Ana Maria aproveitava para selecionar materiais recicláveis
A área continuou a ser utilizada de forma irregular até que A Gazeta denunciou a situação, no dia 15 de julho. O despejo só foi encerrado no dia seguinte (16), apesar de a Prefeitura ter sido notificada no dia 2 de julho, pelo promotor e curador do Meio Ambiente, José Joel Domingos. Só agora, em 14 de agosto, um mês depois, a administração municipal conseguiu um acordo com a Promotoria para voltar o depósito no local desde que em quatro meses consiga uma licença da Cetesb.
Na data da denúncia, a reportagem seguiu até o local constatou o fato e encontrou além de entulho e podas de árvores, lixo doméstico e até mesmo sofás velhos. O local fica no sítio Portela, às margens da avenida Tarsila do Amaral, no entroncamento com a SP-101, saída para Campinas. O local está a menos de 500 metros do rio Capivari e do bairro São Luis.
O local, já havia se tornado ponto para catadores de lixo. “Eu venho aqui separar materiais recicláveis para depois procurar compradores para eles. Eu me machuquei na roça e agora não posso mais trabalhar. Como não consegui minha aposentadoria ainda, esse é um jeito de conseguir dinheiro para levar para casa”, relatou Ana Maria dos Santos, 40, na época. Jean Mateus dos Santos, vizinho da área, reclamou que em alguns dias o cheiro é insuportável. “De vez em quando trazem comida e até cachorro morto. Fica cheirando mal. Com esse depósito a gente sofre com muitos pernilongos e até mesmo ratazanas já encontramos”.
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