quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Conheça a biografia de Zilda Arns



Dra. Zilda Arns Neumann

Dra. Zilda Arns Neumann, 75 anos, é médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dra. Zilda Arns também é representante titular da CNBB, do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).


Nascida em Forquilhinha (SC), reside em Curitiba (PR), é mãe de cinco filhos e avó de dez netos. Escolheu a medicina como missão e enveredou pelos caminhos da saúde pública. Sua prática diária como médica pediatra do Hospital de Crianças Cezar Pernetta, em Curitiba (PR), e posteriormente como diretora de Saúde Materno-Infantil, da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, teve como suporte teórico diversas especializações como Saúde Pública, pela Universidade de São Paulo (USP) e Administração de Programas de Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS).


Sua experiência fez com que, em 1980, fosse convidada a coordenar a campanha de vacinação Sabin para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da Vitória (PR), criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.Em 1983, a pedido da CNBB, a Dra. Zilda Arns cria a Pastoral da Criança juntamente com Dom Geraldo Majela Agnello, Cardeal Arcebispo Primaz de São Salvador da Bahia, que na época era Arcebispo de Londrina. Foi então que desenvolveu a metodologia comunitária de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres, baseando-se no milagre da multiplicação dos dois peixes e cinco pães que saciaram cinco mil pessoas, como narra o Evangelho de São João (Jo 6, 1-15).


A educação das mães por líderes comunitários capacitados revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças facilmente preveníveis e a marginalidade das crianças. Após 25 anos, a Pastoral acompanha mais de 1,9 milhões de gestantes e crianças menores seis anos e 1,4 milhão de famílias pobres, em 4.063 municípios brasileiros. Seus mais de 260 mil voluntários levam fé e vida, em forma de solidariedade e conhecimentos sobre saúde, nutrição, educação e cidadania para as comunidades mais pobres.


Em 2004, a Dra. Zilda Arns recebeu da CNBB outra missão semelhante, fundar, organizar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa. Atualmente mais de 129 mil idosos são acompanhados todos os meses por 14 mil voluntários.


Pelo seu trabalho na área social, Dra. Zilda Arns recebeu condecorações tais como: Woodrow Wilson, da Woodrow Wilson Fundation, em 2007; o Opus Prize, da Opus Prize Foundation (EUA), pelo inovador programa de saúde pública que ajuda a milhares de famílias carentes, em 2006; Heroína da Saúde Pública das Américas (OPAS/2002); 1º Prêmio Direitos Humanos (USP/2000); Personalidade Brasileira de Destaque no Trabalho em Prol da Saúde da Criança (Unicef/1988); Prêmio Humanitário (Lions Club Internacional/1997); Prêmio Internacional em Administração Sanitária (OPAS/ 1994); títulos de Doutor Honoris Causa das Universidades: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade do Extremo-Sul Catarinente de Criciúma, Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade do Sul de Santa Catarina. Dra. Zilda é Cidadã Honorária de 10 estados e 35 municípios; e foi homenageada por diversas outras Instituições, Universidades, Governos e Empresas.


(fonte: http://www.pastoraldacrianca.org.br/)

Pastoral da Criança emite nota pela morte de Zilda Arns

NOTA DE FALECIMENTO

Com pesar, a Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, informa o falecimento da Dra. Zilda Arns Neumann – Fundadora e Coordenadora Internacional da Pastoral da Criança. Dra. Zilda estava em uma missão humanitária no Haiti e o Gabinete da Presidência da República confirmou que ela encontra-se entre em as vítimas do forte terremoto que abalou o Haiti nesta terça-feira, 12 de janeiro.

Dra. Zilda estava no Haiti participando da Conferência dos Religiosos daqueles país e também para motivar os líderes e voluntários da Pastoral da Criança no Haiti que trabalham com crianças, gestantes e famílias.

O Senador Flávio Arns, sobrinho da Dra. Zilda Arns, está indo para o Haiti, em missão oficial com o Governo Brasileiro.

Haiti: CICV se junta ao esforço da Cruz Vermelha para ajudar vítimas do terremoto

Genebra (CICV) - O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) se juntou a seus parceiros da Cruz Vermelha para apoiar as vítimas do terremoto do Haiti. A organização está mobilizando recursos e pessoal para reagir à catástrofe.


"Em meio ao choro e lamentações, as pessoas estão passando a noite fora", disse hoje cedo o chefe da delegação do CICV no Haiti, Riccardo Conti. "As pessoas estão tentando consolar umas às outras. O que você ouve nas ruas são as orações de agradecimento dos que sobreviveram.""Nossa capacidade de ajudar depende muito da situação em Porto Príncipe," continuou o sr. Conti.
"É extremamente difícil se deslocar na cidade para avaliar as necessidades. O certo é que o terremoto teve um enorme impacto sobre a população que já sofre de outras catástrofes recentes." O CICV está contribuindo com os esforços de socorro da Cruz Vermelha Internacional e do Crescente Vermelho, tanto em Porto Príncipe como na sua base regional no Panamá. Os estoques de produtos não-alimentares estão sendo disponibilizados para dez mil famílias, e os funcionários adicionais se organizarão o mais rápido possível. Todas as atividades do CICV são realizadas em estreita colaboração com seus parceiros da Cruz Vermelha, especialmente com a Cruz Vermelha Haitiana.
O CICV planeja focar na prestação de assistência médica aos sobreviventes do terremoto e apoiar os esforços para encontrar e identificar os mortos. A organização também irá apoiar os esforços da Cruz Vermelha para restabelecer os contatos entre os membros de famílias separadas por causa do terremoto e das suas consequências.
Finalmente, a organização planeja avaliar as necessidades dos presídios onde tem visitado regularmente os detidos.Os nove colaboradores estrangeiros do CICV da capital Porto Príncipe estão sãos e salvos, mas o paradeiro de todos os 59 colaboradores locais ainda não foi esclarecido.O CICV trabalha no Haiti desde 1994. A organização se concentra na melhoria do acesso à água e do saneamento em favelas propensas à violência em Porto Príncipe, visitas aos detidos e apoio à capacidade da Cruz Vermelha Haitiana.
(extraído de http://www.icrc.org)

É decretada situação de emergência em Capivari

A prefeitura de Capivari decretou situação de emergência, na quarta-feira (6). A medida foi tomada pelo prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB), após a conclusão do Formulário de Avaliação de Danos (Avadan) e assinatura do decreto de situação de Emergência, que foram encaminhados ao governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na quinta-feira (7). Em dezembro, três enchentes atingiram milhares de pessoas na cidade. A última, que teve início no dia 27, causou estragos estimados, pela prefeitura, que ultrapassam os R$ 24 milhões. Cerca de 3.500 pessoas tiveram suas casas invadidas pela água. Uma ponte caiu e o sistema de distribuição de água foi comprometido, afetando o abastecimento de alguns bairros da cidade. A prefeitura estima que cerca de 30 mil pessoas foram afetadas direta e indiretamente.

No Avadan e no decreto constam informações das características intrínsecas do desastre, da área afetada, dos danos humanos, materiais e ambientais e dos prejuízos econômicos e sociais provocados pelo desastre.

Entenda as vantagens

O reconhecimento da situação de emergência possibilita ao governo municipal uma maior velocidade para o destinamento de recursos orçamentários, além da contratação em caráter excepcional, sem licitação, de máquinas, pessoal e o custeio de outras despesas necessárias para realização das ações de combate aos estragos causados pelas chuvas.
O decreto é válido por 90 dias, podendo ser prorrogado até 180.

Terremoto devasta o Haiti

A noite ddo dia 12 para 13 de janeiro de 2010 foi a mais longa par aos haitianos. Um terremoto devastou a capital Porto Príncipe e derrubou prédios. Durante a noite milhares de pessoas ficaram desabrigadas. As ruas serviram como lugar de refúgio para todos que fugiram de suas casas em ruínas. Logo pela manhã todos puderam ter noção dos estragos. As vítimas são inúmeras.
Os principais edifícios da cidade foram destruídos e a cidade entrou em colapso. A catedral de Porto Príncipe, escritórios do governo, o palácio do governo e escolas foram destruídos. Os sistemas de comunicação não funcionam desde a tragédia.
(informações do site: http://www.haitipressnetwork.com/)

Nota do Itamaraty sobre Terremoto no Haiti

Ministério das Relações Exteriores

Terremoto no Haiti

O Governo brasileiro tomou conhecimento, com consternação, do terremoto, de 7.3 de magnitude, que abalou o Haiti, por volta das 17 horas (hora local), em 12 de janeiro.
O Ministro Celso Amorim conversou com o Presidente da República, a quem transmitiu as primeiras informações recebidas a respeito da situação no Haiti.
De acordo com relato recebido do Encarregado de Negócios do Brasil em Porto Príncipe, Cláudio Campos, o prédio da Embaixada do Brasil sofreu sérios abalos, mas não houve vítimas entre os funcionários brasileiros. Há informações de que algumas instalações militares da ONU sofreram danos. Estão sendo recolhidas informações sobre a situação das tropas brasileiras na MINUSTAH e demais brasileiros a serviço da ONU.

O Presidente Lula manifestou sua profunda preocupação com a situação dos brasileiros e do povo haitiano. Instruiu para que sejam avaliadas as necessidades para que o Brasil possa apoiar o esforço de ajuda humanitária ao Haiti.

Já está em operação, no Itamaraty, sala de crise sobre o Haiti, com funcionamento 24 horas, sob a coordenação do Embaixador Marcos Vinícius Pinta Gama. Informações referentes a cidadãos brasileiros no Haiti poderão ser obtidas junto ao Núcleo de Assistência a Brasileiros, nos seguintes telefones: (061) 3411.8803/ 8805 / 8808 / 8817 / 9718 ou 8197.2284.
12/01/2010

Voluntários contribuem com atingidos pelas enchentes


Á água que inundou centenas de casas já baixou, mas os trabalhos ainda só estão começando. Para os tiveram que recomeçar do zero, a solidariedade de diversas pessoas tem sido uma grande aliada.


Além das doações dos moradores de Capivari, muitas contribuições têm chegado de diversas cidades do estado.


O construtor Valdenor Gonçalves, 57, que mora em Americana, comprou e doou produtos de limpeza, além de trazer as roupas e calçados que foram enviados pela sua irmã.


Oliveira ressalta a importância de ajudar o próximo e diz: “Hoje são eles, amanhã não sei quem será. Então, se alguém precisou, podendo, temos que ajudar”.Para auxiliar as vítimas, foi criada uma Central de Doações que fica na Rua XV de Novembro, 619 ao lado da Prefeitura Municipal. Na Casa da Cultura, as doações também estão sendo recebidas.


Algumas pessoas estão trabalhando como voluntárias. É o caso da funcionária pública, Cleusa Helena Barbosa, 43, que está de férias, mas ao invés de descansar, está ocupando seu tempo livre ajudando como voluntária. Ela conta que, na semana passada, trabalhou em Rafard, como cozinheira, auxiliando as pessoas afetadas e nesta semana, começou a ajudar em Capivari.


“É muito bom poder ajudar de alguma forma, mesmo nas férias. Deus tem um propósito pra tudo”, disse.Segundo o voluntário Gabriel Vera Ferreira, 20, a maior necessidade agora é de doações de colchões, móveis e materiais de limpeza. Ele diz que se sente bastante gratificado por ajudar e comenta: “Não faço isso pra ajudar a prefeitura. Faço para ajudar o pessoal que está trabalhando e aqueles que estão precisando”.


A aposentada Ana Alves Gerônimo, 64, conhecida como Lita, que está ajudando desde a primeira enchente de dezembro, vem coordenando o recebimento de doações e faz um apelo aos moradores. “Que toda a população se mobilize e venha nos ajudar. Precisamos de voluntários para separar as roupas. Todos serão bem vindos. Crianças, adultos e idosos. Não precisam ficar o dia todo, só algumas horas.”De acordo com Lita, de segunda a sexta, em média 25 voluntários tem comparecido e no último final de semana, aproximadamente 50 ajudaram, mas o número não é o suficiente, pois ainda há muito trabalho a ser feito.


Para explicar a importância de ajudar o próximo ela comenta: “A compaixão faz isto. Quando você se põe no lugar do outro, as pessoas vêm para ajudar”.