quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Indicador de Filmes (1)

por Lincoln Franco




O jornal A Gazeta revirou o fundo do baú e pesquisou alguns filmes que marcaram os anos 80, uma década de muitas transformações e que permanece viva na lembrança de muitos que viveram essa época. Com certeza uma lista dos melhores dos anos 80 tomaria um espaço imenso, mas vamos começar com dois títulos e aos poucos, juntos, vamos relembrar esse período tão interessante. Se você tiver sugestões de filmes que marcaram os anos 80, mande pra gente (pauta@agazetanoticias.com.br). Vai ser um prazer publicar a sua indicação, com o seu nome e comentários.

Para quem não viveu essa época, fica a sugestão de conhecer uma década que marcou a vida de muita gente e ainda permanece viva até hoje.

Indicador de Filmes (2)

Curtindo a Vida Adoidado (John Hughes, 1986)

Matthew Broderick, estrela este filme que é uma marca dos anos 80. Cursando o último semestre do colégio, Ferris Bueller (Broderick) não consegue controlar sua vontade de matar aula e cria um plano. Ela planeja um grande programa pela cidade, com sua namorada Sloane Peterson (Mia Sara), seu melhor amigo, Cameron Frye (Alan Ruck) e um carro que faz inveja a todos: uma Ferrari. Tudo isso acontece enquanto seus pais acham que eles estão doentes.
Mas nem tudo serão flores nesse dia de folga dos estudantes.

Eles terão que escapar do diretor Dean Edward "Ed" R. Rooney (Jeffrey Jones) do colégio e de sua própria irmã Jean Bueller (Jennifer Grey). Eles querem pegar a turma no flagra e desmascará-los. Enquanto eles fogem pela cidade muitas trapalhadas acontecem e garantem a diversão do público.

Com a participação de Charlie Sheen, que faz uma ponta como um garoto, o filme é um ícone dos anos 80. Bom para rever e relembrar essa época. Para quem não a viveu, vale a oportunidade de ter uma noção de como foi esse período para os jovens.

Indicador de Filmes (3)

Os Goonies (Richard Donner, 1985)



O filme foi produzido em cima de uma história de Steven Spielberg e também marcou a geração anos 80. Protagonizado principalmente por crianças e voltado para o público infanto-juvenil, mexeu com a imaginação da criançada e o hit interpretado por Cindy Lauper tomou conta do repertório da galerinha. Isso sem contar a figura marcante de Sloth que apesar da aparência estranha, no final acaba se mostrando um grande amigo.

O longa mostra a história de um grupo de garotos que está prestes a ver os prédios de seu bairro demolidos. Diante disso, eles decidem organizar uma cerimônia de despedida. Contudo, descobrem um legítimo mapa do tesouro. Logo saem em busca de todo o ouro que poderá fazê-los ricos e ainda evitar a destruição de suas casas.

Prefeitura abre sindicância para apurar a precária situação no canil e gatil de Capivari

Após muitas críticas da população sobre a precária situação do canil e gatil de Capivari, o prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB) e o vice Júnior Pacheco (PR), visitaram o local, na tarde do domingo (17). Constatada a ausência de limpeza e falta de alimentação aos animais, o prefeito determinou a abertura de sindicância administrativa, para apuração dos fatos e determinação de responsabilidades e espera que o trabalho de investigação seja concluído e entregue em, no máximo, 30 dias.

Além dos responsáveis pelo canil e gatil, deverão ser ouvidos na sindicância o Secretário da Saúde, Ermeson Guimarães de Oliveira, a vereadora Gilceane Orosco Malto (Gil) – que já havia visitado o local, anteriormente, e evidenciado os problemas - e algumas testemunhas que estavam junto ao prefeito na visita ao local.

“A situação do local era péssima. Percebi que o canil e gatil estava muito sujo e os animais estavam com muita fome. Quando me deparei com o fato, determinei a abertura urgente de sindicância para apurar as responsabilidades, bem como determinei providências para que a gestão do local seja feita com eficiência e eficácia”, disse Campaci.

Segundo o prefeito, além de apurar as responsabilidades, a sindicância servirá para apontar sugestões de procedimentos a serem implantados, visando melhorar a administração do canil e gatil e o tratamento dado aos animais que estão sob responsabilidade do governo municipal.

Durante 120 dias, em caráter excepcional, a gestão administrativa do canil estará vinculada, diretamente, ao Gabinete, embora, todas as atividades técnicas continuam sendo de responsabilidade do secretário da saúde.

Teia Batagin foi nomeado gestor do canil e gatil e terá a responsabilidade de garantir o máximo de eficiência e eficácia na gestão das atividades do canil gatil, como: o cumprimento do plano de atividades sob responsabilidade da Secretaria da Saúde, perfeita assistência e alimentação dos animais, adequada manutenção e limpeza de todas as áreas do canil gatil e agilização na conclusão das obras que estão em andamento, como a casa do zelador e a área de passeio para os animais.

O prefeito criou um grupo de voluntariado, composto pela vereadora Gil, Cláudio Barbosa, Karen Moraes, Maísa Assalin, Maria Isabel Carneiro Oliveira e Tânia Tempesta, para que possam acompanhar, avaliar e colaborar com as atividades diárias do local.

Dentro de 45 dias, Teia Batagin deverá apresentar uma proposta que garanta a excelência na administração do local, levando em conta sugestões dos voluntários e as recomendações feitas pela comissão da sindicância administrativa.

Na manhã da segunda-feira (18), foi realizada a limpeza do local, coordenada pelo vice-prefeito Júnior Pacheco. “Quando a população percebe que algum serviço público não está atendendo às expectativas, é muito importante que nos procure e denuncie para que possamos tomar as providências”, orientou.

Preço do álcool subiu cerca de 40% nos últimos quatro meses


O preço médio do álcool nos postos capivarianos cresceu cerca de 40% nos últimos quatro meses, segundo revela Fabrício Moraes, proprietário do posto de combustíveis Pavão Bonito. Ele conta que, em setembro do ano passado, o álcool era vendido a R$ 1,26, aproximadamente, e que neste primeiro mês do ano está custando R$ 1,79, em média.

Quem não gostou nada do reajuste foram os motoristas, que sentiram a diferença pesar no orçamento. “Não tem nem condições de trabalhar. O preço subiu bastante e está pesando no bolso. Tive que subir o preço das viagens e os clientes reclamam”, declarou o taxista, Gilmar Morato.

O frentista Raimundo Barbosa confirma a insatisfação dos consumidores. “Os motoristas têm reclamado bastante, dizem que o álcool está muito caro.”

Para explicar o aumento, Moraes recorre a uma lei básica da economia. “É a lei da oferta e da procura. Tem pouco álcool, a procura é grande e o preço sobe. Se tivesse bastante álcool, o preço estaria menor.”

Já Rodrigo Proença, gerente do posto de combustíveis São Chiquito, explica o aumento de outra forma: “Por estarmos no período da entresafra, que vai de novembro a março e, também, devido às chuvas e a exportação de açúcar para a Índia, o preço aumentou”.

Proença conta que todos os dias estão ocorrendo variações no preço do combustível, “hoje sobe dois centavos, amanhã diminui um centavo, depois, no outro dia, sobe um centavo”, mas acredita que em março, quando começa a safra, o preço volte a cair e se estabilize.

Nesse cenário, para os proprietários de carro flex, optar pela gasolina acaba saindo, em muitos casos, mais barato e vantajoso. Segundo Barbosa, embora a gasolina seja mais cara que o álcool, ela rende mais e com o aumento do álcool, muitos motoristas que abasteciam com o combustível derivado da cana de açúcar, estão optando pela gasolina. “A maioria dos motoristas, que tem carro flex, está preferindo abastecer com gasolina”, disse.

O motorista Aldair Nunes, tem um carro flex, mas, conta que, há dois meses, abastece somente com gasolina. “Pra andar na cidade ou até mesmo viajar, é melhor a gasolina porque rende mais e está saindo mais barato que o álcool.”


Existe, também, o time daqueles que ainda estão em cima do muro e já começaram a ponderar a ideia de trocar o álcool pela gasolina. “Meu carro é flex. Sempre abasteci com álcool e ainda continuo abastecendo, apesar do aumento no preço. Mas, se subir mais um pouco, vou começar abastecer com gasolina”, disse o motorista Luis Santos.


Segundo recomendam especialistas, para saber qual combustível é mais vantajoso, basta multiplicar o preço da gasolina por 0,7. Se o resultado for menor do que o valor do litro do álcool, sai mais barato abastecer com gasolina.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Divergências de informações ocasionam gasto de R$ 300,00 à família que quer garantir a vida de mãe e filho

Grávida de 7 meses, Ediel Leme da Costa Rosa, 22, está internada há mais de 10 dias em virtude de uma hipertensão ocasionada na gestação. O problema de saúde gerou a redução de liquido amniótico ocasionando a necessidade de ultrassons para verificar a saúde do bebê.

Ao saber da informação, a família de Ediel, por meio de um encaminhamento da maternidade da Santa Casa, realizou o primeiro exame no sábado (16). Entretanto, segundo a mãe da gestante, Marli da Costa Rosa, o exame precisou ser refeito dois dias depois, e como a justificativa da obstetra Karina Brugneroto, era de que não havia, naquele dia, médico para realizar o ultrassom na entidade filantrópica, o ideal seria que o mesmo fosse realizado por algum médico particular.

O exame custou à família R$ 300,00, sendo que de acordo com Marli, a família não aguardou para realizar o mesmo, uma vez que a informação passada é que o exame pelo SUS poderia demorar “um dia, dois dias ou até uma semana”.

O responsável por realizar a ultrassonografia na Santa Casa é o médico Arnaldo Nacarato, que foi quem fez o primeiro exame da jovem.

Segundo a obstetra Karina, Nacarato foi contatado por telefone, e pelo fato de estar trabalhando em Elias Fausto e o caso não ser emergencial, a vinda à Capivari não foi requisitada. “Eu queria um exame logo e o Arnaldo não podia fazer”.

A informação é contestada por Nacarato que afirma ter ficado em Capivari durante todo o dia de segunda-feira (18), inclusive realizando dois exames iguais a duas pacientes de Karina. “Eu trabalhei no consultório de manhã e a tarde na Santa Casa”.

Marli declara que não tinha dinheiro para custear o ultrassom, mas o fez, com o apoio de familiares, por julgar que a espera poderia ser longa.

Caso emergencial
Segundo a obstetra Karina Brugneroto, a gestação de Ediel é de alto risco, uma vez que a oscilação da pressão da mãe pode gerar danos à saúde do bebê, o que resultará na necessidade de um parto emergencial. “Faremos ultrassom todos os dias para saber da condição do bebê.
Caso comece haver alguma alteração teremos que fazer uma cirurgia de urgência”, pondera.

Por conta da instabilidade da situação, desde segunda-feira (18), a médica procura uma vaga para a gestação em algum hospital da região que tenha UTI neonatal. A procura se faz necessária, uma vez que em partos prematuros, os bebês precisam ser imediatamente levados a este departamento da maternidade, que não existe na Santa Casa de Capivari.

De acordo com o diretor financeiro da entidade, Celso Alves Ferreira, a Central de Vagas é regulada pela DIR de Piracicaba.De acordo com a assessoria de imprensa, o secretário de Saúde, Ermerson Oliveira, já sabia do caso na terça-feira (19), e tentava agilizar a transferência, que ocorreu no dia seguinte.

Prefeitura faz parceria com Fiec em busca de qualificação profissional


O objetivo é fornecer cursos técnicos aos profissionais eliasfaustenses, atendendo a demanda de mercado

Na segunda-feira (18), o prefeito de Elias Fausto, Cyro da Silva Maia (PT) recebeu a visita do superintendente da Fiec (Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura), João Neto, e do prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira (PDT), a fim de que a parceria entre as entidades fosse formalizada. A finalidade do encontro foi assinar o convênio de prestação de serviços técnicos profissionalizantes no município de Elias Fausto.Para saber de forma minuciosa a demanda de mercado do município, que determinará os cursos que serão oferecidos, a fundação educacional realizará o 1º censo industrial da cidade, o qual tanto os empresários do setor, como os do comércio e serviços, preencherão um questionário de 12 páginas que demonstrará a defasagem de mão de obra no município.

Segundo o coordenador da pesquisa e diretor de integração da Fiec, Marco Antonio Secco, a estimativa é que todas as informações sejam recolhidas e compiladas em um mês, a contar da assinatura do convênio, e posteriormente, os cursos poderão ser oferecidos. “Só teremos noção da necessidade do município depois que tivermos com estas informações em mãos. Saberemos a expectativa de demanda do mercado e supriremos essa defasagem com a profissionalização dos alunos”, explica Secco.

O coordenador de Educação de Elias Fausto, Mário César Franco, comenta que a negociação teve início em agosto do ano passado, sendo que as aulas serão oferecidas na escola Lupércio Guedes Pinto, a qual existem 11 salas disponíveis. “A expectativa é que os cursos tenham início em março, sendo que essa profissionalização contribuirá com o desenvolvimento de Elias Fausto”.

O prefeito da cidade, Cyro Maia (PT), afirmou que a expectativa é que sejam montados dos cursos de 40 alunos, sendo que o custo ao município incorrerá em R$ 16 mil por mês. “Meu sonho era exatamente fazer isso, aplicar uma pesquisa para saber o que a indústria precisa”.

Segundo o superintendente da Fiec, João Neto, o convênio ajudará muito a população de Elias Fausto que sempre procurou a instituição para se qualificar. “Somente no último vestibular tivemos 60 inscritos de Elias Fausto”.O prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira (PDT) reitera o posicionamento de Neto e afirma acreditar que esta é a primeira de muitas parcerias que ocorrerão entre as prefeituras de Indaiatuba e Elias Fausto.

O rio que corta a minha aldeia





Luís Antônio Albiero (*)


A recente cheia do Rio Capivari me inspirou a releitura do poema “O Tejo é Mais Belo”, do livro “O Guardador de Rebanhos”, de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. Diz o poeta português que, “porque pertence a menos gente, é mais livre e maior o rio da minha aldeia”.
“Poucos sabem qual é o rio da minha aldeia, / E para onde ele vai, / E donde ele vem”. Pois eu o digo. O Rio Capivari desce de Jundiaí, corta a minha aldeia e vai servir suas águas ao Rio Tietê, engrandecendo-o. Decerto, não é o maior do mundo, nem o mais belo, mas “pertence a menos gente” e, portanto, há de ser mais livre e maior que qualquer outro.

Nestes dias de chuvas intensas, o Capivari libertou-se de vez e transbordou muito além da conta. Só não causou tragédia maior porque não houve perda de vida humana, felizmente.

Tem sido assim desde que me conheço por gente. Em 1970, havíamos nos mudado de Rafard para a casa de meus avós maternos, no bairro Jardim América, eu mal completara sete anos, vi as ruas encharcadas a duas quadras de onde morávamos, próximo do Juventus. Lembro-me das canoas transportando pessoas em desespero, das mudanças às pressas, das cabras sobre as mesas e animais sobre os telhados, e da repercussão que o caso teve em âmbito nacional.

Depois disso, vi outras cheias na mesma região do Juventus, do Posto Shell, da ponte da rua 15 de Novembro, mas o ponto mais preocupante mudou para o lado do bairro Moreto. Ali, em área de proteção ambiental, migrantes atraídos de seus estados para o corte de cana e pelas promessas de uma vida digna, encontraram lugar para construir barracos e casas de alvenaria de baixo custo e qualidade. Não precisavam pagar pelo terreno, ou pagavam pouco por áreas nas imediações, e passavam a residir bem perto dos centros de Capivari e de Rafard, e do leito do rio. Aos poucos, a região foi contando com serviços e equipamentos públicos, transporte, escola, creche, posto de saúde, tornando-se cada vez mais atraente, cada vez mais populosa.

Ano vai, ano vem, repetem-se as enchentes, a súbita e atabalhoada correria para abrigar os desalojados, o drama vivenciado por idosos, crianças, grávidas, arrancados de seus lares, a transferir residência para o ginásio de esportes ou para escolas municipais, a depender da generosidade e da boa vontade alheias. E tudo o que acontece é a renovação de promessas, que iterativamente caem nos esquecimento. Não há até hoje sequer um planejamento prévio de socorro para atender a uma situação sempre previsível, como cheguei a propor logo na minha primeira passagem pela edilidade local.

Parece que, nesses anos todos, as autoridades foram mesmo incapazes de pensar numa solução definitiva, sequer num paliativo de eficaz prevenção. Como no poema de Pessoa, “o rio da minha aldeia não faz pensar em nada / Quem está ao pé dele está só ao pé dele”. A cada novo governo, uma nova esperança, uma nova promessa, uma nova decepção.

Não basta construir casas para a população que se acha em área de risco, há que se planejar o que fazer para dar a essa área aproveitamento útil e, ao mesmo tempo, e sobretudo, para impedir que outras pessoas continuem a fazer dela uma opção de moradia de baixo custo. Se não houver um projeto para coibir novas construções, será inevitável, as pessoas vão ocupar o lugar, impelidas pela necessidade humana de viver sob um teto.

"Ninguém nunca pensou no que há para além / Do rio da minha aldeia", prossegue o poeta. Hoje, dizem, temos um prefeito com capacidade de raciocinar e planejar. Que desta feita ele, que está "ao pé do rio", no comando da situação, lá não esteja apenas para ver, lamentar, redigir instruções normativas, distribuir responsabilidades e prometer, mas que não perca a oportunidade de efetivamente pensar numa solução definitiva. E de executar o que há de ser feito.


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(*) Luís Antônio Albiero, 46, advogado, assessor jurídico parlamentar, ex-vereador de Capivari pelo PT (1989/92 e 2001/04). Texto publicado originalmente no blogue “Cantinho do Pensamento”, postado em 2/jan/2010 (http://luisalbiero.spaces.live.com/)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Acordo prevê construção das casas populares em seis meses

As 323 casas populares que seriam construídas em Capivari e levariam até dois anos para ficarem prontas, agora serão construídas em um prazo de seis meses. A medida de atendimento emergencial foi anunciada, na sexta-feira (15), após reunião entre o Secretário Chefe da Casa Civil do Estado de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira Filho, que esteve na cidade no último dia (14), e o presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano(CDHU), Lair Krähenbühl. Além desta, outras duas medidas foram anunciadas: auxílio-moradia emergencial (AME), durante três meses, para as famílias desabrigadas e a abertura de linha de crédito para reforma de residências danificadas pela chuva.

"Vamos aumentar a velocidade da obra em Capivari por meio de contrato de emergência. As casas deverão ficar prontas em até seis meses", disse Krähenbühl. Com isso, a Ordem de Início de Serviço (OIS) para construção das casas em dois anos, que foi assinada no último dia 7, será, automaticamente, substituída pelo acordo de atendimento emergencial.

As casas serão construídas no núcleo Santa Teresa d'Ávila, próximo ao bairro Engenho Velho e o investimento da CDHU será de pouco mais de R$ 14,3 milhões. Todas serão compostas por dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, além de aquecedores solares e revestimentos de piso e azulejo. Segundo a assessoria da prefeitura, a previsão é que as obras devem começar na próxima semana, entre os dias 25 a 30 e as casas serão destinadas, preferencialmente, às famílias da Vila Balan e Moreto, que tiveram, ou terão, suas residências demolidas.

"Sempre digo que o problema não é sermos pequenos, mas sim estarmos sós. As casas que iriam ficar prontas em até dois anos serão construídas num prazo estimado de seis meses por meio dessa nova parceria com o Governo do Estado. Por isso digo que esta união de forças [Estado e Município] trará grandes frutos para Capivari”, analisou o prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB).

No mesmo dia, Campaci esteve na Secretaria de Estado da Habitação, em São Paulo, com o secretário Lair Krähenbühl, e em Valinhos, com o Ministro de Relações Institucionais do Governo Federal, Alexandre Rocha Santos Padilha, buscando recursos para reconstruir os estragos das enchentes.

As famílias de baixa renda que tiveram suas casas condenadas ou danificadas pelas enchentes e foram cadastradas pela prefeitura terão direito a uma ajuda de R$ 300,00 durante três meses, prevista no decreto estadual nº 55.334, que estabelece o auxílio-moradia emergencial (AME). Também será aberta pela CDHU, uma linha de crédito destinada à compra de materiais de construção para que as famílias atingidas possam reconstruir suas casas.


Moradores aprovam, mas desconfiam do acordo

Embora muitos moradores aprovem e até fiquem entusiasmados com a possibilidade de ter uma casa segura e construída em até seis meses, o sentimento de desconfiança é constante. “Eu acho que desta vez as casas serão construídas. Mas, só acredito vendo”, desabafou o abrigado, Paulo Melo, 43 anos.

A também abrigada Iara José Antonio, 36 anos, está na escola Rosa Lembo desde a enchente do dia 27 de dezembro e durante este período, passou por uma cirurgia no último dia 8 e conta: “Aqui somos bem tratados. Não falta nada. Estou até em uma sala separada para não correr o risco de pegar uma infecção. Mas não é como na casa da gente”. Iara teve a casa demolida na semana passada. “Cada tijolo que caia, parecia que estavam tirando um pedaço de mim. Doeu muito. O que conseguimos em 12 anos, perdemos em 12 minutos.”

Ela defende que o correto seria que todos os abrigados saíssem da escola direto para uma casa pronta e criticou o acordo. “Vão pagar auxílio-moradia durante três meses, mas e o resto do tempo até que as casas fiquem prontas, vou fazer o que, vou conseguir dinheiro como.”

A assessoria da prefeitura informou que existe a possibilidade do prazo do auxílio ser prorrogado, mas isto dependerá de fatores como a chuva e das situações que ainda estão sendo negociadas entre o prefeito e os governos estadual e federal.

Outras 60 casas serão construídas

Além das 323 casas do núcleo Santa Teresa d'Ávila, outras 60 serão construídas em local, ainda, incerto. A medida foi anunciada pela prefeitura, após reunião realizada em Brasília, na última quarta-feira (20), na qual o prefeito Luis Campaci viabilizou junto ao Ministério das Cidades a construção das 60 unidades.
De acordo com a prefeitura, estas casas serão destinadas às famílias de baixa renda - provavelmente famílias que tenham renda de 1 a 3 salários mínimos. O local onde serão construídas ainda será definido pelo prefeito, juntamente com o Secretário da Habitação, José Carlos Colnaghi.
“Esta é mais uma conquista para o município de Capivari. A previsão é que as moradias sejam construídas e entregues até dia 31 de março de 2011”, previu Campaci.

Pesquisa mostra a interferência do sono no rendimento de estudantes


A relação entre os padrões de sono, sonolência e desempenho nos estudos foi tema de pesquisa desenvolvida na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) para tese de doutorado defendida em dezembro último.

De acordo com o estudo, apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a dupla jornada – profissional e acadêmica – interfere negativamente no tempo que estudantes universitários dedicam às aulas. Além disso, as mulheres apresentaram maiores níveis de sonolência no período da manhã do que os homens. Mulheres têm maiores níveis de sonolência quando comparadas aos homens. A tese de doutorado O trabalho de jovens universitários e repercussões no sono e na sonolência: trabalhar e estudar afeta diferentemente homens e mulheres?, da bióloga Roberta Nagai Manelli, mostra que os universitários que trabalham de dia e estudam à noite apresentam redução no tempo de sono nos dias úteis e têm “rebote de sono” aos finais de semana.
Segundo a pesquisadora, 82 alunos – entre 21 e 26 anos – do período noturno da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP participaram do estudo. Por sete dias consecutivos, os alunos utilizaram um equipamento chamado actímetro, que é um acumulador de dados capaz de detectar os momentos de repouso (sono) e vigília ao longo das 24 horas do dia. “Durante os dias de trabalho, os estudantes têm um ‘dia longo’, pois acordam muito cedo por causa do trabalho e dormem muito tarde devido à vida acadêmica. Com essa dupla jornada, eles apresentam expressiva redução no tempo de sono, o que pode influenciar negativamente o desempenho acadêmico, no trabalho e no tempo livre que dispõe durante a semana.
Os universitários que têm jornadas de trabalho mais longas foram aqueles que mais faltaram às aulas, comprometendo o desempenho acadêmico”, explica Roberta. Foi observado que os estudantes que trabalham dormem, em média, de cinco a seis horas por noite. Segundo Roberta, não é possível dizer se é uma média baixa, pois isso depende de cada um. “Há pessoas conhecidas como ‘grandes dormidores’, que precisam dormir mais de oito ou nove horas por noite e existem também os ‘pequenos dormidores’, que precisam dormir bem menos do que oito horas”, diz. Entre os problemas que a redução de sono normalmente causa estão o alto nível de sonolência diurna e o aumento no tempo de reação, que pode estar relacionado a acidentes de trabalho, por exemplo.
A longo prazo, os problemas causados pela sonolência podem ficar mais graves e desenvolver um distúrbio de sono e episódios de microssonos involuntários durante o dia, em que a pessoa dorme sem perceber enquanto está realizando alguma atividade. Padrões de sono Algumas diferenças foram verificadas nos padrões de sono da faixa etária estudada. A principal diferença está em relação à duração de sono e sonolência entre homens e mulheres. “Como já havia sido observado na literatura, a duração do sono das mulheres foi maior que a dos homens. Tanto nos dias de trabalho quanto nos finais de semana essa diferença foi em torno de uma hora. Alem disso, as mulheres apresentaram maior eficiência de sono. No entanto, ainda assim, as mulheres apresentaram maiores níveis de sonolência quando comparadas aos homens e maiores tempos de reação”, explica Roberta.
Nos finais de semana foi observado o chamado “rebote de sono”, no qual a duração de sono foi mais de 1,5 horas (h) maior se comparada aos dias de trabalho. De acordo com Roberta, “os resultados da pesquisa mostraram que menores níveis de sonolência e tempos de reação mais rápidos foram observados nos finais de semana. Possivelmente, o aumento do alerta no domingo pode ser um reflexo de duas noites de sono em que os jovens puderam dormir o quanto desejavam. Por outro lado, não é possível afirmar que houve uma completa recuperação no fim de semana, pois neste estudo não foram incluídas questões sobre necessidade de sono ou de recuperação nos finais de semana”. Segundo a bióloga, há várias hipóteses para explicar essas diferenças observadas entre os sexos. “Entre as existentes podemos citar a maior necessidade de sono das mulheres, as diferenças biológicas e diferentes formas de lidar com o estresse causado pela dupla jornada trabalhar e estudar. Mas ainda são necessários outros estudos para melhor esclarecer as diferenças entre os sexos relativas ao sono”, completa.

da AI MCT com informações da Agência USP

Inscrição para técnico do Inpe vai até sexta-feira (29)

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) inscreve até sexta-feira (29) para dois editais que estabelecem as normas do Processo Seletivo Simplificado para contratar, por tempo determinado, profissionais de nível médio e superior para exercício de atividades técnicas.
O primeiro edital se destina à contratação de 15 profissionais de nível médio e superior que atuarão no Centro de Rastreio e Controle de Satélites do Inpe, com vagas para São José dos Campos (SP), Cuiabá (MT) e Alcântara (MA). A inscrição deve ser feita nas unidades de Cuiabá, São Luís (MA) e São José dos Campos. No segundo edital, são 26 vagas de nível superior na área de Pesquisa em Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, para atuação em São José dos Campos e Cachoeira Paulista (SP), onde deve ser feita a inscrição no mesmo período do primeiro edital.
Os editais estão disponíveis na página http://www.inpe.br/processo_seletivo/index_processo.php
AI Min. Ciência e Tecnologia

Acusação envolvendo secretário da Cultura continua sem desfecho

Três semanas após o Secretário de Cultura ser acusado de agressão, o prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB), disse que não recebeu nenhuma reclamação formal e, portanto, nenhuma medida pode ser tomada.

A acusação data do dia 20 de dezembro, quando, segundo o músico Jonas Vieira de Souza, integrante de uma banda municipal, ele foi separar uma briga de outros dois músicos e pelo fato de ter posto o seu instrumento no chão, despertou a insatisfação do secretário da Cultura, Rogério Alves. “Ele falou que eu não tinha zelo pelo instrumento e nós começamos a discutir, foi aí que ele deu um tapa no meu rosto”, relatou Jonas, na época do fato.

Na ocasião, Alves desmentiu a acusação e disse: “Eu chamei a atenção dele e ele começou a me xingar e me desafiar. Não dei um tapa nele, apenas segurei sua mão”.

Naquela semana, a assessoria de imprensa da prefeitura disse que o prefeito desconhecia o fato e não havia recebido nenhuma denúncia.

Na última quarta-feira (13), em entrevista ao jornal A Gazeta, o prefeito reafirmou seu total desconhecimento do fato e disse que só soube por meio das perguntas requisitadas a ele, pelo jornal.

Campaci afirmou que, ainda, não recebeu nenhuma denúncia ou reclamação, mas se o fizerem, as medidas cabíveis serão tomadas. “Se fizerem à acusação é sindicância na hora e vale pra tudo e todas as secretarias”, disse.

sábado, 23 de janeiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Liminar retira Cosan da lista suja do Ministério do Trabalho

A Cosan, incluída na lista suja do Ministério do Trabalho, em 31 dezembro, depois que uma fiscalização, feita em 2007, encontrou, em uma usina do grupo, trabalhadores em condições semelhantes à da escravidão, obteve uma liminar, concedida pela Justiça do Trabalho, na sexta-feira (8), que determinou a retirada da empresa da lista.

Com mais de 40 mil funcionários e uma das principais produtoras do setor de açúcar e álcool do país, a Cosan divulgou em comunicado que a empresa José Luiz Bispo Colheita - ME, que prestava serviços na usina, era a responsável pelos trabalhadores e assim que tomou conhecimento do fato, a exclui da sua lista de fornecedores.

O comunicado informa ainda que a Cosan adotou prontamente diversas providências, dentre as quais o pagamento de todas as despesas necessárias à regularização de tais trabalhadores e que a companhia ficou surpresa com sua inclusão na lista do Ministério do Trabalho, ato que considerou "abusivo e intempestivo".

Durante os dias que figurou na lista, a Cosan teve os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), suspensos.

De acordo com uma reportagem publicada no site Folha Online, em 7 de janeiro, a Cosan havia obtido crédito de R$ 635,7 milhões junto ao BNDES em junho do ano passado para a construção da usina de produção de álcool combustível em Jataí (GO) e apesar de aprovado, o dinheiro ainda não havia sido liberado pelo banco, pois segundo o BNDES, as liberações referentes a contratos já firmados dependerão de avaliação sobre as medidas que a Cosan adotará para ser excluída da lista.

Ainda de acordo com a reportagem da Folha Online, a medida, do banco, tem caráter preventivo e a concessão de financiamento só iria ocorrer após a Cosan sair da lista suja.

Procurada pelo jornal A Gazeta, a assessoria do banco informou que as operações já voltaram ao normal. “O BNDES tomou conhecimento da retirada da empresa Cosan do cadastro do Ministério do Trabalho de empregadores que tenham mantido trabalhadores em condições análogas ao trabalho escravo. Em razão deste fato, fica revogada a suspensão das operações com a empresa, anunciada no dia 07/11. O BNDES, em linha com o compromisso com as melhores práticas socioambientais, expressas em seus normativos, continuará acompanhando a evolução do caso.”

Fiec é executora do 1º Censo Industrial de Elias Fausto

Thomaz Edson

João Neto, da Fiec e os prefeitos Cyro Maia (Elias Fausto) e Reinaldo Nogueira (Indaiatuba)

Na manhã de segunda-feira (18), no auditório da Prefeitura Municipal de Elias Fausto, ocorreu a cerimônia de assinatura de convênio, do 1º Censo Industrial, o qual servirá para obtenção de um conhecimento mais detalhado sobre o mercado de trabalho no município, através de um levantamento de dados a qual a Fiec (Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura) será a executora.

O documento foi assinado pelos prefeitos de Indaiatuba Reinaldo Nogueira (PDT) e de Elias Fausto, Cyro da Silva Maia (PT) e do superintendente da Fiec, João Neto. Completando a composição da mesa, também estiveram presentes o vice - prefeito de Elias Fausto, Carlos Ernesto Magnusson e o presidente da Câmara Lázaro Barranco. Os secretários Municipais de Educação, Mario Cezar Franco e de Segurança, Marcelo Ozawa, os vereadores Daniel Maia, Mario Baltus, Marcos Giovane e Dirceu Claudio e cerca dos mais de 50 empresários do município marcaram presença.

Em seu pronunciamento o superintendente da Fiec apresentou a Instituição, agradeceu os 60 candidatos que prestaram o vestibulinho 2010, de Elias Fausto, e reiterou que parcerias que visam qualificar mão de obra ajustadas as necessidades das empresas ou indústrias locais, é uma receita infalível, já que ambas precisam caminhar juntas. “Assim acontece em Indaiatuba e tenho certeza que em breve acontecerá em Elias Fausto”, conclui João Neto.

O prefeito Reinaldo Nogueira ressaltou que as cidades da Região Metropolitana de Campinas, podem contar com a Administração Municipal de Indaiatuba, sempre que precisar. O presidente da Câmara Municipal de Elias Fausto fez questão de exaltar a qualidade de ensino da Fiec e da empregabilidade que o curso técnico resulta. “Tenho filhos que fizeram e uma que ainda faz Fiec em Indaiatuba”, revelou Lázaro Barranco.

Finalizando o evento, o prefeito Cyro da Silva Maia falou que a cidade de Indaiatuba, por ser próxima de Elias Fausto, pode dar toda a infraestrutura na realização dos cursos

técnicos para a formação de mão de obra profissional, ultimando em duas turmas, de quarenta pessoas cada. A equipe da Fiec já iniciou os trabalhos.

Capivari recebe cerca R$ 3 mi para construção de escola

Um convênio firmado com a Secretaria de Estado da Educação, na quinta-feira (7), viabilizou um repasse de R$ 2.953.373,48, para a construção de uma escola, no bairro Alto Castelani, em Capivari. A unidade contará com 10 salas de aula, que atenderão cerca de 350 alunos.
Ao todo, 28 municípios do interior, litoral e Grande São Paulo foram beneficiados com convênios e pouco mais de 72 milhões serão investidos em obras e reformas de unidades escolares. O investimento renderá ao Estado, 26 novas escolas, que com suas mais de 238 salas de aula, terão capacidade de atender 8.330 alunos.
O repasse terá início neste ano e será gradual, de acordo com o andamento dos serviços. Pela parceria, fica estabelecido que o Estado repassa os recursos e as prefeituras executam as obras.

Elias Fausto receberá R$ 550 mil de verbas federais

O governo de Elias Fausto assinou na sexta-feira (8), três convênios de repasse de verbas do Orçamento Geral da União, que juntos somam R$ 550 mil e serão destinados para o recapeamento de ruas do bairro Carimã, a ampliação do Posto de Saúde de Cardeal e a reforma da Unidade Básica de Saúde “Oswaldo Pimentel de Camargo”.
A assinatura, realizada na Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal, em Campinas, contou com a presença do prefeito Cyro Maia, a gerente de Convênios e Contratos, Maria Cecília Aguiar e do gerente de Relacionamento da agência da Caixa de Indaiatuba, Jorge Marcelo.Para as obras de recapeamento, serão destinados R$ 300 mil. Na ampliação do Posto de Cardeal e na reforma da Unidade Básica de Saúde serão investidos R$ 150 mil e R$ 100 mil, respectivamente.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Aumenta procura por academias no verão

Além das altas temperaturas o verão desperta nas pessoas a preocupação com a forma física e aparência do corpo. E bastou a estação mais quente do ano começar para que o número de matriculados nas academias crescesse.
De acordo com Marcelo Moreira, proprietário e professor da Academia Força Física, nessa época o aumento no número de matrículas chega a 30%. Ele conta que a partir de novembro a procura pela academia aumenta significativamente. “A maioria são mulheres de 17 a 25 anos que buscam um corpo mais “perfeito” para aproveitar o verão e o carnaval.”
A busca por um corpo sarado é tamanha que Moreira destaca que depois de alguns dias fechada, por conta do final de ano, no dia que reabriu a academia, apenas durante a manhã, 20 novos alunos se matricularam.
Entretanto, ele ressalta que quando acaba o verão, dos 30% que se matriculam no início, cerca de 25% abandonam a academia. O professor lembra que esta busca pelo corpo perfeito apenas no verão pode ser prejudicial à saúde. “Aqueles que só querem perder peso em um curto espaço de tempo, fazem dietas malucas e não procuram um nutricionista podem ter sérios problemas de saúde, como dor nas costas, no joelho e na coluna”, e orienta: “Perder peso malhando é um processo gradual, que leva algum tempo. Mas isto sempre deve ser acompanhado por um nutricionista e pelo professor”.

Rafard promove campanha de vacinação dos moradores da área rural

Levantamentos da Diretoria de Saúde de Rafard indicam que 541 pessoas que moram na área rural já foram vacinadas contra febre amarela. O número corresponde a 51,7% da população da área rural. A campanha é mais intensa nesta área, devido à presença de macacos, bugios e outros animais.


Segundo o diretor de saúde de Rafard, Isaac Resende Feres, nenhum transmissor do vírus foi encontrado e por esse motivo, a vacinação só acontecerá, momentaneamente, na área rural. “Em dados do Ministério da Saúde, em nossa região não foi encontrado nenhum mosquito transmissor, nem macacos contaminados, portanto, a vacina somente está sendo aplicada nas zonas consideradas de risco”, disse.


Para os moradores da área urbana, Resende destaca que há exceções para pessoas que viajaram para zonas endêmicas como: Nordeste, Norte de Minas Gerais, Mato Grosso, que passaram férias em fazendas e zona rural e para aqueles que já tomaram uma dose há dez anos. As pessoas que se encaixam em uma ou mais dessas descrições, a orientação de Resende é que podem procurar o Espaço Pediátrico “Raul Canavesi Morato”, na Avenida José Soares de Faria de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 16h.


De acordo com o diretor, quando o Ministério da Saúde e Secretaria do Estado da Saúde determinar, a vacinação se estenderá para a área urbana e a população será comunicada com antecedência.


Resende ressalta a importância da vacinação: “Nossa campanha é permanente. O que nós estamos fazendo hoje é remodelar o alerta para a importância da vacinação, principalmente para pessoas que vão viajar nesta época do ano”. Na área rural, não há data prevista para o encerramento da campanha.

Estado libera R$ 2 milhões para obras

O governo estadual liberou R$ 2 milhões para auxiliar Capivari no processo de recuperação dos estragos causados pelas enchentes. O anúncio foi feito, em entrevista coletiva, pelo Secretário Chefe da Casa Civil do Estado de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira Filho, que veio acompanhado do subsecretário da Casa Civil Rubens Cury e do assessor especial do governador José Serra, José Carlos Tonin (ex-prefeito de Indaiatuba). Também participaram o prefeito de Capivari, Luis Donisete Campaci (PMDB), os deputados Mendes Thame (PSDB) e Chico Sardelli (PV) e prefeitos de diversas cidades da região.

A coletiva, realizada na última quarta-feira (14), na Casa da Cultura, estava programada para começar às 17h, mas atrasou começando apenas às 18h30 e durou pouco mais de 30 minutos.

O chefe da Casa Civil elogiou o trabalho que vem sendo feito pelo governo municipal, frente aos desastres ambientais e disse que a cidade poderá contar com toda a ajuda que estiver ao seu alcance.

“A natureza cobra suas dívidas. Muitas destas casas já estavam condenadas, há muito tempo, sem seus donos saberem. Estes acontecimentos nos ensinam que devemos ser mais cuidadosos no futuro”, refletiu Nunes, referindo-se às casas condenadas que ficavam nas áreas de risco.

Segundo Campaci, os R$ 2 milhões serão empregados em obras de infraestrutura urbana. Questionado se o valor disponibilizado pelo estado era o suficiente, uma vez que a prefeitura estimou os estragos causados pelas enchentes em aproximadamente R$ 25 milhões, disse: “Pra quem não tem nada, é bastante, mas pra nós, que precisamos de R$ 25 milhões, é pouco. Então estamos trabalhando todos os dias em busca de mais recursos”.

Durante a coletiva, o prefeito destacou as dificuldades que vem sendo enfrentadas. “Nossas dificuldades ainda estão muito grandes. Principalmente pra achar um lugar para as 200 famílias que estão fora de casa.”


De acordo com a Secretária de Obras, Joceli Cardoso, no total, 208 casas serão demolidas e para que os moradores não voltem e construam novamente suas moradias, mais medidas serão tomadas: “Vamos limpar os locais, cercá-los e devolver a mata ciliar”, disse.

Para onde estas famílias serão levadas, Campaci disse que estão sendo estudadas diversas possibilidades. Uma delas é o que ele chama de “embriões de casa”, que teriam aproximadamente 25 a 27 metros quadrados e seriam construídas em cerca de três meses.
“Estamos buscando alternativas para a construção desses embriões casa. A ideia é contratarmos três ou quatro empresas para construí-las”, mas lembrou que tudo ainda está sendo discutido e estudado minuciosamente.

Outra possibilidade exposta pelo prefeito é oferecer uma ajuda de custo mensal, de aproximadamente R$ 250, para que as famílias possam se fixar em algum local, entretanto, destaca: ”As pessoas estão sendo consultadas para ver se há interesse”.

Sobre a construção das casas populares, Campaci afirmou que o edital de licitação já está sendo preparado e acredita que dentro de duas semanas esteja pronto.

“O caminho que quero seguir é dar uma solução definitiva para este problema, para que os moradores saiam e não voltem mais para as áreas de risco”, finalizou.

Acusação envolvendo secretário da Cultura continua sem desfecho

Três semanas após o Secretário de Cultura ser acusado de agressão, o prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB), disse que não recebeu nenhuma reclamação formal e, portanto, nenhuma medida pode ser tomada.

A acusação data do dia 20 de dezembro, quando, segundo o músico Jonas Vieira de Souza, integrante de uma banda municipal, ele foi separar uma briga de outros dois músicos e pelo fato de ter posto o seu instrumento no chão, despertou a insatisfação do secretário da Cultura, Rogério Alves. “Ele falou que eu não tinha zelo pelo instrumento e nós começamos a discutir, foi aí que ele deu um tapa no meu rosto”, relatou Jonas, na época do fato.

Na ocasião, Alves desmentiu a acusação e disse: “Eu chamei a atenção dele e ele começou a me xingar e me desafiar. Não dei um tapa nele, apenas segurei sua mão”.

Naquela semana, a assessoria de imprensa da prefeitura disse que o prefeito desconhecia o fato e não havia recebido nenhuma denúncia.

Na última quarta-feira (13), em entrevista ao jornal A Gazeta, o prefeito reafirmou seu total desconhecimento do fato e disse que só soube por meio das perguntas requisitadas a ele, pelo jornal.
Campaci afirmou que, ainda, não recebeu nenhuma denúncia ou reclamação, mas se o fizerem, as medidas cabíveis serão tomadas. “Se fizerem à acusação é sindicância na hora e vale pra tudo e todas as secretarias”, disse.

Capivari confirma dois casos de leptospirose

Depois de Capivari enfrentar três enchentes em menos de um mês, foram confirmados os dois primeiros casos de leptospirose em moradores que tiveram contato com a água que invadiu ruas e casas.

A confirmação foi feita, na terça-feira (12), após a cidade receber o resultado dos exames realizados pelo Instituto Adolf Lutz. As vítimas são um homem de 30 anos, morador do bairro Padovani, e um jovem de 17 anos, que mora no Residencial Santa Rita e ajudou a socorrer moradores da Vila Balan.

Segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura todos os casos, suspeitos e confirmados, são de pessoas que tiveram contato com a água das enchentes, mas que não estão alojados em abrigos oferecidos pela prefeitura.

Outros três exames foram encaminhados ao instituto. Destes, o exame de um morador da Vila Balan obteve resultado negativo e os outros dois, de moradores do Moreto, aguardam o resultado.

De acordo com a prefeitura, a equipe de saúde tem dado orientação e feito visitas constantes aos abrigos e locais afetados e a indicação é que as pessoas que apresentarem febre, dores pelo corpo, dor de cabeça, vômito, alteração na urina e/ou icterícia devem procurar atendimento médico.
A leptospirose é transmitida pela bactéria Leptospira, presente na urina do rato. Em épocas de chuva, a água pode invadir e alagar as tocas e esconderijos desses roedores, misturando a urina com a água.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Chuva deixa Capivari, novamente, debaixo d’água

A forte chuva que caiu em Capivari entre 21h da segunda-feira (18) e 0h15 da terça-feira (19), atingiu índice pluviométrico de 103 mm. O nível do Rio Capivari chegou a marcar 2,84 metros, ficando 2,04m acima do normal. Ao todo, 13 bairros da área urbana foram atingidos, além da Usina Bom Retiro, que fica na SP 308. Segundo informações da prefeitura, até as 9h, desta segunda-feira, 18 famílias foram retiradas de suas residências e levadas para abrigos da prefeitura.A Estação Elevartória do Caraça foi atingida pela enchente e o abastecimento de água nos bairros Centro e Rossi foi comprometido.

sábado, 16 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Veja mais fotos da operação da FAB no Haiti













(Créditos: Força Aérea Brasileira)

Confira fotos da FAB que está em missão no Haiti













Créditos: Força Aérea Brasileira


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Fiec realizará o 1º Censo Industrial em Elias Fausto

Na próxima segunda-feira, dia 18, às 8h, o prefeito de Indaiatuba Reinaldo Nogueira (PDT), estará presente com o superintendente da Fiec (Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura), João Neto e com o prefeito de Elias Fausto, Cyro da Silva Maia, para a assinatura do convênio e lançamento do 1º Censo Industrial de Elias Fausto. A cerimônia acontecerá no Auditório da Prefeitura Municipal, situada na Rua Siqueira Campos, nº 100, em Elias Fausto. Em seguida será servido um coffee break aos convidados.

É intenção de a Prefeitura de Elias Fausto contratar a Fiec para oferecer dois cursos técnicos, porém para ter um maior conhecimento sobre o mercado de trabalho no município, e para a melhor escolha dos cursos, a primeira contratação será para o levantamento de dados através do 1º Censo Industrial, do qual a Fiec será a executora.
“Esta parceria demonstra bem a preocupação do prefeito de Elias Fausto, com a qualificação de mão de obra local, bem como, a confiança do prefeito na administração pública de Indaiatuba, através da Fiec”, diz João Neto.

Este convênio será assinado pelos prefeitos Reinaldo Nogueira e Cyro da Silva Maia, tendo o objetivo de constituir uma base de informações industriais do município. O fortalecimento do parque industrial através do relacionamento entre as empresas, aliado a formação de mão de obra qualificada, facilitará o desenvolvimento de estudos e pesquisas para uma boa educação profissional, oferecendo cursos com as necessidades em salas descentralizadas no município de Elias Fausto.
Com estes propósitos, a equipe da Fiec estará presente no local, onde iniciará imediatamente o trabalho de coleta de informações.

Haitianos passam noite nas ruas entre corpos e escombros

Diário de Pernambuco
da BBC Brasil



Dezenas de milhares de haitianos estão passando a segunda noite seguida nas ruas, após o forte terremoto da tarde de terça-feira que devastou a capital do país, Porto Príncipe, e que pode ter matado dezenas de milhares de pessoas.

Muitos moradores da capital, desabrigados ou com medo de novos tremores, se agrupavam em lugares abertos para passar a noite, muitos deles próximos a escombros e corpos.

De acordo com Andrew Gallacher, enviado especial da BBC a Porto Príncipe, a situação na cidade é de desespero, sem sinais de um esforço de resgate coordenado, com suprimentos médicos escassos e com ajuda humanitária apenas começando a chegar.

Gallagher relata ter visto pessoas, entre elas crianças, dormindo ao lado de corpos em decomposição durante uma visita a um hospital da cidade.

“Era um cenário de devastação. O hospital inteiro estava cheio de corpos, alguns cobertos, outros não. Líquidos escorriam para a rua. O cheiro era terrível, porque os corpos já estão começando a se decompor”, conta.

Outro repórter da BBC em Porto Príncipe, Nick Davies, afirma que o que mais chama a atenção na cidade, ainda mais que os escombros e a poeira, é a quantidade de corpos sob cobertores por todos os lados.

“Quando você anda pela cidade, ou passa de carro, pode ver esses corpos, com pessoas passando próximas, muitas delas confusas, completamente tomadas pelo que aconteceu a este país, o que aconteceu a esta cidade”, relata Davies.

Ele compara o ambiente na cidade a um cenário de filme de terror. “O barulho de pessoas chorando, de pessoas rezando, e o som de coros religiosos que podem ser ouvidos pelo ar, tornam a situação ainda mais surreal”, diz.

A busca por sobreviventes sob os escombros entrou madrugada adentro, auxiliada pela chegada de ajuda material e de equipes de resgate enviadas por vários países. Testemunhas afirmam que muitos tentavam escavar os escombros com as mãos ou com ferramentas simples para tentar encontrar vítimas que possam estar soterradas. O sismo deixou um cenário de devastação em Porto Príncipe, destruindo o palácio presidencial, a sede da ONU no país e outros prédios importantes.

A Cruz Vermelha Internacional estima que até 3 milhões de pessoas tenham sido afetadas pelo terremoto. O presidente René Preval, que escapou ileso após o desabamento do palácio presidencial, disse não ter uma estimativa oficial do número de mortos, mas que ouviu que eles podem chegar a 50 mil.

O terremoto de magnitude 7 na escala Richter, o pior no país em dois séculos, ocorreu às 16h53 de terça-feira (19h53 de Brasília), com epicentro a apenas 15 quilômetros da capital.
Segundo Roger Searle, professor do Departamento de Ciências Geológicas da Universidade de Durham, na Grã-Bretanha, a energia liberada pelo tremor foi equivalente à explosão de meio milhão de toneladas de dinamite.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Conheça a biografia de Zilda Arns



Dra. Zilda Arns Neumann

Dra. Zilda Arns Neumann, 75 anos, é médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dra. Zilda Arns também é representante titular da CNBB, do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).


Nascida em Forquilhinha (SC), reside em Curitiba (PR), é mãe de cinco filhos e avó de dez netos. Escolheu a medicina como missão e enveredou pelos caminhos da saúde pública. Sua prática diária como médica pediatra do Hospital de Crianças Cezar Pernetta, em Curitiba (PR), e posteriormente como diretora de Saúde Materno-Infantil, da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, teve como suporte teórico diversas especializações como Saúde Pública, pela Universidade de São Paulo (USP) e Administração de Programas de Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS).


Sua experiência fez com que, em 1980, fosse convidada a coordenar a campanha de vacinação Sabin para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da Vitória (PR), criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.Em 1983, a pedido da CNBB, a Dra. Zilda Arns cria a Pastoral da Criança juntamente com Dom Geraldo Majela Agnello, Cardeal Arcebispo Primaz de São Salvador da Bahia, que na época era Arcebispo de Londrina. Foi então que desenvolveu a metodologia comunitária de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres, baseando-se no milagre da multiplicação dos dois peixes e cinco pães que saciaram cinco mil pessoas, como narra o Evangelho de São João (Jo 6, 1-15).


A educação das mães por líderes comunitários capacitados revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças facilmente preveníveis e a marginalidade das crianças. Após 25 anos, a Pastoral acompanha mais de 1,9 milhões de gestantes e crianças menores seis anos e 1,4 milhão de famílias pobres, em 4.063 municípios brasileiros. Seus mais de 260 mil voluntários levam fé e vida, em forma de solidariedade e conhecimentos sobre saúde, nutrição, educação e cidadania para as comunidades mais pobres.


Em 2004, a Dra. Zilda Arns recebeu da CNBB outra missão semelhante, fundar, organizar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa. Atualmente mais de 129 mil idosos são acompanhados todos os meses por 14 mil voluntários.


Pelo seu trabalho na área social, Dra. Zilda Arns recebeu condecorações tais como: Woodrow Wilson, da Woodrow Wilson Fundation, em 2007; o Opus Prize, da Opus Prize Foundation (EUA), pelo inovador programa de saúde pública que ajuda a milhares de famílias carentes, em 2006; Heroína da Saúde Pública das Américas (OPAS/2002); 1º Prêmio Direitos Humanos (USP/2000); Personalidade Brasileira de Destaque no Trabalho em Prol da Saúde da Criança (Unicef/1988); Prêmio Humanitário (Lions Club Internacional/1997); Prêmio Internacional em Administração Sanitária (OPAS/ 1994); títulos de Doutor Honoris Causa das Universidades: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade do Extremo-Sul Catarinente de Criciúma, Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade do Sul de Santa Catarina. Dra. Zilda é Cidadã Honorária de 10 estados e 35 municípios; e foi homenageada por diversas outras Instituições, Universidades, Governos e Empresas.


(fonte: http://www.pastoraldacrianca.org.br/)

Pastoral da Criança emite nota pela morte de Zilda Arns

NOTA DE FALECIMENTO

Com pesar, a Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, informa o falecimento da Dra. Zilda Arns Neumann – Fundadora e Coordenadora Internacional da Pastoral da Criança. Dra. Zilda estava em uma missão humanitária no Haiti e o Gabinete da Presidência da República confirmou que ela encontra-se entre em as vítimas do forte terremoto que abalou o Haiti nesta terça-feira, 12 de janeiro.

Dra. Zilda estava no Haiti participando da Conferência dos Religiosos daqueles país e também para motivar os líderes e voluntários da Pastoral da Criança no Haiti que trabalham com crianças, gestantes e famílias.

O Senador Flávio Arns, sobrinho da Dra. Zilda Arns, está indo para o Haiti, em missão oficial com o Governo Brasileiro.

Haiti: CICV se junta ao esforço da Cruz Vermelha para ajudar vítimas do terremoto

Genebra (CICV) - O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) se juntou a seus parceiros da Cruz Vermelha para apoiar as vítimas do terremoto do Haiti. A organização está mobilizando recursos e pessoal para reagir à catástrofe.


"Em meio ao choro e lamentações, as pessoas estão passando a noite fora", disse hoje cedo o chefe da delegação do CICV no Haiti, Riccardo Conti. "As pessoas estão tentando consolar umas às outras. O que você ouve nas ruas são as orações de agradecimento dos que sobreviveram.""Nossa capacidade de ajudar depende muito da situação em Porto Príncipe," continuou o sr. Conti.
"É extremamente difícil se deslocar na cidade para avaliar as necessidades. O certo é que o terremoto teve um enorme impacto sobre a população que já sofre de outras catástrofes recentes." O CICV está contribuindo com os esforços de socorro da Cruz Vermelha Internacional e do Crescente Vermelho, tanto em Porto Príncipe como na sua base regional no Panamá. Os estoques de produtos não-alimentares estão sendo disponibilizados para dez mil famílias, e os funcionários adicionais se organizarão o mais rápido possível. Todas as atividades do CICV são realizadas em estreita colaboração com seus parceiros da Cruz Vermelha, especialmente com a Cruz Vermelha Haitiana.
O CICV planeja focar na prestação de assistência médica aos sobreviventes do terremoto e apoiar os esforços para encontrar e identificar os mortos. A organização também irá apoiar os esforços da Cruz Vermelha para restabelecer os contatos entre os membros de famílias separadas por causa do terremoto e das suas consequências.
Finalmente, a organização planeja avaliar as necessidades dos presídios onde tem visitado regularmente os detidos.Os nove colaboradores estrangeiros do CICV da capital Porto Príncipe estão sãos e salvos, mas o paradeiro de todos os 59 colaboradores locais ainda não foi esclarecido.O CICV trabalha no Haiti desde 1994. A organização se concentra na melhoria do acesso à água e do saneamento em favelas propensas à violência em Porto Príncipe, visitas aos detidos e apoio à capacidade da Cruz Vermelha Haitiana.
(extraído de http://www.icrc.org)

É decretada situação de emergência em Capivari

A prefeitura de Capivari decretou situação de emergência, na quarta-feira (6). A medida foi tomada pelo prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB), após a conclusão do Formulário de Avaliação de Danos (Avadan) e assinatura do decreto de situação de Emergência, que foram encaminhados ao governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na quinta-feira (7). Em dezembro, três enchentes atingiram milhares de pessoas na cidade. A última, que teve início no dia 27, causou estragos estimados, pela prefeitura, que ultrapassam os R$ 24 milhões. Cerca de 3.500 pessoas tiveram suas casas invadidas pela água. Uma ponte caiu e o sistema de distribuição de água foi comprometido, afetando o abastecimento de alguns bairros da cidade. A prefeitura estima que cerca de 30 mil pessoas foram afetadas direta e indiretamente.

No Avadan e no decreto constam informações das características intrínsecas do desastre, da área afetada, dos danos humanos, materiais e ambientais e dos prejuízos econômicos e sociais provocados pelo desastre.

Entenda as vantagens

O reconhecimento da situação de emergência possibilita ao governo municipal uma maior velocidade para o destinamento de recursos orçamentários, além da contratação em caráter excepcional, sem licitação, de máquinas, pessoal e o custeio de outras despesas necessárias para realização das ações de combate aos estragos causados pelas chuvas.
O decreto é válido por 90 dias, podendo ser prorrogado até 180.

Terremoto devasta o Haiti

A noite ddo dia 12 para 13 de janeiro de 2010 foi a mais longa par aos haitianos. Um terremoto devastou a capital Porto Príncipe e derrubou prédios. Durante a noite milhares de pessoas ficaram desabrigadas. As ruas serviram como lugar de refúgio para todos que fugiram de suas casas em ruínas. Logo pela manhã todos puderam ter noção dos estragos. As vítimas são inúmeras.
Os principais edifícios da cidade foram destruídos e a cidade entrou em colapso. A catedral de Porto Príncipe, escritórios do governo, o palácio do governo e escolas foram destruídos. Os sistemas de comunicação não funcionam desde a tragédia.
(informações do site: http://www.haitipressnetwork.com/)

Nota do Itamaraty sobre Terremoto no Haiti

Ministério das Relações Exteriores

Terremoto no Haiti

O Governo brasileiro tomou conhecimento, com consternação, do terremoto, de 7.3 de magnitude, que abalou o Haiti, por volta das 17 horas (hora local), em 12 de janeiro.
O Ministro Celso Amorim conversou com o Presidente da República, a quem transmitiu as primeiras informações recebidas a respeito da situação no Haiti.
De acordo com relato recebido do Encarregado de Negócios do Brasil em Porto Príncipe, Cláudio Campos, o prédio da Embaixada do Brasil sofreu sérios abalos, mas não houve vítimas entre os funcionários brasileiros. Há informações de que algumas instalações militares da ONU sofreram danos. Estão sendo recolhidas informações sobre a situação das tropas brasileiras na MINUSTAH e demais brasileiros a serviço da ONU.

O Presidente Lula manifestou sua profunda preocupação com a situação dos brasileiros e do povo haitiano. Instruiu para que sejam avaliadas as necessidades para que o Brasil possa apoiar o esforço de ajuda humanitária ao Haiti.

Já está em operação, no Itamaraty, sala de crise sobre o Haiti, com funcionamento 24 horas, sob a coordenação do Embaixador Marcos Vinícius Pinta Gama. Informações referentes a cidadãos brasileiros no Haiti poderão ser obtidas junto ao Núcleo de Assistência a Brasileiros, nos seguintes telefones: (061) 3411.8803/ 8805 / 8808 / 8817 / 9718 ou 8197.2284.
12/01/2010

Voluntários contribuem com atingidos pelas enchentes


Á água que inundou centenas de casas já baixou, mas os trabalhos ainda só estão começando. Para os tiveram que recomeçar do zero, a solidariedade de diversas pessoas tem sido uma grande aliada.


Além das doações dos moradores de Capivari, muitas contribuições têm chegado de diversas cidades do estado.


O construtor Valdenor Gonçalves, 57, que mora em Americana, comprou e doou produtos de limpeza, além de trazer as roupas e calçados que foram enviados pela sua irmã.


Oliveira ressalta a importância de ajudar o próximo e diz: “Hoje são eles, amanhã não sei quem será. Então, se alguém precisou, podendo, temos que ajudar”.Para auxiliar as vítimas, foi criada uma Central de Doações que fica na Rua XV de Novembro, 619 ao lado da Prefeitura Municipal. Na Casa da Cultura, as doações também estão sendo recebidas.


Algumas pessoas estão trabalhando como voluntárias. É o caso da funcionária pública, Cleusa Helena Barbosa, 43, que está de férias, mas ao invés de descansar, está ocupando seu tempo livre ajudando como voluntária. Ela conta que, na semana passada, trabalhou em Rafard, como cozinheira, auxiliando as pessoas afetadas e nesta semana, começou a ajudar em Capivari.


“É muito bom poder ajudar de alguma forma, mesmo nas férias. Deus tem um propósito pra tudo”, disse.Segundo o voluntário Gabriel Vera Ferreira, 20, a maior necessidade agora é de doações de colchões, móveis e materiais de limpeza. Ele diz que se sente bastante gratificado por ajudar e comenta: “Não faço isso pra ajudar a prefeitura. Faço para ajudar o pessoal que está trabalhando e aqueles que estão precisando”.


A aposentada Ana Alves Gerônimo, 64, conhecida como Lita, que está ajudando desde a primeira enchente de dezembro, vem coordenando o recebimento de doações e faz um apelo aos moradores. “Que toda a população se mobilize e venha nos ajudar. Precisamos de voluntários para separar as roupas. Todos serão bem vindos. Crianças, adultos e idosos. Não precisam ficar o dia todo, só algumas horas.”De acordo com Lita, de segunda a sexta, em média 25 voluntários tem comparecido e no último final de semana, aproximadamente 50 ajudaram, mas o número não é o suficiente, pois ainda há muito trabalho a ser feito.


Para explicar a importância de ajudar o próximo ela comenta: “A compaixão faz isto. Quando você se põe no lugar do outro, as pessoas vêm para ajudar”.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ex-dirigente de ensino de Capivari, assume novo cargo em Indaiatuba

A dirigente de Ensino, da Diretoria Regional de Ensino de Capivari, Rita de Cássia Trasferetti, 46, que foi anunciada como nova secretária municipal da Educação de Indaiatuba, no dia 17 de dezembro, assumiu o novo cargo na sexta-feira (8).

Em seu lugar, assumiu, como dirigente da Diretoria de Capivari, a supervisora de ensino Maria do Carmo Lurial. “Existe na Diretoria uma escala de substitutos e, sendo assim, quem ficará no cargo temporariamente é a supervisora de ensino Maria do Carmo Lurial, até que a Coordenadoria de Ensino do Estado nomeie outro dirigente”, explicou Rita de Cássia.

Campaci faz balanço de 2009

Em entrevista publicada sábado (2), no informe oficial da prefeitura, o Transparência Notícias, o Prefeito Luis Donisete Campaci (PMDB), fez uma análise do seu primeiro ano à frente do governo de Capivari. Ao longo da entrevista, falou sobre diversos assuntos que estão diretamente ligados aos interesses da população.

Campaci listou como principais dificuldades encontradas em sua administração os seguintes itens: “Perda de 20 milhões nas receitas em conseqüência da crise financeira, sistemas de gestão desatualizados em mais de 20 anos, servidores desatualizados e desmotivados, falta de água, situação financeira do SAAE, débitos junto ao IPREM, falta de equipamentos, secretarias desestruturadas, dentre outras”, afirmou.

Durante o ano, algumas decisões do governo municipal, como o aumento na tarifa de água e IPTU e a proibição do encontro de motos na praça central, bateram de frente com a opinião de parte da população, que se mostrou indignada.
Campaci, por sua vez, disse ter consciência de que ninguém gosta de pagar mais impostos e que todos gostam de ter os seus interesses atendidos, entretanto, como prefeito, afirmou que precisa ter a maturidade e responsabilidade de pensar, acima de tudo, no coletivo.

“A maioria da população de Capivari me elegeu porque queria uma Capivari diferente e não há uma maneira de fazer diferente se as minhas ações forem iguais aos que me antecederam. Tenho certeza que as pessoas que querem uma Capivari diferente estão dando um voto de confiança a minha pessoa, apoiando os meus projetos, mesmo percebendo que são essas medidas impopulares, que vão fazer de Capivari uma cidade mais desenvolvida e mais justa para a coletividade e não atendendo simplesmente a interesses de alguns em detrimento da maioria”, argumentou.

O prefeito destacou que há um atraso de mais de 20 anos na área de tecnologia na prefeitura. “2010 será um ano de mais formação ao servidor e melhores condições de trabalho, onde investiremos bastante em tecnologia para recuperar o atraso de mais de 20 anos que temos nesta área dentro da Prefeitura Municipal”, previu.

Ao falar sobre educação e avanços na área, foi direto. “Temos agora uma escola Federal em nosso município. Isso trará conseqüências de maior capacitação e mais pessoas empregadas. Ter uma escola federal é realidade em menos de 5% dos municípios brasileiros e isso é motivo de muita comemoração”. Ele citou ainda que foram adquiridos dois novos prédios para instalação de novas escolas, ampliação e reforma da Creche Engelho Velho e Escola Jurema, além de investimentos na aquisição de novos veículos, contratação de novos professores e sinalização das escolas e creches da rede municipal.

Sobre a seca nas torneiras que assombrou parte da população em 2009, disse que o Saae teve melhorias, mas que ainda são insuficientes para afirmar que o problema foi resolvido e lembrou do apoio dos vereadores.
”Agradeço aos vereadores que apoiaram o aumento da tarifa de água que não foi algo agradável de se fazer, mas necessário para conseguirmos iniciar essa tarefa de poder levar água as torneiras das pessoas que tanto sofreram com a falta desse bem essencial à vida.”

A velha esperança dos moradores que esperam por uma casa popular, também foi lembrada. “A expectativa é que a construção das 323 casas inicie no primeiro trimestre de 2010. A partir da ordem de serviço temos 2 anos para terminar”, disse. Campaci destacou ainda a compra de outro terreno, no qual serão construídas mais casas.

O setor da saúde, também, muito criticado pela população, foi visto pelo prefeito com altos e baixos. Ele comentou a falta de médicos no Pronto Socorro, mas exaltou o aumento de mais de 30% do valor que é pago a entidade. Além das campanhas educativas e preventivas, aquisição de novos veículos, aumento no número de exames e cirurgias, novos consultórios dentários e ampliação no horário de atendimento e novas sedes para a Saúde Mental e Caps álcool e drogas.

Durante o ano cursos de costura, garçom, cuidador de idosos, manicure, maquiagem e cabeleireiro, dentre outros, foram oferecidos gratuitamente à população. Campaci afirmou que está buscando oferecer capacitação e empregos aos moradores e acredita estar no caminho certo. Segundo ele, “com o objetivo de valorizar nossa economia, nos regulamentamos as atividades dos ambulantes e desburocratizamos a abertura de empresas”.

Por fim, avaliou 2009 como um bom ano. “Foi um ano bom. Com muitas dificuldades, muito aprendizado e graças a Deus, assim como graças à equipe de secretários e demais servidores conseguimos importantes realizações.”

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Samba paulistano afirma o vínculo comunitário e territorial


Os diversos usos do território paulistano pelos sambistas e a relação entre o território, a cultura e a tradição das comunidades que fazem parte do “mundo do samba”, foram temas de um estudo desenvolvido na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Com um olhar geográfico, houve o levantamento dos locais ligados ao samba e verificou-se que a maior concentração de escolas de samba ativas na capital paulista está localizada nas regiões Leste e Norte de São Paulo.Em seu doutorado – As territorialidades do samba na cidade de São Paulo – o geógrafo Alessandro Dozena estudou as maneiras com que os espaços paulistanos são apropriados pelos sambistas, que podem considerar o samba não apenas como um gênero musical, mas como um estilo de vida territorialmente vivenciado. A pesquisa teve orientação do professor Francisco Capuano Scarlato e auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Segundo o pesquisador, “o samba é mais do que um estilo musical, ele tem grande importância na formação e na afirmação da identidade das comunidades e está relacionado à ideia de pertencimento em relação a um grupo ou a um lugar específico”. De acordo com a pesquisa, há uma relação simbólica e subjetiva entre a população e os espaços destinados ao samba – como a quadra de uma escola de samba, por exemplo. As pessoas veem o lugar onde o samba acontece como algo que faz parte de suas vidas e contém muitas representações de suas memórias coletivas.Essa identificação com o lugar faz com que muitas pessoas se desloquem de um ponto a outro da cidade para freqüentar determinada roda ou escola de samba.

“Uma das características das práticas sociais atreladas ao samba é a mobilidade e a fluidez. Essa constante fluidez pode ser observada na dinâmica das escolas e rodas de samba, movimentos e projetos de samba – e foi algo importante que acompanhou o processo de urbanização paulistana”, afirma Dozena.A expansão do samba na Paulicéia ocorreu concomitante com seu processo de urbanização. Até meados do século XX, os sambistas concentravam suas práticas na região central de São Paulo, mas com as transformações ocorridas durante essa época impulsionadas pela especulação imobiliária, muitas pessoas que faziam parte do “mundo do samba” foram expulsas e passaram a morar distantes do centro.

Com isso, os hábitos, cultura e tradições foram se espalhando e possibilitando a configuração de outros territórios destinados ao samba.“Há uma característica interessante nas práticas sociais que acompanham o samba. É comum encontrarmos pessoas que saem da região Oeste de São Paulo, por exemplo, para participar de rodas de samba ou eventos de escolas de samba na região Leste. Nesse ponto, é possível observar que o pertencimento comunitário muitas vezes ultrapassa a noção de bairro. A questão da configuração de redes de sociabilidade é muito forte e torna possível essa intensa e incessante mobilidade no mundo do samba”, explica o pesquisador.


Territorialização das escolas de samba
Essa dispersão da população para as periferias intensificada a partir da década de 1950 foi um fator importante que influenciou a maior concentração de escolas de samba nas regiões Leste e Norte de São Paulo, observada atualmente. Segundo Dozena, “as escolas de samba começaram a ganhar força nos bairros periféricos a partir dessas modificações ocorridas na cidade.

Anteriormente, estavam concentradas nos bairros centrais e, com a expulsão dos sambistas do centro, muitas escolas de samba foram criadas e mantidas até hoje em bairros marginais de São Paulo”.Das 80 escolas de samba ativas em São Paulo, 32 delas estão localizadas na região Leste e 20 na região Norte. Já a região Oeste da capital e a região Central contam, cada uma, com apenas 7 escolas. Para o geógrafo, “um fator relevante para a baixa concentração de escolas de samba na região Oeste – na área próxima aos bairros Morumbi, Itaim Bibi e Moema – é a presença de blocos carnavalescos ao invés de escolas de samba além da baixa densidade de vida comunitária aí manifestada. Já em outros bairros, como o Capão Redondo, a presença do rap é marcante e coexiste com o samba”.

Outro dado interessante presente na pesquisa refere-se à distribuição das escolas de samba ativas por classes econômicas. A maior concentração de escolas situa-se em bairros pertencentes às classes econômicas B2 e C (Critério de Classificação Econômica Brasil – Associação Brasileira de Estudos Populacionais), deixando evidente a correlação entre a renda e a distribuição espacial das escolas de samba. Das 80 escolas de samba ativas em 2009, 62 estão localizadas em regiões pertencentes às classes B2 e C e apenas 2 estão em bairros de classe A2. “É clara a territorialização das escolas de samba em regiões de renda média ou baixa e a pouca presença de quadras de escola de samba e rodas de samba nos bairros mais ricos”, diz o pesquisador.


Ana Carolina Athanásio / Agência USP

Campaci assina ordem de serviço para construção de Casas Populares junto a CDHU


O Prefeito de Capivari, Luis Donisete Campaci assinou na manhã desta quinta-feira, 07, junto ao presidente da CDHU em exercício, Mário Amaral na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) a liberação para ordem de serviço para a construção de 323 moradias em Capivari.Participaram também da cerimônia o secretário-adjunto de Estado da Habitação, Ulrich Hoffmann, e o deputado federal, Mendes Thame.O investimento para a construção das casas será de R$ 14,3 milhões.

As casas terão dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Todos os cômodos serão revestidos com pisos. As áreas molhadas terão azulejos e os imóveis terão aquecimento solar.Das 323 unidades, 230 moradias vão atender parte da população que mora em área de risco e também servirão para o desfavelamento. "A situação de Capivari requer um atendimento com urgência. Por isso, priorizamos a pedido de Capivari a liberação desse empreendimento", afirmou o secretário-adjunto de Estado da Habitação, Ulrich Hoffmann.

"Além da falta de moradias, Capivari tem famílias morando às margens do Rio Capivari. Sempre que chove precisamos retirá-las de lá às pressas e o problema é muito antigo, isso precisa acabar. Essa será uma solução histórica e providencial para Capivari.", disse o prefeito Luis Donisete Campaci. Campaci disse estar feliz com as conquistas significativas para a área de habitação que aconteceram neste primeiro ano de mandato.“Construir casas é um processo burocrático.

No entanto tivemos um avanço significativo neste primeiro ano de nosso governo rumo a essa conquista. Regularizamos o terreno, conquistamos um aumento de 7 para 14 milhões no valor do convênio, assinamos esse convênio e agora estamos na fase de licitação para início das obras de infraestrutura e posteriormente construção. Felizmente Capivari contará em breve com novas casas ,” registrou o prefeito.Campaci ressaltou também sobre o grande passo na compra de um outro terreno para mais construções.Ao ser informado sobre as condições do novo terreno o presidente da CDHU elogiou o trabalho dessa administração municipal.

“Não adianta comprarmos terrenos sem termos infraestrutura perto como asfalto escola, creche, etc. Pelo que tenho de informações sobre esse terreno ele é próximo de toda essa infraestrutura e isso é muito bom” afirmou Mário Amaral.Para o deputado Mendes Thame, a demanda de Capivari tem um duplo caráter social. "Essas pessoas não teriam dinheiro para comprar um imóvel no mercado imobiliário. Graças a CDHU, elas terão uma oportunidade de morar na casa própria", disse o deputado. "Outro ponto importante é que algumas famílias vão sair de uma área de risco, próxima ao rio", enfatizou.

AI Prefeitura de Capivari

Temperatura na Estação Antártica Brasileira ficou abaixo da média em 2009


As temperaturas médias anuais do ar na Estação Antártica Brasileira têm diminuído em torno de -0,6ºC por década se considerados os últimos 14 anos. A tendência de queda, registrada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), pode ser constatada, por exemplo, nos anos de 2007 e 2009, quando o inverno rigoroso congelou os dois lagos de água doce que abastecem a Estação. Em 1995, 2007 e 2009, a extensão do gelo que cobre a Baía do Almirantado no inverno atingiu seu nível máximo.

Desde 1986, quando iniciaram as coletas de dados na Estação, com exceção de 1987, as temperaturas mais baixas nos meses de inverno (junho-julho-agosto) ocorreram nos últimos 14 anos. Em 1995, por exemplo, a média no inverno foi de -10,3ºC. Em 2007 e 2009, -8,5ºC. “Ao longo de 2009, as temperaturas ficaram abaixo da média, com exceção de janeiro e março.
A temperatura mínima absoluta, –25,6ºC, ocorreu em 5 de agosto, sendo que há 18 anos a mínima em um mês de agosto não caía abaixo dos -25ºC”, diz o pesquisador Alberto Setzer, do Inpe.

É preciso observar que o clima nesta região apresenta grande variabilidade interanual, com alternância entre anos mais quentes e frios. Devido a estas significativas variações, que na média chegam a cerca de 3ºC nas médias entre cada ano, é difícil fazer previsões de temperaturas mesmo para o ano próximo. “Se consideradas as médias anuais dos últimos 65 anos na região, houve aquecimento médio de +0,23ºC por década.

Porém, para os últimos 29 anos, que de um ponto de vista prático configuram os 30 anos convencionais de uma climatologia padrão, os dados médios mostram estabilidade, portanto sem indicação de aquecimento do clima”, conclui o pesquisador do Inpe sobre a temperatura na Estação Antártica Comandante Ferraz.
AI Min. Ciência e Tecnologia

Veja carta do senador Suplicy ao presidente Lula sobre os problemas ocasionados pelas enchentes


(destacado o trecho onde o senador cita a cidade de Capivari)

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Devido às fortes chuvas ocorridas ao final de 2009 e o começo de 2010, inúmeras regiões do Estado de São Paulo, assim como de outros Estados, sofreram danos de vastas proporções que demandam atenção urgente do Poder Público.

Estive nesta terça-feira, 5 de janeiro, em São Luiz do Paraitinga onde, ao lado da Prefeita Ana Lúcia Billard Sicherle, percorri grande parte da cidade. Testemunhei o enorme estrago causado pela enchente do rio Paraitinga, que na madrugada do início do ano se elevou em mais de dez metros. Suas águas fortes destruíram a Igreja Matriz São Luiz de Tolosa, a Igreja Nossa Senhora das Mercês, mais de 450 moradias, 200 estabelecimentos de comércio, de artesões, pousadas, hotéis, restaurantes, bares, consultórios médicos, odontológicos, casa de repouso para idosos etc.
Dos 12.500 habitantes, estima a Prefeita que 2.100 perderam a sua habitação e grande parte de seus pertences. A Fábrica Agro Indústria Alegria, na Vila Bairro do Rio Acima, que emprega 37 pessoas, foi inteiramente derrubada. Muitas escolas foram atingidas. A Escola Municipal Professor Waldemar Rodrigues, onde estudam mais de 500 crianças do 5º ao 9º anos, foi completamente arrasada. Faz-se necessário, com urgência, arrumar o local onde vão estudar em 1º de fevereiro.

É de se ressaltar os bonitos atos de solidariedade que têm se registrado. Ali pude ouvir o agradecimento emocionado de inúmeras pessoas salvas pelos praticantes de “rafting” que, com seus botes, resgataram mais de trezentos pessoas que pulavam das janelas, do segundo andar de suas casas, para serem socorridas por esses jovens que foram chamados de “anjos com remos” pela população. Isto aconteceu, por exemplo, com uma família de cinco pessoas, cuja mãe, mais idosa e em tratamento de quimioterapia, foi alçada ao bote da janela do segundo andar quando as águas ainda subiam. Visitei a dentista, que nos últimos cinco anos teve cerca de 1.000 pacientes, a qual limpava o seu consultório com quase tudo perdido.
A cadeira odontológica com todos os aparelhos e os arquivos da história dentária de seus pacientes foram estragados pela lama que tudo invadiu. A Pousada Nativa, onde certa vez me hospedei, e o restaurante com seu proprietário e quatorze empregados não conseguiam imaginar como serão os próximos dias. Os estragos foram de tal monta que dificilmente poderá reabrir o estabelecimento antes de dois meses. As únicas agências e lugares de atendimento de caixas automáticas do Banco do Brasil, vizinhas às do Santander, foram danificadas. O mesmo aconteceu com o Fórum e o Cartório.
No mesmo dia ali estavam os responsáveis pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional (IPHAN) e do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). Tal como a Presidenta do Iphan, Anna Beatriz Ayrosa Galvão, por ter muitas vezes, nos últimos quarenta anos, visitado aquela cidade tão bonita, me senti como que a vendo bombardeada. São Luiz do Paraitinga, terra natal do querido Professor Aziz Ab’Saber, constitui um dos mais importantes patrimônios culturais do Brasil, de mais de 300 anos.
O Prefeito José Augusto de Guarnieri Pereira, de Santo Antonio do Pinhal, ali me acompanhou, tendo de pronto disponibilizado máquinas para ajudar. Assim o fizeram também os Prefeitos de Taubaté, Roberto Peixoto, de Pindamonhangaba, João Ribeiro, e Ildefonso Mendes, de São Bento do Sapucaí. O Governador José Serra e diversos Secretários como o Cel. Luiz Massao Kita, da Defesa Civil, e Sidney Beraldo, de Gestão Pública, a PM e o Corpo de Bombeiros estiveram presentes. Também o Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal do Vale do Paraíba, Paulo Galli, lá esteve, no dia de ontem.
No município de Bofete, as pontes que ligam a zona rural à cidade e a cidade ao resto do estado foram destruídas pelas chuvas, impossibilitando o atendimento da população desabrigada e inviabilizando o início da restauração da infraestrutura municipal, além de impedir o escoamento da produção agrícola da região. Uma vez que o município possui uma economia eminentemente rural, o Prefeito Claudécio José Ebúrneo solicita a pronta atenção para minorar os prejuízos aos agricultores, que estão sem nenhum rendimento.

Os municípios de Cunha e Guararema tiveram grande parte de sua infraestrutura comprometida por conta das inclementes e volumosas chuvas das últimas semanas necessitando, em caráter imediato, do auxílio do Governo Federal, como aguardam os munícipes e os Prefeitos Osmar Felipe Junior e Márcio Alvino.No município de Capivari, mais de 400 moradores afetados pelas chuvas no fim do ano continuam impedidos de voltar para suas casas, parcialmente destruídas, e permanecem nos alojamentos da prefeitura. O Prefeito Luís Campaci necessita apoio urgente. O Rio Capivari, que alagou 850 casas na última semana de dezembro, vem baixando. Entretanto, a água ainda continua acumulada em vias e dentro dos imóveis, muitos dos quais precisam ser reconstruídos. Para piorar, o fornecimento de água continua afetado com uma diminuição de aproximadamente 1 milhão de litros de água por dia.

Com respeito à região geográfica de Campinas, todos os 17 municípios sofreram graves prejuízos com as águas do começo do ano e incorporam o rol de cidades que necessitam da ajuda do Governo Federal. Diante do exposto, a exemplo do que está sendo feito para auxiliar os municípios do Estado do Rio de Janeiro, solicito que Vossa Excelência autorize a liberação de recursos, em caráter emergencial, para a construção de infraestrutura e de moradias que possibilitem a retirada da população das áreas de risco, bem como o reassentamento das famílias desabrigadas. É muito relevante que se expanda o Programa “Minha Casa, Minha Vida” para esses municípios atingidos pelas fortes chuvas e enchentes.

Será importante que a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o BNDES possam disponibilizar recursos, a juros baixos, para que os responsáveis por estabelecimentos de comércio, micro e pequenas empresas, pousadas, restaurantes, consultórios e outros tenham meios de reconstruir suas vidas profissionais. Que as empresas públicas deem o apoio necessário à reconstrução do valioso patrimônio histórico de São Luiz do Paraitinga. Considero válida a expectativa de muitos habitantes de que, também, o Exército possa colaborar com este esforço.
Que possa ser feita a distribuição de “kits desabrigados” e a adoção das providências cabíveis à liberação do saque do FGTS para todas as vítimas da calamidade. Sugiro fortemente que Vossa Excelência solicite a alguns de seus ministros, como da Casa Civil, de Integração Nacional, das Cidades, da Educação e do Turismo, que visitem São Luiz do Paraitinga e outros municípios atingidos para coordenar de perto as ações de reconstrução e apoio. Disponho-me a acompanhá-los na ocasião. Será importante a audiência que a Presidenta da CEF, Maria Fernanda Ramos Coelho, terá, na próxima terça feira, com os Prefeitos dos municípios atingidos, principalmente no sentido de encontrar-se a uma rápida solução de como a CEF poderá ajudá-los .

Desde já agradeço pela atenção dispensada, oportunidade em que renovo votos de elevada consideração.

Senador EDUARDO MATARAZZO SUPLICY



extraído de: http://mtv.uol.com.br/blogdosuplicy/blog

a carta é de 06/01/2010