica Roberta.
Nos finais de semana foi observado o chamado “rebote de sono”, no qual a duração de sono foi mais de 1,5 horas (h) maior se comparada aos dias de trabalho. De acordo com Roberta, “os resultados da pesquisa mostraram que menores níveis de sonolência e tempos de reação mais rápidos foram observados nos finais de semana. Possivelmente, o aumento do alerta no domingo pode ser um reflexo de duas noites de sono em que os jovens puderam dormir o quanto desejavam. Por outro lado, não é possível afirmar que houve uma completa recuperação no fim de semana, pois neste estudo não foram incluídas questões sobre necessidade de sono ou de recuperação nos finais de semana”. Segundo a bióloga, há várias hipóteses para explicar essas diferenças observadas entre os sexos. “Entre as existentes podemos citar a maior necessidade de sono das mulheres, as diferenças biológicas e diferentes formas de lidar com o estresse causado pela dupla jornada trabalhar e estudar. Mas ainda são necessários outros estudos para melhor esclarecer as diferenças entre os sexos relativas ao sono”, completa.

da AI MCT com informações da Agência USP

Inscrição para técnico do Inpe vai até sexta-feira (29)

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) inscreve até sexta-feira (29) para dois editais que estabelecem as normas do Processo Seletivo Simplificado para contratar, por tempo determinado, profissionais de nível médio e superior para exercício de atividades técnicas.
O primeiro edital se destina à contratação de 15 profissionais de nível médio e superior que atuarão no Centro de Rastreio e Controle de Satélites do Inpe, com vagas para São José dos Campos (SP), Cuiabá (MT) e Alcântara (MA). A inscrição deve ser feita nas unidades de Cuiabá, São Luís (MA) e São José dos Campos. No segundo edital, são 26 vagas de nível superior na área de Pesquisa em Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, para atuação em São José dos Campos e Cachoeira Paulista (SP), onde deve ser feita a inscrição no mesmo período do primeiro edital.
Os editais estão disponíveis na página http://www.inpe.br/processo_seletivo/index_processo.php
AI Min. Ciência e Tecnologia

Acusação envolvendo secretário da Cultura continua sem desfecho

Três semanas após o Secretário de Cultura ser acusado de agressão, o prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB), disse que não recebeu nenhuma reclamação formal e, portanto, nenhuma medida pode ser tomada.

A acusação data do dia 20 de dezembro, quando, segundo o músico Jonas Vieira de Souza, integrante de uma banda municipal, ele foi separar uma briga de outros dois músicos e pelo fato de ter posto o seu instrumento no chão, despertou a insatisfação do secretário da Cultura, Rogério Alves. “Ele falou que eu não tinha zelo pelo instrumento e nós começamos a discutir, foi aí que ele deu um tapa no meu rosto”, relatou Jonas, na época do fato.

Na ocasião, Alves desmentiu a acusação e disse: “Eu chamei a atenção dele e ele começou a me xingar e me desafiar. Não dei um tapa nele, apenas segurei sua mão”.

Naquela semana, a assessoria de imprensa da prefeitura disse que o prefeito desconhecia o fato e não havia recebido nenhuma denúncia.

Na última quarta-feira (13), em entrevista ao jornal A Gazeta, o prefeito reafirmou seu total desconhecimento do fato e disse que só soube por meio das perguntas requisitadas a ele, pelo jornal.

Campaci afirmou que, ainda, não recebeu nenhuma denúncia ou reclamação, mas se o fizerem, as medidas cabíveis serão tomadas. “Se fizerem à acusação é sindicância na hora e vale pra tudo e todas as secretarias”, disse.

sábado, 23 de janeiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Liminar retira Cosan da lista suja do Ministério do Trabalho

A Cosan, incluída na lista suja do Ministério do Trabalho, em 31 dezembro, depois que uma fiscalização, feita em 2007, encontrou, em uma usina do grupo, trabalhadores em condições semelhantes à da escravidão, obteve uma liminar, concedida pela Justiça do Trabalho, na sexta-feira (8), que determinou a retirada da empresa da lista.

Com mais de 40 mil funcionários e uma das principais produtoras do setor de açúcar e álcool do país, a Cosan divulgou em comunicado que a empresa José Luiz Bispo Colheita - ME, que prestava serviços na usina, era a responsável pelos trabalhadores e assim que tomou conhecimento do fato, a exclui da sua lista de fornecedores.

O comunicado informa ainda que a Cosan adotou prontamente diversas providências, dentre as quais o pagamento de todas as despesas necessárias à regularização de tais trabalhadores e que a companhia ficou surpresa com sua inclusão na lista do Ministério do Trabalho, ato que considerou "abusivo e intempestivo".

Durante os dias que figurou na lista, a Cosan teve os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), suspensos.

De acordo com uma reportagem publicada no site Folha Online, em 7 de janeiro, a Cosan havia obtido crédito de R$ 635,7 milhões junto ao BNDES em junho do ano passado para a construção da usina de produção de álcool combustível em Jataí (GO) e apesar de aprovado, o dinheiro ainda não havia sido liberado pelo banco, pois segundo o BNDES, as liberações referentes a contratos já firmados dependerão de avaliação sobre as medidas que a Cosan adotará para ser excluída da lista.

Ainda de acordo com a reportagem da Folha Online, a medida, do banco, tem caráter preventivo e a concessão de financiamento só iria ocorrer após a Cosan sair da lista suja.

Procurada pelo jornal A Gazeta, a assessoria do banco informou que as operações já voltaram ao normal. “O BNDES tomou conhecimento da retirada da empresa Cosan do cadastro do Ministério do Trabalho de empregadores que tenham mantido trabalhadores em condições análogas ao trabalho escravo. Em razão deste fato, fica revogada a suspensão das operações com a empresa, anunciada no dia 07/11. O BNDES, em linha com o compromisso com as melhores práticas socioambientais, expressas em seus normativos, continuará acompanhando a evolução do caso.”

Fiec é executora do 1º Censo Industrial de Elias Fausto

Thomaz Edson

João Neto, da Fiec e os prefeitos Cyro Maia (Elias Fausto) e Reinaldo Nogueira (Indaiatuba)

Na manhã de segunda-feira (18), no auditório da Prefeitura Municipal de Elias Fausto, ocorreu a cerimônia de assinatura de convênio, do 1º Censo Industrial, o qual servirá para obtenção de um conhecimento mais detalhado sobre o mercado de trabalho no município, através de um levantamento de dados a qual a Fiec (Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura) será a executora.

O documento foi assinado pelos prefeitos de Indaiatuba Reinaldo Nogueira (PDT) e de Elias Fausto, Cyro da Silva Maia (PT) e do superintendente da Fiec, João Neto. Completando a composição da mesa, também estiveram presentes o vice - prefeito de Elias Fausto, Carlos Ernesto Magnusson e o presidente da Câmara Lázaro Barranco. Os secretários Municipais de Educação, Mario Cezar Franco e de Segurança, Marcelo Ozawa, os vereadores Daniel Maia, Mario Baltus, Marcos Giovane e Dirceu Claudio e cerca dos mais de 50 empresários do município marcaram presença.

Em seu pronunciamento o superintendente da Fiec apresentou a Instituição, agradeceu os 60 candidatos que prestaram o vestibulinho 2010, de Elias Fausto, e reiterou que parcerias que visam qualificar mão de obra ajustadas as necessidades das empresas ou indústrias locais, é uma receita infalível, já que ambas precisam caminhar juntas. “Assim acontece em Indaiatuba e tenho certeza que em breve acontecerá em Elias Fausto”, conclui João Neto.

O prefeito Reinaldo Nogueira ressaltou que as cidades da Região Metropolitana de Campinas, podem contar com a Administração Municipal de Indaiatuba, sempre que precisar. O presidente da Câmara Municipal de Elias Fausto fez questão de exaltar a qualidade de ensino da Fiec e da empregabilidade que o curso técnico resulta. “Tenho filhos que fizeram e uma que ainda faz Fiec em Indaiatuba”, revelou Lázaro Barranco.

Finalizando o evento, o prefeito Cyro da Silva Maia falou que a cidade de Indaiatuba, por ser próxima de Elias Fausto, pode dar toda a infraestrutura na realização dos cursos

técnicos para a formação de mão de obra profissional, ultimando em duas turmas, de quarenta pessoas cada. A equipe da Fiec já iniciou os trabalhos.