quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Fiec realizará o 1º Censo Industrial em Elias Fausto

Na próxima segunda-feira, dia 18, às 8h, o prefeito de Indaiatuba Reinaldo Nogueira (PDT), estará presente com o superintendente da Fiec (Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura), João Neto e com o prefeito de Elias Fausto, Cyro da Silva Maia, para a assinatura do convênio e lançamento do 1º Censo Industrial de Elias Fausto. A cerimônia acontecerá no Auditório da Prefeitura Municipal, situada na Rua Siqueira Campos, nº 100, em Elias Fausto. Em seguida será servido um coffee break aos convidados.

É intenção de a Prefeitura de Elias Fausto contratar a Fiec para oferecer dois cursos técnicos, porém para ter um maior conhecimento sobre o mercado de trabalho no município, e para a melhor escolha dos cursos, a primeira contratação será para o levantamento de dados através do 1º Censo Industrial, do qual a Fiec será a executora.
“Esta parceria demonstra bem a preocupação do prefeito de Elias Fausto, com a qualificação de mão de obra local, bem como, a confiança do prefeito na administração pública de Indaiatuba, através da Fiec”, diz João Neto.

Este convênio será assinado pelos prefeitos Reinaldo Nogueira e Cyro da Silva Maia, tendo o objetivo de constituir uma base de informações industriais do município. O fortalecimento do parque industrial através do relacionamento entre as empresas, aliado a formação de mão de obra qualificada, facilitará o desenvolvimento de estudos e pesquisas para uma boa educação profissional, oferecendo cursos com as necessidades em salas descentralizadas no município de Elias Fausto.
Com estes propósitos, a equipe da Fiec estará presente no local, onde iniciará imediatamente o trabalho de coleta de informações.

Haitianos passam noite nas ruas entre corpos e escombros

Diário de Pernambuco
da BBC Brasil



Dezenas de milhares de haitianos estão passando a segunda noite seguida nas ruas, após o forte terremoto da tarde de terça-feira que devastou a capital do país, Porto Príncipe, e que pode ter matado dezenas de milhares de pessoas.

Muitos moradores da capital, desabrigados ou com medo de novos tremores, se agrupavam em lugares abertos para passar a noite, muitos deles próximos a escombros e corpos.

De acordo com Andrew Gallacher, enviado especial da BBC a Porto Príncipe, a situação na cidade é de desespero, sem sinais de um esforço de resgate coordenado, com suprimentos médicos escassos e com ajuda humanitária apenas começando a chegar.

Gallagher relata ter visto pessoas, entre elas crianças, dormindo ao lado de corpos em decomposição durante uma visita a um hospital da cidade.

“Era um cenário de devastação. O hospital inteiro estava cheio de corpos, alguns cobertos, outros não. Líquidos escorriam para a rua. O cheiro era terrível, porque os corpos já estão começando a se decompor”, conta.

Outro repórter da BBC em Porto Príncipe, Nick Davies, afirma que o que mais chama a atenção na cidade, ainda mais que os escombros e a poeira, é a quantidade de corpos sob cobertores por todos os lados.

“Quando você anda pela cidade, ou passa de carro, pode ver esses corpos, com pessoas passando próximas, muitas delas confusas, completamente tomadas pelo que aconteceu a este país, o que aconteceu a esta cidade”, relata Davies.

Ele compara o ambiente na cidade a um cenário de filme de terror. “O barulho de pessoas chorando, de pessoas rezando, e o som de coros religiosos que podem ser ouvidos pelo ar, tornam a situação ainda mais surreal”, diz.

A busca por sobreviventes sob os escombros entrou madrugada adentro, auxiliada pela chegada de ajuda material e de equipes de resgate enviadas por vários países. Testemunhas afirmam que muitos tentavam escavar os escombros com as mãos ou com ferramentas simples para tentar encontrar vítimas que possam estar soterradas. O sismo deixou um cenário de devastação em Porto Príncipe, destruindo o palácio presidencial, a sede da ONU no país e outros prédios importantes.

A Cruz Vermelha Internacional estima que até 3 milhões de pessoas tenham sido afetadas pelo terremoto. O presidente René Preval, que escapou ileso após o desabamento do palácio presidencial, disse não ter uma estimativa oficial do número de mortos, mas que ouviu que eles podem chegar a 50 mil.

O terremoto de magnitude 7 na escala Richter, o pior no país em dois séculos, ocorreu às 16h53 de terça-feira (19h53 de Brasília), com epicentro a apenas 15 quilômetros da capital.
Segundo Roger Searle, professor do Departamento de Ciências Geológicas da Universidade de Durham, na Grã-Bretanha, a energia liberada pelo tremor foi equivalente à explosão de meio milhão de toneladas de dinamite.