"Em meio ao choro e lamentações, as pessoas estão passando a noite fora", disse hoje cedo o chefe da delegação do CICV no Haiti, Riccardo Conti. "As pessoas estão tentando consolar umas às outras. O que você ouve nas ruas são as orações de agradecimento dos que sobreviveram.""Nossa capacidade de ajudar depende muito da situação em Porto Príncipe," continuou o sr. Conti.
"É extremamente difícil se deslocar na cidade para avaliar as necessidades. O certo é que o terremoto teve um enorme impacto sobre a população que já sofre de outras catástrofes recentes." O CICV está contribuindo com os esforços de socorro da Cruz Vermelha Internacional e do Crescente Vermelho, tanto em Porto Príncipe como na sua base regional no Panamá. Os estoques de produtos não-alimentares estão sendo disponibilizados para dez mil famílias, e os funcionários adicionais se organizarão o mais rápido possível. Todas as atividades do CICV são realizadas em estreita colaboração com seus parceiros da Cruz Vermelha, especialmente com a Cruz Vermelha Haitiana.
O CICV planeja focar na prestação de assistência médica aos sobreviventes do terremoto e apoiar os esforços para encontrar e identificar os mortos. A organização também irá apoiar os esforços da Cruz Vermelha para restabelecer os contatos entre os membros de famílias separadas por causa do terremoto e das suas consequências.
Finalmente, a organização planeja avaliar as necessidades dos presídios onde tem visitado regularmente os detidos.Os nove colaboradores estrangeiros do CICV da capital Porto Príncipe estão sãos e salvos, mas o paradeiro de todos os 59 colaboradores locais ainda não foi esclarecido.O CICV trabalha no Haiti desde 1994. A organização se concentra na melhoria do acesso à água e do saneamento em favelas propensas à violência em Porto Príncipe, visitas aos detidos e apoio à capacidade da Cruz Vermelha Haitiana.
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