segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Samba paulistano afirma o vínculo comunitário e territorial


Os diversos usos do território paulistano pelos sambistas e a relação entre o território, a cultura e a tradição das comunidades que fazem parte do “mundo do samba”, foram temas de um estudo desenvolvido na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Com um olhar geográfico, houve o levantamento dos locais ligados ao samba e verificou-se que a maior concentração de escolas de samba ativas na capital paulista está localizada nas regiões Leste e Norte de São Paulo.Em seu doutorado – As territorialidades do samba na cidade de São Paulo – o geógrafo Alessandro Dozena estudou as maneiras com que os espaços paulistanos são apropriados pelos sambistas, que podem considerar o samba não apenas como um gênero musical, mas como um estilo de vida territorialmente vivenciado. A pesquisa teve orientação do professor Francisco Capuano Scarlato e auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Segundo o pesquisador, “o samba é mais do que um estilo musical, ele tem grande importância na formação e na afirmação da identidade das comunidades e está relacionado à ideia de pertencimento em relação a um grupo ou a um lugar específico”. De acordo com a pesquisa, há uma relação simbólica e subjetiva entre a população e os espaços destinados ao samba – como a quadra de uma escola de samba, por exemplo. As pessoas veem o lugar onde o samba acontece como algo que faz parte de suas vidas e contém muitas representações de suas memórias coletivas.Essa identificação com o lugar faz com que muitas pessoas se desloquem de um ponto a outro da cidade para freqüentar determinada roda ou escola de samba.

“Uma das características das práticas sociais atreladas ao samba é a mobilidade e a fluidez. Essa constante fluidez pode ser observada na dinâmica das escolas e rodas de samba, movimentos e projetos de samba – e foi algo importante que acompanhou o processo de urbanização paulistana”, afirma Dozena.A expansão do samba na Paulicéia ocorreu concomitante com seu processo de urbanização. Até meados do século XX, os sambistas concentravam suas práticas na região central de São Paulo, mas com as transformações ocorridas durante essa época impulsionadas pela especulação imobiliária, muitas pessoas que faziam parte do “mundo do samba” foram expulsas e passaram a morar distantes do centro.

Com isso, os hábitos, cultura e tradições foram se espalhando e possibilitando a configuração de outros territórios destinados ao samba.“Há uma característica interessante nas práticas sociais que acompanham o samba. É comum encontrarmos pessoas que saem da região Oeste de São Paulo, por exemplo, para participar de rodas de samba ou eventos de escolas de samba na região Leste. Nesse ponto, é possível observar que o pertencimento comunitário muitas vezes ultrapassa a noção de bairro. A questão da configuração de redes de sociabilidade é muito forte e torna possível essa intensa e incessante mobilidade no mundo do samba”, explica o pesquisador.


Territorialização das escolas de samba
Essa dispersão da população para as periferias intensificada a partir da década de 1950 foi um fator importante que influenciou a maior concentração de escolas de samba nas regiões Leste e Norte de São Paulo, observada atualmente. Segundo Dozena, “as escolas de samba começaram a ganhar força nos bairros periféricos a partir dessas modificações ocorridas na cidade.

Anteriormente, estavam concentradas nos bairros centrais e, com a expulsão dos sambistas do centro, muitas escolas de samba foram criadas e mantidas até hoje em bairros marginais de São Paulo”.Das 80 escolas de samba ativas em São Paulo, 32 delas estão localizadas na região Leste e 20 na região Norte. Já a região Oeste da capital e a região Central contam, cada uma, com apenas 7 escolas. Para o geógrafo, “um fator relevante para a baixa concentração de escolas de samba na região Oeste – na área próxima aos bairros Morumbi, Itaim Bibi e Moema – é a presença de blocos carnavalescos ao invés de escolas de samba além da baixa densidade de vida comunitária aí manifestada. Já em outros bairros, como o Capão Redondo, a presença do rap é marcante e coexiste com o samba”.

Outro dado interessante presente na pesquisa refere-se à distribuição das escolas de samba ativas por classes econômicas. A maior concentração de escolas situa-se em bairros pertencentes às classes econômicas B2 e C (Critério de Classificação Econômica Brasil – Associação Brasileira de Estudos Populacionais), deixando evidente a correlação entre a renda e a distribuição espacial das escolas de samba. Das 80 escolas de samba ativas em 2009, 62 estão localizadas em regiões pertencentes às classes B2 e C e apenas 2 estão em bairros de classe A2. “É clara a territorialização das escolas de samba em regiões de renda média ou baixa e a pouca presença de quadras de escola de samba e rodas de samba nos bairros mais ricos”, diz o pesquisador.


Ana Carolina Athanásio / Agência USP

Campaci assina ordem de serviço para construção de Casas Populares junto a CDHU


O Prefeito de Capivari, Luis Donisete Campaci assinou na manhã desta quinta-feira, 07, junto ao presidente da CDHU em exercício, Mário Amaral na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) a liberação para ordem de serviço para a construção de 323 moradias em Capivari.Participaram também da cerimônia o secretário-adjunto de Estado da Habitação, Ulrich Hoffmann, e o deputado federal, Mendes Thame.O investimento para a construção das casas será de R$ 14,3 milhões.

As casas terão dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Todos os cômodos serão revestidos com pisos. As áreas molhadas terão azulejos e os imóveis terão aquecimento solar.Das 323 unidades, 230 moradias vão atender parte da população que mora em área de risco e também servirão para o desfavelamento. "A situação de Capivari requer um atendimento com urgência. Por isso, priorizamos a pedido de Capivari a liberação desse empreendimento", afirmou o secretário-adjunto de Estado da Habitação, Ulrich Hoffmann.

"Além da falta de moradias, Capivari tem famílias morando às margens do Rio Capivari. Sempre que chove precisamos retirá-las de lá às pressas e o problema é muito antigo, isso precisa acabar. Essa será uma solução histórica e providencial para Capivari.", disse o prefeito Luis Donisete Campaci. Campaci disse estar feliz com as conquistas significativas para a área de habitação que aconteceram neste primeiro ano de mandato.“Construir casas é um processo burocrático.

No entanto tivemos um avanço significativo neste primeiro ano de nosso governo rumo a essa conquista. Regularizamos o terreno, conquistamos um aumento de 7 para 14 milhões no valor do convênio, assinamos esse convênio e agora estamos na fase de licitação para início das obras de infraestrutura e posteriormente construção. Felizmente Capivari contará em breve com novas casas ,” registrou o prefeito.Campaci ressaltou também sobre o grande passo na compra de um outro terreno para mais construções.Ao ser informado sobre as condições do novo terreno o presidente da CDHU elogiou o trabalho dessa administração municipal.

“Não adianta comprarmos terrenos sem termos infraestrutura perto como asfalto escola, creche, etc. Pelo que tenho de informações sobre esse terreno ele é próximo de toda essa infraestrutura e isso é muito bom” afirmou Mário Amaral.Para o deputado Mendes Thame, a demanda de Capivari tem um duplo caráter social. "Essas pessoas não teriam dinheiro para comprar um imóvel no mercado imobiliário. Graças a CDHU, elas terão uma oportunidade de morar na casa própria", disse o deputado. "Outro ponto importante é que algumas famílias vão sair de uma área de risco, próxima ao rio", enfatizou.

AI Prefeitura de Capivari

Temperatura na Estação Antártica Brasileira ficou abaixo da média em 2009


As temperaturas médias anuais do ar na Estação Antártica Brasileira têm diminuído em torno de -0,6ºC por década se considerados os últimos 14 anos. A tendência de queda, registrada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), pode ser constatada, por exemplo, nos anos de 2007 e 2009, quando o inverno rigoroso congelou os dois lagos de água doce que abastecem a Estação. Em 1995, 2007 e 2009, a extensão do gelo que cobre a Baía do Almirantado no inverno atingiu seu nível máximo.

Desde 1986, quando iniciaram as coletas de dados na Estação, com exceção de 1987, as temperaturas mais baixas nos meses de inverno (junho-julho-agosto) ocorreram nos últimos 14 anos. Em 1995, por exemplo, a média no inverno foi de -10,3ºC. Em 2007 e 2009, -8,5ºC. “Ao longo de 2009, as temperaturas ficaram abaixo da média, com exceção de janeiro e março.
A temperatura mínima absoluta, –25,6ºC, ocorreu em 5 de agosto, sendo que há 18 anos a mínima em um mês de agosto não caía abaixo dos -25ºC”, diz o pesquisador Alberto Setzer, do Inpe.

É preciso observar que o clima nesta região apresenta grande variabilidade interanual, com alternância entre anos mais quentes e frios. Devido a estas significativas variações, que na média chegam a cerca de 3ºC nas médias entre cada ano, é difícil fazer previsões de temperaturas mesmo para o ano próximo. “Se consideradas as médias anuais dos últimos 65 anos na região, houve aquecimento médio de +0,23ºC por década.

Porém, para os últimos 29 anos, que de um ponto de vista prático configuram os 30 anos convencionais de uma climatologia padrão, os dados médios mostram estabilidade, portanto sem indicação de aquecimento do clima”, conclui o pesquisador do Inpe sobre a temperatura na Estação Antártica Comandante Ferraz.
AI Min. Ciência e Tecnologia

Veja carta do senador Suplicy ao presidente Lula sobre os problemas ocasionados pelas enchentes


(destacado o trecho onde o senador cita a cidade de Capivari)

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Devido às fortes chuvas ocorridas ao final de 2009 e o começo de 2010, inúmeras regiões do Estado de São Paulo, assim como de outros Estados, sofreram danos de vastas proporções que demandam atenção urgente do Poder Público.

Estive nesta terça-feira, 5 de janeiro, em São Luiz do Paraitinga onde, ao lado da Prefeita Ana Lúcia Billard Sicherle, percorri grande parte da cidade. Testemunhei o enorme estrago causado pela enchente do rio Paraitinga, que na madrugada do início do ano se elevou em mais de dez metros. Suas águas fortes destruíram a Igreja Matriz São Luiz de Tolosa, a Igreja Nossa Senhora das Mercês, mais de 450 moradias, 200 estabelecimentos de comércio, de artesões, pousadas, hotéis, restaurantes, bares, consultórios médicos, odontológicos, casa de repouso para idosos etc.
Dos 12.500 habitantes, estima a Prefeita que 2.100 perderam a sua habitação e grande parte de seus pertences. A Fábrica Agro Indústria Alegria, na Vila Bairro do Rio Acima, que emprega 37 pessoas, foi inteiramente derrubada. Muitas escolas foram atingidas. A Escola Municipal Professor Waldemar Rodrigues, onde estudam mais de 500 crianças do 5º ao 9º anos, foi completamente arrasada. Faz-se necessário, com urgência, arrumar o local onde vão estudar em 1º de fevereiro.

É de se ressaltar os bonitos atos de solidariedade que têm se registrado. Ali pude ouvir o agradecimento emocionado de inúmeras pessoas salvas pelos praticantes de “rafting” que, com seus botes, resgataram mais de trezentos pessoas que pulavam das janelas, do segundo andar de suas casas, para serem socorridas por esses jovens que foram chamados de “anjos com remos” pela população. Isto aconteceu, por exemplo, com uma família de cinco pessoas, cuja mãe, mais idosa e em tratamento de quimioterapia, foi alçada ao bote da janela do segundo andar quando as águas ainda subiam. Visitei a dentista, que nos últimos cinco anos teve cerca de 1.000 pacientes, a qual limpava o seu consultório com quase tudo perdido.
A cadeira odontológica com todos os aparelhos e os arquivos da história dentária de seus pacientes foram estragados pela lama que tudo invadiu. A Pousada Nativa, onde certa vez me hospedei, e o restaurante com seu proprietário e quatorze empregados não conseguiam imaginar como serão os próximos dias. Os estragos foram de tal monta que dificilmente poderá reabrir o estabelecimento antes de dois meses. As únicas agências e lugares de atendimento de caixas automáticas do Banco do Brasil, vizinhas às do Santander, foram danificadas. O mesmo aconteceu com o Fórum e o Cartório.
No mesmo dia ali estavam os responsáveis pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional (IPHAN) e do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). Tal como a Presidenta do Iphan, Anna Beatriz Ayrosa Galvão, por ter muitas vezes, nos últimos quarenta anos, visitado aquela cidade tão bonita, me senti como que a vendo bombardeada. São Luiz do Paraitinga, terra natal do querido Professor Aziz Ab’Saber, constitui um dos mais importantes patrimônios culturais do Brasil, de mais de 300 anos.
O Prefeito José Augusto de Guarnieri Pereira, de Santo Antonio do Pinhal, ali me acompanhou, tendo de pronto disponibilizado máquinas para ajudar. Assim o fizeram também os Prefeitos de Taubaté, Roberto Peixoto, de Pindamonhangaba, João Ribeiro, e Ildefonso Mendes, de São Bento do Sapucaí. O Governador José Serra e diversos Secretários como o Cel. Luiz Massao Kita, da Defesa Civil, e Sidney Beraldo, de Gestão Pública, a PM e o Corpo de Bombeiros estiveram presentes. Também o Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal do Vale do Paraíba, Paulo Galli, lá esteve, no dia de ontem.
No município de Bofete, as pontes que ligam a zona rural à cidade e a cidade ao resto do estado foram destruídas pelas chuvas, impossibilitando o atendimento da população desabrigada e inviabilizando o início da restauração da infraestrutura municipal, além de impedir o escoamento da produção agrícola da região. Uma vez que o município possui uma economia eminentemente rural, o Prefeito Claudécio José Ebúrneo solicita a pronta atenção para minorar os prejuízos aos agricultores, que estão sem nenhum rendimento.

Os municípios de Cunha e Guararema tiveram grande parte de sua infraestrutura comprometida por conta das inclementes e volumosas chuvas das últimas semanas necessitando, em caráter imediato, do auxílio do Governo Federal, como aguardam os munícipes e os Prefeitos Osmar Felipe Junior e Márcio Alvino.No município de Capivari, mais de 400 moradores afetados pelas chuvas no fim do ano continuam impedidos de voltar para suas casas, parcialmente destruídas, e permanecem nos alojamentos da prefeitura. O Prefeito Luís Campaci necessita apoio urgente. O Rio Capivari, que alagou 850 casas na última semana de dezembro, vem baixando. Entretanto, a água ainda continua acumulada em vias e dentro dos imóveis, muitos dos quais precisam ser reconstruídos. Para piorar, o fornecimento de água continua afetado com uma diminuição de aproximadamente 1 milhão de litros de água por dia.

Com respeito à região geográfica de Campinas, todos os 17 municípios sofreram graves prejuízos com as águas do começo do ano e incorporam o rol de cidades que necessitam da ajuda do Governo Federal. Diante do exposto, a exemplo do que está sendo feito para auxiliar os municípios do Estado do Rio de Janeiro, solicito que Vossa Excelência autorize a liberação de recursos, em caráter emergencial, para a construção de infraestrutura e de moradias que possibilitem a retirada da população das áreas de risco, bem como o reassentamento das famílias desabrigadas. É muito relevante que se expanda o Programa “Minha Casa, Minha Vida” para esses municípios atingidos pelas fortes chuvas e enchentes.

Será importante que a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o BNDES possam disponibilizar recursos, a juros baixos, para que os responsáveis por estabelecimentos de comércio, micro e pequenas empresas, pousadas, restaurantes, consultórios e outros tenham meios de reconstruir suas vidas profissionais. Que as empresas públicas deem o apoio necessário à reconstrução do valioso patrimônio histórico de São Luiz do Paraitinga. Considero válida a expectativa de muitos habitantes de que, também, o Exército possa colaborar com este esforço.
Que possa ser feita a distribuição de “kits desabrigados” e a adoção das providências cabíveis à liberação do saque do FGTS para todas as vítimas da calamidade. Sugiro fortemente que Vossa Excelência solicite a alguns de seus ministros, como da Casa Civil, de Integração Nacional, das Cidades, da Educação e do Turismo, que visitem São Luiz do Paraitinga e outros municípios atingidos para coordenar de perto as ações de reconstrução e apoio. Disponho-me a acompanhá-los na ocasião. Será importante a audiência que a Presidenta da CEF, Maria Fernanda Ramos Coelho, terá, na próxima terça feira, com os Prefeitos dos municípios atingidos, principalmente no sentido de encontrar-se a uma rápida solução de como a CEF poderá ajudá-los .

Desde já agradeço pela atenção dispensada, oportunidade em que renovo votos de elevada consideração.

Senador EDUARDO MATARAZZO SUPLICY



extraído de: http://mtv.uol.com.br/blogdosuplicy/blog

a carta é de 06/01/2010

Confira os jogos do Brasil na Copa do Mundo


15/6 - 15h30 Joanesburgo Brasil x Coréia do Norte


20/6 - 15h30 Joanesburgo Brasil x Costa do Marfim


25/6 - 11h00 Durban Portugal x Brasil

A trajetória de Dunga na Seleção Brasileira: campeão da Copa América e da Copa das Confederações, invicto



Os números são expressivos e traduzem o excelente trabalho de Dunga e da comissão técnica. Desde agosto de 2006, quando Dunga assumiu em um empate em 1 a 1 com a Noruega, em Oslo, o Brasil disputou 52 jogos. Foram 36 vitórias, 11 empates e cinco derrrotas. O time mostrou-se competitivo e com grande poder de ofensivo - marcou 107 gols e sofreu 37, com um saldo positivo de 70 gols. A Seleção Brasileira foi campeã da Copa América de 2007 da Venezuela e campeã invicta da Copa das Confederações 2009 da África do Sul.

Jogador que pode ser apontado com um dos símbolos da Seleção, na sua trajetória de 15 anos com a camisa amarela e de três Copas do Mundo no currículo, Dunga não se intimidou ao aceitar o convite do presidente Ricardo Teixeira para faze o trabalho de renovação que se fazia necessário depois da Copa de 2006. Mesmo sabendo que seria alvo de muitas críticas devido à sua inexperiência como técnico.

- Na primeira conversa com o presidente, ficou claro que eu teria total apoio para realizar o meu trabalho, como aconteceu nos momentos mais difíceis, em que as pessoas falavam as coisas mais absurdas, especulavam a minha saída, e o presidente me dava apoio e suporte. O primeiro passo ao assumir foi cercar-se de uma comissão técnica de reconhecida competência em todo o mundo. O tetracampeão Jorginho foi chamado para ser o assistente, e Dunga iniciou o trabalho convicto de que o desafio maior era devolver a credibilidade da Seleção junto ao torcedor.

Para tanto, deixou evidente desde a primeira convocação que, para jogar na Seleção Brasileira, só o talento não bastaria. O jogador teria de mostrar comprometimento com os objetivos traçados - que começaram pela conquista da Copa da América em 2007, da Copa das Confederações 2009 e a classificação para o Mundial da África do Sul. - Os jogadores não só entenderam perfeitamente como se engajaram a ponto de eles mesmos não aceitarem alguém que não esteja comprometido com o grupo. Os jogadores têm prazer de defender a Seleção, além do compromisso profissional. Mesmo consagrados nos clubes europeus, em que a maioria atua, adotaram uma atitude quer deixou feliz o técnico. - Enquanto muita gente critica alguns amistosos que a Seleção realiza, os jogadores pedem a marcação de mais partidas. Isso mostra o quanto eles estão empenhados em chegar à Copa do Mundo com um time entrosado.


AI CBF