segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Indicador de filmes

Cansado de assistir às mesmas histórias de sempre? Então, acompanhe aqui alguns títulos para você variar um pouco. Divirta-se com alguns clássicos do cinema:

Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, Londres, 1971)
Em um tempo futuro, Alex DeLarge (Malcom McDowell) é o líder de uma gangue que realizam todo o tipo de crimes, como matar, roubar, estuprar. Tudo pelo simples prazer de destruir e causar o terror. Violência pela violência. É isso que Alex e sua turma fazem. E essa é uma das formas de violência tratada com maestria pelo diretor Stanley Kubrick (2001 – Uma Odisséia no Espaço, De Olhos Bem Fechados). Atos violentos que retomam atitudes do indivíduo ancestral, quando elas não são reprimidas pela organização social.

Num segundo momento, o protagonista é preso e recebe a “oportunidade” de participar de um projeto experimental do governo que prometia acabar com a violência existente dentro do ser humano. Para deixar as grades, ele aceita voluntariamente. Aí tem início a segunda forma de violência.

O tratamento expõe o jovem a sessões contínuas de cenas de violência explícita e ao fundo a 9ª Sinfonia de Beethoven. Uma verdadeira lavagem cerebral que o faz reagir com náuseas e vômitos a qualquer cena violenta que presencie. Depois disse, Alex se torna uma verdadeira “laranja mecânica”, ou seja, com reações mecânicas diante da vida e sem opinião própria. Depois de ser “curado” ele volta para a sociedade. Então é só assistir para saber como a história termina.

Este é um verdadeiro clássico, quem assistiu uma vez, sempre repete. Ele foi rodado em Londres, em 1970, lançado mundialmente em 1971, mas foi censurado no Brasil durante toda a década de 70. Ele só foi liberado em 1978.
O longa possui 138 minutos, o gênero é ficção científica e ele foi baseado no livro de Anthony Burgess.


Dogville (Dogville, 2003)
A protagonista da história é Grace (Nicole Kidman), uma bela mulher que conduz toda a trama. Nos anos 30, Dogville é uma pequena cidade que fica nas Montanhas Rochosas, onde chega a misteriosa Grace. Fugitiva ela ganha o apoio de Tom Edison (Paul Bettany), que se autointitula porta voz da comunidade.

A moça ganha abrigo, mas apenas por duas semanas, e nesse tempo ela trabalha para eles como um a troca. Depois disso, os moradores definem que haverá uma votação para decidir se ela continua ou não. Grace é aprovada, mas quando o cerco aperta por sua captura, a população vai ampliando suas exigências, com a desculpa de que o risco aumenta.

A partir de então, a protagonista começa a descobrir que bondade naquele vilarejo é algo muito relativo e as pessoas começam a mostrar sua verdadeira face. Mesmo assim, ela possui um grande segredo que pode colocar acabar com toda a cidade.

O longa é o primeiro de uma trilogia dirigida por Lars Von Trier e faz uma crítica ácida à sociedade norte-americana. Ele diz que na verdade as críticas eram para a política americana. A trama usa o estilo brechtiano para construção das cenas e do enredo. E não se assuste: grande parte do cenário são linhas brancas desenhadas no chão. Mas com o desenrolar da história, você começa até a enxergar paredes, em vez de linhas brancas. Seja na forma, ou nos diálogos, a trama é muito provocativa.

O drama foi lançado na França em 2003, possui 177 minutos de duração. A voz do narrador é de John Hurt.

O Iluminado (The Shining, 1980)
Jack Nicholson (Jack Torrance) conduz brilhantemente essa história com muito suspense e terror, baseada num livro de Stephen King. O protagonista é contratado como zelador de um hotel, em baixa temporada, que fica nas montanhas. Ele fica lá isolado apenas com a sua mulher e o filho, que tem uma sensibilidade fora do normal. Durante o período de estadia começa a escrever seu livro.

Diante do isolamento o homem começa a apresentar sérios problemas mentais e se torna cada vez mais agressivo. Ao mesmo tempo, seu filho começa a ter visões de acontecimentos do passado e a enxergar pessoas que viveram no hotel, mas que já morreram.

Cada vez mais o menino se comunica com os mortos. Em alguns momentos, Jack está tão abalado e desnorteado que começa a viver dentro de cenas que só existiram há anos atrás. Convive com esses personagens e já não sabe dividir a realidade das imagens construídas.

O filme mistura os problemas psicológicos causados pelo isolamento com as estranhas aparições. E para saber se tudo é resultado de forças ocultas ou não é preciso assistir ao longa.

Ele é dirigido por Stanley Kubrick e está catalogado como terror. Tem 144 minutos e foi lançado nos EUA, em 1980. Mas procure o filme original com Jack Nicholson, porque a refilmagem realizada em 1997 é definitivamente muito fraca.

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