quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Indicador de Filmes (2)


Olga (Jayme Monjardim, 2004)

O filme conta a história de Olga Benário, alemã, judia e comunista. ele é baseado no livro homônimo de Fernando Morais. Este é o primerio filme do diretor Jayme Monjardim, que na verdade é especialista em telenovelas.

Para contar as passagens marcantes da vida da personagem vivida na telona por Camila Morgado a equipe viajou até a Alemanha onde conheceram os lugares por onde ela passou e os campos de contraçãom em que ficou presa. Mesmo assim, todo o cenário foi reconstruído no Brasil.

Depois de liderar a libertação de seu namorado na época, Otto Braun, da cadeia, os dois fogem para a União Soviética onde passa por treinamentos de guerrilha.

Nessa época, conhece Luis Carlos Prestes (Caco Ciocler), que havia viajado para passar por treinamento. Quando ele volta ao Brasil para liderar a revolução armada, Olga é mandada para escoltá-lo. Os dois começam um relacionamento e ela engravida, em 1936.

Quando o governo de Getúlio Vargas derrota o movimento comunista, Olga e Prestes são presos. Acabam separados, já que ela é entregue por Vargas aos nazistas. Ela passa a viver em um campo de concentração ainda grávida e quando sua filha nasce as duas são separadas.

Cenas emocionantes aguardam àqueles que assistem o filme podem contar com uma bela interpretação de Camila Morgado. Mais intensa ainda fica a história quando lembramos que tudo é baseado em fatos reais.

O longa de 141 minutos, também conta com a participação de Fernanda Montenegro, como Leocádia Prestes e Osmar Prado, como Getúlio Vargas.

Indicador de Filmes (1)



Cazuza– O tempo não pára (Walter Carvalho/Sandra Werneck, 2004)
Cazuza bem que poderia ter sido apenas um garoto da Zona Sul carioca, com uma vida bem confortável e super protegido pela mãe. É, mas ele foi além. O filme que conta boas passagens de sua vida mostra desde as farras às discussões filosóficas travadas por ele diante do mundo em que vivia.

Sua vida era sempre urgente. Tudo era pra já. Queria tudo ao mesmo tempo e acabou descobrindo que a melhor forma de se expressar era a música. O longa tem início no Circo Voador, onde ele fazia apresentações e passeia por suas paixões fugazes, pelas noitadas, mas também por momentos em que o jovem questiona a realidade que enxerga.
Mostra as viagens da turma já com o Barão Vermelho – bem no início da carreira – em uma Kombi, shows regados a drogas e problemas com a polícia. Cazuza transgrediu regras, leis e também deixou marcada sua forma de cantar, suas letras, suas verdadeiras poesias.
É claro que o filme não é tão completo quanto o livro “Cazuza, só as mães são felizes” e deixa de apresentar diversas passagens, mas nos dá uma boa ideia do universo em que o rapaz vivia e porque sua vida trilhou os caminhos que conhecemos.

Também é apresentada ao telespectador de uma forma interessante, por ser bem íntima o sofrimento a partir do momento em que descobriu que estava com Aids. Daniel Oliveira (que vive Cazuza) realmente incorpora a personagem e se identifica profundamente com o cantor. Assim, que recebe o exame de HIV positivo, ele sai correndo pela areia da praia completamente desnorteado, assustado e desesperado. É bom lembrar que na época a doença era ainda muito mais desconhecida.

No final, uma coletânea de fotos de família sensibilizam ainda mais sobre a história de Cazuza. O filme já foi criticado por muitos, pois teria incentivado o estilo de vida apresentado e elogiado por tantos outros. A interpretação e lição, na verdade, cada um faz a sua.
O longa, de 98 minutos, conta ainda com a participação de Reginaldo Farias (pai de Cazuza), Marieta Severo (mãe), Andréa Beltrão, Leandra Leal (Bebel Gilberto), entre outros nomes. Cazuza morreu aos 32 anos, em 1990.

Salão de Artes de Rafard é alternativa cultural

Até o próximo dia 30, os apreciadores de obras de arte terão a oportunidade de visitar a exposição montada na segunda edição do Salão de Artes de Rafard alocada no Centro Cultural da cidade. Fazem parte da exposição 45 telas e duas fotografias que apresentam a diversidade das técnicas artísticas que podem ser utilizadas para a produção dos quadros.

Dentre as técnicas usadas pelos diversos artistas estão a aquarela, a pintura em óleo, pintura acrílica, a mista, como também os desenhos em stêncil, entalhados em madeira e gesso.
Menções honrosas e medalhas foram entregues aos artistas que tiveram seu trabalho selecionado pela comissão julgadora. Um dos premiados foi Ronaldo Ceribelli que ganhou a medalha de bronze com a obra intitulada Prece 1. Margarete Zenero também levou o bronze com o conjunto de obras produzida com a técnica da aquarela.
Tamara Caputi, a precoce artista que já participou da exposição Tendências junto com a mãe, este ano na cidade rafardense, também expôs seu trabalho com a obra Africana II.

A homenagem
Aberto no último dia 4, o 2º Salão Nacional de Arte de Rafard deste ano homenageia o artista capivariano Domingos Viegas de Toledo Piza (1887-1945). Órfão aos 12 anos ele deixou Capivari, onde nasceu em 18 de fevereiro de 1887 e foi morar com seu tio Gabriel Piza, embaixador do Brasil na França.

Segundo o curador do evento, Ivênio Pires, em 1919 Piza expôs pela primeira vez no Salão de Paris. Em 1923, ele participa do Salão de Outono, o qual lhe permite a sua definitiva ascensão na Europa como pintor nas décadas de 20 e 30, tendo na ocasião sua obra incorporada ao acervo do Museu Jeu-de-Paume em Paris.

Ainda de acordo com Pires, ao ignorar as regras impostas pelas academias, Piza utiliza em suas obras uma paleta reduzida de tons de ocre e terra siena, resultando em um cromatismo ajustado e formalismo cubista, porém com características próprias. O artista plástico ressalta também, que Piza faleceu em São Paulo em 1945, ano em que suas obras foram expostas no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro.

Serviço
A exposição fica aberta de segunda à sexta-feira das 8h30 às 12h e das 13h30 às16h30 Aos sábados a visitação acontece das 13h às 16h30.

Câmara aprova 10 requerimentos de Riccomini

Na sessão de Câmara de segunda-feira (14), o plenário aprovou 10 requerimentos do petebista Vitor Riccomini. Todos eles solicitam informações do prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB) por meio do Conselho Municipal de Saúde.

O vereador solicita informações sobre a ata da última eleição, edital de convocação e nome do atual presidente do conselho; a política municipal de Saúde e as prioridades de investimentos com cópia da última deliberação. Ele pede ainda cópias das atas que analisaram as contas dos órgãos que integram o SUS (Sistema Único de Saúde) entre janeiro e agosto de 2009; medidas tomadas para melhorar o funcionamento do SUS na cidade, no mesmo período e o número de denúncias recebidas pelo Conselho de Saúde desde janeiro até agosto.

“Devo fiscalizar as metas fiscais e a atuação do Conselho. Fiquei sabendo que o presidente eleito, Marcelo Arona deixou o cargo e que no lugar dele está um funcionário público municipal e que é nomeado em cargo de comissão pelo prefeito. Como ele vai denunciar o seu patrão?”, questiona Riccomini. “Quero saber como tem sido a atuação do Conselho. Dou à Administração a oportunidade de não responder alguns itens no mesmo requerimento, por isso fiz vários”, continua.

Ele também pede de Campaci, por meio do Conselho Municipal de Saúde informe onde aconteceram as reuniões do órgão neste ano; solicita cópia do relatório de gestão de 2008 da Saúde e indaga sobre os critérios utilizados para a elaboração de contratos ou convênios entre o setor público e entidades privadas nos serviços de Saúde, entre janeiro e agosto de 2009.
O petebista ainda questiona se houve impugnação por parte de membros do conselho diante das diretrizes de política de Saúde ou a organização do sistema e se existiu acompanhamento prévio por parte dos conselheiros diante da prorrogação do contrato entre a Prefeitura e a Santa Casa.
“Existia um conselho ativo na cidade que fiscalizava os postos e cobrando a Secretaria de Saúde”, encerrou o legislador.

Executivo será obrigado a apresentar programa de metas

Se promulgada pelo prefeito Luis Donisete Campaci, ele terá 60 dias para fazer sua apresentação


A proposta de emenda nº 001/2009 à Lei Orgânica da cidade, sugerida pelo presidente do Legislativo, Rodrigo Proença (PPS) foi votada e aprovada pelos vereadores na segunda-feira (14). A votação aconteceu em regime de urgência solicitado por Vitor Riccomini (PTB).
De acordo com ela, o prefeito eleito ou reeleito deve apresentar o programa de metas de sua gestão até 90 dias depois da posse. O documento precisa conter como prioridades, “as ações estratégicas, os indicadores e metas quantitativas para cada um dos setores da Administração Pública Municipal, observando, no mínimo, as diretrizes de sua campanha eleitoral e os objetivos, as diretrizes, as ações estratégicas e as demais normas da lei do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado”, diz o texto.

Além disso, a emenda obriga que após 30 dias do término do prazo para apresentação do plano, o Executivo promova audiências públicas gerais, temáticas e regionais sobre o assunto.
“Nosso objetivo é garantir uma maior compatibilidade entre os programas eleitorais e os programas do prefeito eleito, valorizando e qualificando o debate eleitoral e o exercício do voto. Também queremos permitir à população o acompanhamento das ações, obras, programas e serviços realizados pelo Executivo Municipal durante cada mandato”, justifica Proença.

Conforme a emenda aprovada, no final de cada ano, o prefeito precisa divulgar um relatório de execução do programa de metas, o que será divulgado pelos meios de comunicação. O artigo 5º assegura que a proposta já começa a valer a partir de sua promulgação. Assim, se promulgada pelo prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB), ele deverá apresentar em 60 dias o programa referente ao tempo restante de seu mandato.