da Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Capivari
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Saúde Bucal receberá veículo
da Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Capivari
Sábado é dia de cadastramento para doação de medula óssea
Praça Central
Postos de Saúde dos bairros São João, Castelani e Padovani
Pátio do Supermercado Covabra
Salão de festas do bairro Vila Fátima
ENTRELINHAS
Quem vai ter coragem de falar a “verdade verdadeira”?
Alguém pode ser suficientemente verdadeiro e esclarecer à população o real motivo do impasse entre Santa Casa e Prefeituras? Não, a opinião pública não pode, jamais, perceber que a briga é pessoal e visa o poder. Sempre o poder...
O povo que tem direito a um atendimento digno e de qualidade, fica em segundo plano, e pulando igual piolho de um lado para outro.
Está tudo certo gente!!! Já não está mais!!! A batata quente fica para lá e para cá.
Nessa briga de poder leva a melhor quem sair de vítima no final da história, e claro, aquele lado que conseguir implantar seus pontos de vista. É, mas para saber quem será o “vitorioso” teremos que acompanhar os próximos capítulos. Porém, um dado já é possível antecipar: o povo perde de qualquer jeito. Já está perdendo e a tendência, caso essa situação permaneça, é só piorar...
Transparência, cadê?!
Enquanto isso a Prefeitura de Capivari insiste em falar em transparência. Todo mundo enrola: o secretário de Saúde gagueja, o prefeito escreve, mas não assina e as declarações são vazias... e sempre para empurrar a situação com a barriga... Transparência, cadê você, eu vim aqui só pra te ver!!!
Todo mundo tá feliz???
Bem verdade é que os prefeitos de Elias Fausto, Rafard e Mombuca, também atendidos pela Santa Casa entram mudos e saem calados... E o presidente da Santa Casa, decide uma coisa e muda de opinião.. Ah... mas na foto enviada pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Capivari, tirada na reunião que marcou a prorrogação de prazo do convênio, na Promotoria, todo mundo saiu sorrindo (com exceção do secretário de Saúde de Capivari, que parecia estar dormindo)... E o povo... óóóó... Pois é... (veja a foto abaixo)
com Lincoln Franco
Prorrogação de contrato não assegura acordo de paz entre as partes
Na última segunda-feira (13), um dia antes da reunião realizada na Fórum, a Administração Municipal de Capivari deixou de enviar R$ 29.000,00 à Santa Casa com o argumento de que a instituição recolhe o ISS dos serviços prestados por terceiros, porém não repassa para a Prefeitura.
Segundo o prefeito, Luís Campaci (PMDB) esse valor passou a fazer parte da dívida ativa da Prefeitura e, como a Santa Casa foi informada da necessidade do acerto há três meses e não cumpriu o prazo do repasse, agendado para o dia 13, a Administração Municipal destinou esse mês apenas R$ 146.000,00 à instituição , com a justificativa de que o valor do ISS foi descontado.
Coincidência ou não, a medida foi tomada uma semana depois do ofício encaminhado pelo presidente da Santa Casa aos Poderes Executivo e Legislativo. O documento apresentava a data do fim do convênio entre as partes e solicitava reajuste de 36%.
Presente por três horas nas instalações do PS, a vereadora Gil do Pastel disse ter ouvido que o presidente da Santa Casa, Leogildo Vendramin se arrependeu da negociação de terça-feira. Além disso, Gil afirmou, que o objetivo da Secretaria Municipal de Saúde é terceirizar os serviços para a Unimed Assistência Médica, já que o secretário Emerson Oliveira diz não admitir “ficar nas mãos da Santa Casa”.
O acordo prorrogado
Segundo consta na Ata do acordo, durante os 120 dias de prorrogação do convênio haverá uma consultoria que deve diagnosticar a necessidade ou não de melhoria nos atendimentos médicos e na redução de gastos. O documento deixa claro que “o resultado [dessa consultoria] norteará o entendimento futuro à formalização de novo convênio entre as partes”.
Morte de idosa intensifica queda de braço entre Prefeitura e Santa Casa
A vereadora Gil do Pastel (DEM) afirmou que também recebeu a informação da fatalidade e foi à Santa Casa de Misericórdia de Capivari, no início da tarde para verificar o fato. Segundo ela entre 14h30 e 17h30, período em que ficou no local, não havia nenhum médico para atender os mais de 20 pacientes que estavam no Pronto Socorro. De acordo com a legisladora, os pacientes que aguardavam atendimento comprovaram a demora dos médicos, alegando ainda que a idosa começou a infartar na recepção do PS, momento em que foi atendida às pressas. Porém, ela não resistiu e morreu em decorrência de um infarto fulminante.
Contrariando o depoimento da vereadora, o diretor financeiro da Santa Casa, Celso Alves Ferreira, declarou que o dr. Marcelo esteve presente durante toda a manhã no PS, inclusive tendo sido ele o médico, que prestou atendimento à idosa. “A paciente já chegou à Santa Casa com problemas de saúde e foi prontamente atendida. Para mim o que está havendo é um apelo sensacionalista, pois óbitos temos todos os dias. Se formos focar nos óbitos diários também teremos que verificar a estatística de natalidade da Santa Casa”, defende Ferreira.
Segundo o prefeito de Capivari, Luís Campaci (PMDB), ele soube da informação através da vereadora Gil, sendo que imediatamente entrou em contato com o presidente da entidade, Leogildo Vendramin, para certificar os fatos. O prefeito afirma que Vendramin disse não estar nas dependências do Pronto Socorro e que assim que chegasse à Santa Casa retornaria a ligação.
Uma hora depois do contato, de acordo com Campaci, Vendramin informou ao prefeito que a senhora, infelizmente, havia morrido. Porém, tinha sido atendida pelo médico do PS e pelo cardiologista, mas não resistiu.
Para Ferreira o que esta acontecendo é uma tentativa de desestabilizar a Santa Casa.
Entrelinhas
por Daniela Rocha
Sujeira para todo lado...
O que dizer sobre o caso do lixão? Já não sei o que é mais absurdo. No momento em que cheguei ao local imaginei que o que estava se passando era recente. Ledo engano! Contatando a Promotoria tivemos acesso ao primeiro processo que denunciava o crime ambiental há 11 anos atrás. Depois de apurar os fatos, cheguei a uma conclusão óbvia: a burocracia beneficia o Poder Público, - há anos, anos e anos – e maleficia os menos favorecidos que estão prestes a serem aterrados pelo lixo. Simbólico isso não acham?
Ninguém sabe de nada
Campaci não sabia que os caminhões da Prefeitura despejam lixo no local desde o início de seu mandato. O Júnior Pacheco sabia, a Joceli sabia, mas o prefeito não. A propósito, coincidentemente, ele despachou os ofícios à Secretaria de Planejamento e à Secretaria de Obras no mesmo dia em que apuramos a matéria e fizemos a entrevista com o Promotor de Justiça.
Borsari, por sua vez, também não sabia, inclusive não foi notificado no final de seu mandato, em outubro do ano passado, a respeito da multa que a Prefeitura deveria pagar em função da reincidência do crime.
É, essa situação me lembra do mensalão em 2006. Delúbio Soares, José Dirceu, José Genoíno, entre outros “companheiros” do nosso presidente da República, pintaram e bordaram com o dinheiro público comprando votos de parlamentares em favor de projetos do governo. Apesar de todas as evidências o que aconteceu??? Nosso presidente não sabia de nada!!! Todo mundo caiu, mas agora estão todos de volta...
Eh Brasilzão... que orgulho eu tenho de ser representada por políticos “ingênuos” que são facilmente passados para trás por seus melhores “companheiros”.
Só para constar
Apesar do procurador jurídico do município ter assinado o recebimento da notificação da promotoria no dia 2 de julho, o prefeito alegou que só recebeu o documento 12 dias depois. Batistela até tentou dizer que não havia recebido, porém ele ficou sem argumentos quando a equipe do jornal A Gazeta informou que a secretária do Campaci havia acabado de apresentar o controle de recebimento do gabinete, o qual continha a assinatura do procurador datada do inicio do mês. Apesar da saia justa, o prefeito de Capivari afirmou que essas coisas são normais, pois a burocracia é muito grande. Desorganização mudou de nome agora?
EXCLUSIVO: Prefeitura de Capivari mantém lixão irregular
No lixão é possível encontrar, também, materiais recicláveis
Pelo que se pode perceber, não são depositados somente entulho e podas de árvores
O jornal A Gazeta recebeu denúncias de que a Prefeitura de Capivari estaria depositando lixo de forma irregular em uma área próxima à a principal entrada da cidade. A reportagem seguiu até o local na quarta-feira (15) pela manhã e acabou por confirmar a situação.
Em menos de 40 minutos, foram flagrados dois caminhões da Secretaria Municipal de Obras despejando materiais no sítio Portela, que fica às margens da avenida Tarsila do Amaral, no entroncamento com a SP-101, saída para Campinas. O local está a menos de 500 metros do rio Capivari e do bairro São Luis.
Entre restos de construção e galhos de árvores, foram encontrados sofás velhos, produtos recicláveis e lixo orgânico, como restos de alimentos. O local, até mesmo, se tornou ponto para catadores. “Eu venho aqui separar materiais recicláveis para depois procurar compradores para eles. Eu me machuquei na roça e agora não posso mais trabalhar. Como não consegui minha aposentadoria ainda, esse é um jeito de conseguir dinheiro para levar para casa”, conta Ana Maria dos Santos, 40.
Enquanto isso, quem vive ali perto sofre as conseqüências. Jean Mateus dos Santos, vizinho da área, reclama que em alguns dias o cheiro é insuportável. “De vez em quando trazem comida e até cachorro morto. Fica cheirando mal. Com esse depósito a gente sofre com muitos pernilongos e até mesmo ratazanas já encontramos”.
Ana Maria aproveita para selecionar materiais recicláveis
De acordo com o processo nº 115/98, página 5, “(...) vetores vivos facilmente adaptáveis às condições do lixão, como moscas, baratas, ratos, etc; são agentes transmissores de mais de uma centena de agentes patogênicos entre as quais se contam miases, gastroenterites, febre amarela, poliomielite, leptospirose, cólera e muitas outras que comprometem a saúde pública. O lixão recebendo diariamente toneladas de resíduos, impede o desenvolvimento da vegetação natural, de forma a causar prejuízo à flora e à fauna. A par desse dano ambiental, outro também acontece, relativamente ao lençol freático, atingido pela decomposição do lixo que se infiltra pela terra.”
Procurado por A Gazeta, para falar sobre o lixão, o prefeito Luís Campaci (PMDB) negou inicialmente a existência do fato. “Isso não acontece, inclusive temos um contrato com a Estre, de Paulínia, justamente para depósito de lixo”, afirmou. Em seguida, ele ligou para o vice-prefeito Júnior Pacheco (PR) e para a secretária de Obras, Joceli Maria Angelin Cardoso, que confirmaram que a Prefeitura faz os despejos, mas somente de limpeza de ruas e podas de árvores. “Não sabia que os caminhões da Prefeitura depositavam lixo na área. Se isso estiver ocorrendo temos que impedir”, defendeu Campaci.
O prefeito disse ainda que, para acabar de vez com o problema, será necessário conseguir credenciamento para um aterro de inertes. Segundo ele, a Administração já está trabalhando nisso. “Por isso não temos como instituir um prazo para o fim desse depósito na área. Porém, até o final deste ano tudo será solucionado”, adiantou.
Contudo, não é esse o prazo oferecido pela Promotoria de Justiça. O promotor e curador do Meio Ambiente, José Joel Domingos, disse à reportagem em entrevista no dia 15, quarta-feira, que havia encaminhado à Prefeitura, em 2 de julho deste ano, uma notificação que foi recebida pelo Procurador Jurídico, Juarez Batistela, na mesma data, conforme controle do Gabinete. Nesse documento, Domingos concede o prazo de 60 dias para que as providências sejam tomadas. Caso isso não ocorra, o Município corre o risco de ser multado.
Apesar de a assinatura no caderno de protocolo do Gabinete atestar que Batistela recebeu os papeis no dia 2 deste mês, Campaci disse ter sido informado, apenas, na última terça-feira (14).
O prefeito apresentou dois ofícios datados de 15 de julho, o 372/09 endereçado ao secretário de Planejamento, Daniel Fontolan e o 373/09 à Secretaria de Obras. Ele informa que é necessário deixar de utilizar o local como “depósito irregular de lixo, sob pena de multa no valor de 1.000 Ufesps por utilização constatada.” Cada Ufesp vale R$ 15,85, o que resultaria num custo aos cofres públicos de R$ 15.850,00 em cada verificação do fato. Os documentos foram despachados no mesmo dia em que foi confirmado o despejo de lixo no sítio. O ofício 374/09, do dia 16 foi repassado à diretora do Meio Ambiente, Claubijeine Rojas, dando ciência das informações fornecidas aos outros secretários.
A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) foi procurada pela redação, mas até o fechamento da matéria o contato não foi possível.
Caso antigo
De acordo com o Promotor de Justiça e curador do Meio Ambiente, José Joel Domingos, a primeira denuncia de uso indevido da área está datada em 1998, sendo que o processo, de número 115/98, foi julgado em março de 2007 pelo Tribunal de Justiça (TJ) que sentenciou a proibição de depósito de lixo no local; exigiu a reparação da área e proibiu a ocupação dela até que a regularização fosse concluída. Apesar disso, em setembro de 2008, um oficial de Justiça visitou a área e constatou que a decisão judicial não havia sido cumprida. Ainda segundo o promotor, nesse dia foi encontrado um pouco de lixo orgânico e avistado um caminhão da Administração Municipal fazendo despejo de material de construção.
Desta forma, em 23 de outubro de 2008, a Prefeitura de Capivari foi multada em R$ 29.760,00, o que ainda não foi pago. “Em 18 de maio de 2009, outro oficial foi ao local e notou que a situação permanecia. Presumindo que o atual prefeito não sabia do fato e poderia alegar ignorância, emiti uma notificação no dia 2 de julho deste ano, concedendo 60 dias para que a atual gestão tome as devidas providências”, explicou Domingos.
Segundo consta na página 4 do documento, redigido em 1998, não há licença para o despejo no espaço. “Nunca existiu licença da Cetesb para o depósito de resíduos na área”. Ana Maria dos Santos, que recolhe material reciclável no lixão diz que o depósito ainda acontecia em 2007. “No ano retrasado eles jogavam mais pra frente e agora nessa parte mais alta”. O morador do São Luís, Jean Mateus dos Santos, afirma que o despejo também foi realizado no ano passado.
O prefeito em 2007, Carlos Borsari (PDT) limitou-se a dizer que desconhecia o caso. “Desconheço e jamais autorizaria isso, mesmo porque existe um contrato com a Estre”, declarou.
Até mesmo sofás velhos foram encontrados no lixão
Caminhão da Prefeitura faz despejo, no dia 15 de julho, pela manhã