sexta-feira, 24 de julho de 2009

Acompanhem o posicionamento do prefeito Luís Campaci a respeito de um dos comentários do presidente da Câmara de Capivari, Rodrigo Proença


Transparência Notícias: O Presidente da Câmara, Vereador Rodrigo Proença (PPS) afirmou que não foi convidado para participar da reunião em que foi firmado o acordo entre as Prefeituras de Capivari, Rafard, Mombuca, Monte Mor e Elias Fausto e a Santa Casa, ressaltando, ainda, que abriu as portas da Câmara para discussões sobre o assunto. Por que não houve o convite?


Prefeito: Sei que as portas do Legislativo estão sempre abertas. Aliás, o Presidente Rodrigo Proença sempre deixou isto muito claro. O fato é que a situação envolvendo a Santa Casa tornou-se tão "delicada" que a participação ativa da Presidência da Loja Maçônica, da Presidência e da Vice-Presidência da Santa Casa, dos 04 Prefeitos (Capivari, Elias Fausto, Mombuca e Rafard), sob a liderança do Promotor de Justiça Dr. José Joel Domingos, pareceu-nos suficiente. Há dois meses, pessoalmente, tomei a iniciativa de convidar a Câmara de Capivari para participar e o Presidente Proença, homem sempre equilibrado e com postura de "estadista", chegou a se queixar que nós, do Poder Executivo, mandávamos para a Câmara as "buxas". Ao ouvir isso, tanto o Dr. Ermeson, Secretário da Saúde, como eu, sentimo-nos na obrigação de encaminhar as soluções dentro da esfera do Poder Executivo que, aliás, é quem tem a responsabilidade e a autoridade para tratar desse tipo de assunto. Nossa intenção foi a de poupar o Legislativo dessa desconfortável situação que herdamos e que temos que dar novo rumo.


Acompanhem o posicionamento do presidente da Câmara de Vereadores de Capivari, Rodrigo Proença, a respeito dos comentários do prefeito Luís Campaci:

Em entrevista concedida ao Blog da Gazeta, o presidente da Casa Legislativa, Rodrigo Proença (PPS) afirmou que o termo “estadista” usado pelo prefeito já foi evidenciado várias vezes, pessoalmente, ao legislador, sendo justificado, segundo Proença, pelo fato do político conseguir fazer “o meio de campo” entre os Poderes Executivo e Legislativo. O presidente ainda declarou que as “buxas” citadas no parecer do prefeito se referem à demora no envio de informações do Executivo para o Legislativo o que gera descontentamento, por parte dos munícipes. “Ficávamos sem informações e não conseguíamos expor o que acontecia à população, sendo que acabávamos nos responsabilizando pelos problemas do Executivo”, defendeu Proença.
Quanto a importância da presença do presidente à reunião que resultou o acordo entre a Santa Casa e as Prefeituras de Capivari, Rafard, Mombuca e Elias Fausto, Proença foi enfático: “Abrimos as portas da Câmara tanto para os representantes do Executivo como para a Diretoria da Santa Casa, a fim de saber as dificuldades dos dois lados para poder esclarecer a população. Sendo que o Legislativo tem projetos confortáveis e desconfortáveis, e os vereadores têm que estar preparados para lidar com o ônus e o bônus da legislatura”, esclarece o legislador.

Entrelinhas
Quem mesmo deve ser poupado?
Justificar a ausência dos representantes da Casa Legislativo, ou mesmo o presidente da Câmara, para poupar os representantes políticos é demais não?!
Vamos retomar a lição básica da política: os representantes, sejam do Executivo, sejam do Legislativo, têm a obrigação de cuidar, com maestria, do dinheiro público e dos assuntos relevantes da população, afinal esses representantes são funcionários do povo, lembram?
Partindo desse pressuposto óbvio, vamos retomar aos nossos representantes que as únicas pessoas que devem ser poupadas são os moradores da cidade, ok?!
Nunca se esqueçam disso...

4 comentários:

  1. Concordo com isso:

    "Vamos retomar a lição básica da política: os representantes, sejam do Executivo, sejam do Legislativo, têm a obrigação de cuidar, com maestria, do dinheiro público e dos assuntos relevantes da população, afinal esses representantes são funcionários do povo, lembram?"

    Espero mesmo que os atuais representantes sigam este conselho, JÁ QUE OS QUE ESTAVAM NO PODER ATÉ O ANO PASSADO, se esqueceram disto!! Lembram?

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  2. A respeito da postagem anterior, de Anônimo, eu diria que os atuais representatnes só irão lembrar que devem cuidar com maestria do dinheiro público se houver intensa mobilização popular. Esta ou a gestão anterior são compostas por indivíduos que, isoladamente, já deram exemplos de maestria e de malversação do dinheiro público, seja por omissão, por má intenção, não importa, não estamos em tempos de acreditar que podemos apenas 'delegar' responsabilidades de gestão do dinhiero do contribuinte e lavar as mãos até as próximas eleições. Apenas com um trabalho eficiente de mobilização popular poderemos dormir em paz e ter controle efetivo das finanças e decisões tomadas pelos funcionários do povo. É muito importante lembrar que as eleições municipais passadas serviram para estampar a falta de projetos políticos em disputa. Apenas assistiu-se uma corrida pela desqualificação pessoal de candidatos e que, pelo que ouvimos dizer, agora se aproximam sob a alegação de que "campanha é campanha', como se tudo nao passasse de um show pirotécnico de marketing. Autores consagrados já deram nome a esse tipo de postura que beira ao cinismo: oportunismo ou esquerdismo infantil.
    É fundamental que a campanha acabe logo e que não se procure ganhar vantagens acusando administrações passadas. Cabe ao atual governo assumir seu papel pedagógico, governar também para a oposição e demonstrar para a população a diferença central entre os problemas que são de caráter 'estrutural' e aqueles que nasceram como marca de cada gestor em particular, e que, admitamos, são so mais faceis de serem corrigidos. Basta ter postura de estadista. É preciso amadurecer politicamente. Capivari não pode mais passar pelo ridículo que tem passado quando ouvimos debates sobre seu destino. Programas. Precisamos de programas. Quem tiver PROGRAMA, sem dúvida nenhuma, fará a diferença no próximo pleito. E PROGRAMA se constrói coletivamente. Não em reunioes clandestinas, regadas a bom vinho ou a a cachaça. O coletivo se constrói no dia-a-dia, formando cidadania. Ainda que o caminho aqui criticado possa levar ao poder, não se pode afirmar que o exercício de poder, cego, inconsequente, baseado no improviso, traga melhor qualidade de vida à grande parcela da população.
    Maria Amélia Ferracciú Pagotto

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  3. Concordo com tudo o que disse. O que eu quis dizer é que espero que a atual Administração cumpra seu papel.

    Só quis deixar claro meu descontentamento com a última administração, já que o que leio neste blog parece ser extremamente direcionado à apenas criticar o que os atuais vereadores e prefeito fazem.

    Assim como outros jornais da cidade só elogiam.

    Acho que o que falta para Capivari é um jornal INDEPENDENTE, mas REALMENTE INDEPENDENTE. Um meio de comunicação sem ligações políticas, sem "puxar a sardinha".

    Por essas e outras, acho que este A Gazeta já está começando errado.

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  4. Em primeiro,lugar defendo o direito que todos têm de se expressar e de fazer críticas construtivas. Inclusive o seu, meu caro "anônimo". Tanto é que seu comentário está postado aqui. Como possuo senso democrático e defendo a sua liberdade de expressão, também defendo que as opiniões devem ser assinadas. Mas não te culpo, nem recrimino por escrever das "sombras", pois bem sei que em nossa cidade são muitos os ditos "poderosos", que gostam de perseguir aqueles que discordam de seus pensamentos. Tenha certeza, não sou assim e sei que com o tempo a população vai superar essas vontades mesquinhas de "meia dúzia".

    Apenas permita-me um esclarecimento: este blog, não é "extremamente direcionado apenas a criticar o que os atuais vereadores e prefeito fazem", como você escreveu. E,pode ter a certeza de que não "puxamos a sardinha" para o lado de ninguém e nem temos ligações políticas com quem quer que seja, deste ou de governos passados. Somos profissionais e como tal apresentamos as informações. E também comentamos quando achamos pertinente, pois somos jornalistas e cidadãos; liberdade de expressão, ok?! Agora, é notório que os atuais representantes da população são os eleitos que ocupam hoje a Câmara Municipal e a Prefeitura. Sendo assim, são eles de quem devemos cobrar as medidas necessárias para as soluções dos problemas atuais. Agora, é importante salientar que quem comete os erros são os agentes apresentados nas matérias e não o jornal. Nós apenas noticiamos e comentamos quando há conveniência, conforme já expliquei. É fato também, que denúncias da imprensa podem colaborar para resolução de problemas. Posso citar como exemplo, o lixão que denunciamos e foi fechado depois da publicação aqui neste blog.
    Temos no meio jornalístico o entendimento de que cuidar das cidades, do estado e do país é obrigação dos governantes. Ou seja, eles não nos fazem favor algum quando constróem hospitais, escolas, etc... apenas cumprem com sua obrigação.

    O que passou, se foi. Se houve alguma irregularidade no passado, que ela seja investigada pelas autoridades competentes e que os culpados sejam punidos conforme a legislação vigente. E para colaborar com essas investigações, a cidade pode contar com A GAZETA, que desde já presta um serviço sério mas sempre voltado aos interesses da população.
    Talvez o sr. ou sra. não tenha lido a matéria sobre o lixão clandestino que há 11 anos operava na cidade. Lá estão divididas as responsabilidades a todos a quem elas cabem. Também não deve ter lido os comentários sobre a marginal Chiquinho Quadros, apenas para citar dois exemplos. Fica então o meu convite para que o sr. ou a sra. amplie a sua visão.
    E mais, deixo aqui um convite,para que nos ajude a fazer um jornalismo cada vez melhor e com cada vez mais qualidade. Um trabalho social sério do jeito que a nossa cidade merece. Colabore com a gente, dê sugestões e ofereça críticas construtivas. E pode confiar: com a gente o sr. ou a sra. pode conversar de peito aberto sem se esconder, pois nós respeitamos as opiniões sérias. E não fazemos como os "coroneis" que perseguem os que discordam deles. Pode confiar. Contamos com você.

    Um grande abraço,

    Lincoln Franco

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